195. SILAS

SIGRID

Ele estava com a manta sobre os ombros e me olhou por um segundo antes de abaixar a cabeça e sair do caminho.

— Bem, vejo que pelo menos está de pé — passei por ele, verificando se tudo estava em ordem.

— Vista essas roupas e os sapatos que comprei. Acho que servirão, mas podemos buscar mais depois.

Joguei sobre a cama uma bolsa de couro com as coisas do mercado enquanto me sentava na cadeirinha ao lado da pequena mesa redonda.

Pensei que ele se esconderia atrás do biombo de madeira, mas ele apenas abriu a manta e ficou completamente nu no meio do cômodo.

Desviei o olhar imediatamente.

Dava para perceber que ele não tinha dificuldade em ficar nu, provavelmente metade da vida dele foi passada assim.

Ouvi o atrito das roupas. Ele não disse nada, e eu também fiquei em silêncio, entediada.

— Como você se chama? Eu sou Electra de la Croix — me apresentei, finalmente.

— Não tenho nome… minha senhora — respondeu, enquanto eu o observava por um instante. Ele lutava com os botões da cam
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