187. MEU OUTRO EU

SIGRID

—O que é isso? Ah, não pode ser —bufei ao olhar o que tinha pego no meu apuro.

Queria me dar tapas na cabeça.

Eram planos para construir um artefato mágico que permitia entrar nos sonhos de alguém e deixar mensagens, ordens ou até mesmo provocar seus piores pesadelos.

—O que faço com isso agora? Entro no sonho do Dave e o incomodo um pouco? —murmurei, pensativa, mas logo descartei a ideia, irritada.

Tanto esforço para nada. Ele me deixava ler todos os seus livros, menos aquele, e a curiosidade estava me corroendo.

O que tanto havia de proibido nesses escritos?

Caminhei até o poço escondido no meio da floresta, sempre envolto por uma névoa escura. Quase ninguém ousava entrar ali, pois ficava nos limites do palácio.

Alguns anos atrás, criei ali um feitiço que me permitia me transportar diretamente para as terras do meu pai.

Vi alguns lírios negros, que minha mãe adorava, e comecei a colhê-los para ela.

Com certeza, ela estava tomando chá da tarde com minha avó.

Sorri, caminhando
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