Quando Bozena voltou à sala de estar, não veio apenas com Tina, mas trouxe também seu pai e o general. Para a surpresa de Anna, os dois homens entraram rindo juntos.Ela os encarou abismada, tentando ignorar as batidas rápidas do próprio coração.O que estava acontecendo ali? Seu pai e Keenan se divertindo juntos. Aquilo só podia ser um sonho.— Essa piada foi ótima, garoto! Não soltava uma gargalhada dessas há anos — comentou Edward, olhando para a filha. — Oi, filhota, como está esse pé?— Ótimo — respondeu, movimentando-o bem devagar.— Annabeth — Keenan aproximou-se e a cumprimentou com um beijo na mão. — Me daria a honra de dar uma volta comigo pelo jardim? Claro, se o senhor Riley concordar.— Claro, Keenan pode levá-la. E já combinamos que pode me chamar de Edward.Anna suspirou ao sentir o toque das mãos dele. Um calor familiar espalhou-se pelo seu corpo com o contato da pele dele.— Tina, vá com eles e leve Samantha junto — pediu Bozena.Anna quase fez uma careta para a mãe,
— Sabe que precisamos parar com isso, né? — Gweneth disse entre suspiros, enquanto ele deslizava os lábios pela pele quente do pescoço dela. — É sério, Urick.Ele riu baixo.— Hmm… por quê? Você gosta de fazer as coisas escondido tanto quanto eu — sussurrou com uma voz provocativa —, isso só torna tudo mais interessante. — Ele a pegou pela cintura com facilidade e a colocou sobre a pia de madeira da cozinha. — Nosso garoto não vai voltar agora. Temos um tempinho... ainda não compensamos todo o tempo perdido.Apolo passou a língua pelo pescoço dela, sentindo a veia jugular pulsar sob sua língua. Com cuidado, puxou-a pela cintura até a beira da pia, levantando o vestido dela e esfregando sua excitação no local úmido que clamava por sua atenção.— Você não muda, continua o mesmo safado — Gweneth sorriu e gemeu baixo —, igualzinho ao seu filho.— E você adora que eu seja assim, não é? — Ele provocou mais, a voz rouca no ouvido dela, enquanto libertava sua ereção e deslizava a ponta do mem
Keenan voltou à sua ideia, como se estivesse flutuando. Annabeth causava esse efeito estranho nele, algo que nenhuma outra mulher havia feito antes. Era muito óbvio que ele estava completamente apaixonado, e admitia isso para si mesmo. Não adiantava negar, muito menos dizer que tudo era só desejo.Claro que havia desejo, e muito, mas era algo muito mais profundo do que isso. Queria dar carinho e atenção a ela. Era bom estar com ela, mesmo sem estarem nus. E esse sentimento era único, algo que ele nunca havia experimentado com outra mulher, exceto com Anna.Suspeitava que sempre fora apaixonado por ela, mas não entendia seus sentimentos. Por isso ficava tão irritado, porque ela não voltava. Ele já a queria para si, mesmo sem ter plena consciência disso na época.Passou pela segurança do túnel e olhou para Apito e Luca, que estavam vigiando.— Que sorriso é esse? — Luca perguntou.— Sorriso? Não tem sorriso nenhum. — Keenan disse, voltando a ficar sério.— Sei, agora que está noivo da r
Os seus gemidos saíam descontrolados. Ela balançava o corpo, tentando rebolar enquanto a língua quente dele a dominava por completo. Parecia que o homem estava em todos os lugares ao mesmo tempo, e o prazer era indescritível.Quando estava quase lá, ouviu o riso rouco e provocador dele, que, de repente, parou. Frustrada e desesperada, Annabeth encarou o justiceiro. O capuz ainda cobria a maior parte do rosto, mas o sorriso malicioso que ele exibia era visível e carregado de intenções.— Por que você parou? — perguntou irritada, ofegante.— Para ele poder continuar — respondeu com a voz rouca, olhando para os lados.Num piscar de olhos, o rei dos ladrões desapareceu, e quem surgiu em seu lugar foi Keenan. Pela bênção de Zeus, ele estava sem camisa, usando apenas uma calça. Annabeth não pôde deixar de notar a potência do volume entre as pernas dele. Automaticamente, lambeu os lábios.Os cabelos escuros estavam presos em um rabo de cavalo, mas alguns fios haviam escapado do elástico. Seu
Na manhã seguinteAntes que Tina viesse acordá-la para o banho, Annabeth já estava de pé. Assim que a amiga entrou no quarto, ela a puxou para sentar-se na cama. Tina, loira e cheia de energia, riu.— Uau! Estamos dispostas hoje! Geralmente você enrola um século para levantar. — Tina sorriu de forma provocativa. — Isso tudo é porque você ouviu a voz do seu general?— Keenan já está aqui? — O coração de Anna disparou como um louco.— Sim, ele chegou comigo, e seu pai o convidou para o café da manhã. Ele trouxe um presente para o seu pai.Que safado! pensou Annabeth.Ela riu e cobriu o rosto com as mãos.— Agora terei que aguentar esses dois como melhores amigos. Prefiro os tempos em que se odiavam.— Ah, não é tão ruim assim, é? — Tina deu risada.— Não. Eu sempre quis isso — admitiu ela, rindo. — Mas, enfim, não é sobre isso. Quero que me ajude com uma coisa. — Annabeth abaixou a voz.— Pode dizer, desde que não seja para fugir com o rei dos ladrões, Anna. — Tina arqueou uma sobrancel
O cheiro de sexo e suor impregnava o ar. Mulheres nuas desfilavam diante de seus olhos. Duas delas se aproximaram, oferecendo os seios sem pudor. Sem hesitar, ele agarrou ambas, chupando os bicos com voracidade, enquanto uma terceira se ocupava com habilidade de seu membro, lambendo e sugando com experiência.O quarto ecoava com gemidos, um coro de prazer ensurdecedor, pago para parecer genuíno. Se aquelas mulheres falhassem em satisfazê-lo, ele não hesitaria em puni-las com sua espada.Alguns minutos depois, ele gozou com abundância na boca da prostituta, um sorriso satisfeito em seu rosto. Mas o momento de êxtase foi abruptamente interrompido por uma batida forte na porta. Irritado, ele empurrou as três mulheres de sua cama, ignorando suas reclamações, e foi atender.Do outro lado estava seu criado.— Desculpe, majestade, mas vossa alteza me ordenou que o chamasse assim que ele chegasse.— Certo, fez bem, senhor Godfrey.— Tudo para satisfazê-lo, meu rei. — O criado curvou-se antes
Keenan não pretendia ficar para o café da manhã, mas, a pedido do xerife, acabou cedendo. Para sua surpresa, aquela manhã acabou se tornando uma das mais divertidas de sua vida. Anna, sentada bem à sua frente, fazia questão de exibir o decote generoso, o tecido do vestido quase conspirando com ela. A visão era hipnotizante, e ele se pegou sorrindo internamente com a ousadia dela.Mas sempre que Anna fazia movimentos mais provocantes, Bozena lançava-lhe um olhar de censura, e o xerife rapidamente mudava o assunto da conversa, obrigando-a a recuar, constrangida. Era um jogo silencioso, mas Keenan entendeu as intenções por trás disso: Aninha estava tentando seduzi-lo.Ele ergueu uma sobrancelha, um sorriso malicioso surgindo em seus lábios. Se ela queria brincar, tudo bem. Mas não seria tão fácil assim. Ele já havia resistido uma vez. Poderia resistir de novo.---Mais tarde, durante o passeioDe braços dados, eles caminhavam pela aldeia, atraindo olhares curiosos. Não era surpresa para
— Certo, podemos ir — disse Edward, a contragosto.Ao chegarem ao castelo, foram levados ao grande salão, onde o rei Esteban os esperava sentado em seu trono. Sua postura relaxada e o sorriso jocoso nos lábios indicavam que ele estava de bom humor. Keenan, no entanto, não deixou de notar o olhar cúmplice trocado entre o rei e o duque. Aquilo não passou despercebido.— Ed! Que cara é essa, meu velho? — perguntou o monarca, rindo. — Tenha ânimo, afinal, ainda está vivo, não está?Edward manteve a expressão fechada.— Eu não sou mais o xerife?— Não — respondeu o rei com frieza, embora seu sorriso não desaparecesse. — Seus atos ultimamente não têm me impressionado. Cheguei a pensar que talvez você não estivesse tão empenhado em capturar o famoso rei dos ladrões.— Majestade, eu jamais faria tal coisa! — protestou Edward, a voz carregada de indignação.— Ah, se acalme, Edward — replicou Esteban, fazendo um gesto desdenhoso. — Eu sei que não apoia o homem. Afinal, sabemos o que aconteceria