SIGRID“Que diabos está acontecendo com o corpo da Electra?!”No meio da noite, a temperatura começou a subir, queimando toda a minha pele.Sentia como se um vulcão estivesse entrando em erupção no meu ventre.Meus mamilos estavam sensíveis, e minha vulva se contraía, expulsando líquidos sem parar; eu estava excitada, parecia o cio de uma loba! Mas este nem era o meu corpo de verdade!O que estava acontecendo?"Maldit4 pervertida!", gritei internamente ao vasculhar a confusão das memórias dela e perceber que feitiço era aquele que Electra tinha lançado em si mesma.Era algo inventado para aumentar a libido e a fertilidade, basicamente para transar como uma cadela por dias com seus escravos e aumentar as chances de engravidar.Tentei neutralizar o desejo que percorria minhas veias, mas era avassalador.Precisava me aliviar pelo menos uma vez ou sentia que morreria de dor e cãibras na vagina, que clamava desesperadamente por ser penetrada e preenchida pela essência de um homem.Comecei
SIGRIDEnquanto eu fechava as calças, Silas voltou, e agradeci por ele me dar meu espaço.— Tudo tranquilo lá fora? Não teve problemas? — perguntei, sentando-me à mesa.— Não, minha senhora. A maioria dos hóspedes já foi embora ou ainda dorme — respondeu, já indo esvaziar a água da banheira.— Deixe isso para o estalajadeiro. Venha tomar café; pensei em ficar mais tempo, mas não posso. Hoje precisamos voltar — disse, sem entrar em detalhes.Eu estava frustrada; gastei dinheiro em algo que não me interessava e nem consegui ver o tio-avô.Mas não podia ficar com essa situação incomum no corpo de Electra.— O que está esperando? — espalhava geleia na fatia de pão quando virei a cabeça e o vi parado ao meu lado.— Eu... estou esperando terminar para comer as sobras — respondeu, como se fosse óbvio, mas seus olhos se desviavam para a comida, e eu podia ver sua fome voraz.Quase suspirei irritada.A verdade é que seguir todas essas regras desumanas era exaustivo.— Pode comer. Não precisa e
SIGRIDComo se eu não soubesse que já haviam avisado desde o momento em que entrei pelos portões da muralha.— Apenas desejo servi-la com o melhor, sua senhoria; eu teria preparado seu banho de rosas e o jantar que lhe agrada —ele abaixou um pouco a cabeça, mas seus olhos perspicazes não conseguiam deixar de desviar para o acompanhante atrás de mim.— É um novo escravo? —perguntou finalmente enquanto eu tirava as luvas.— Sim, quero que ele receba comida, um quarto confortável e, já que estava tão preocupado, ordene que minhas coisas sejam preparadas —ordenei, entregando-lhe as luvas de couro.— Imediatamente, senhorita Electra —ele fez uma reverência, e vi seu rosto mudar para uma expressão arrogante enquanto se dirigia a Silas.— Você! Venha comigo para o alojamento dos escravos! —gritou para ele.Eu daria ordens para melhorar a vida dos escravos de Electra, mas não podia libertá-los ainda, ou levantaria suspeitas. Pelo menos, eles se livrariam do assédio dessa víbora.Silas estaria
SIGRID—Sim, mas não... não era necessário ficar completamente nu —tentei recuperar a confiança que não sentia.—Tenho feridas por todo o corpo, minha senhora —respondeu com naturalidade.Levantei meu olhar para fixar no dele.Como sempre, aquele olho dourado não parava de observar cada um dos meus movimentos; para alguns, podia parecer assustador.Na verdade, para mim, parecia mais um filhote abandonado.—Certo, mas se você se sentir desconfortável, pode cobrir suas... suas partes —caminhei em sua direção, olhando para seu peito, para o corpo marcado.Comecei a me concentrar em todas as cicatrizes de chicotes e formas estranhas gravadas na sua pele, que imagino serem de instrumentos de tortura.Suspirei, parada em frente a Silas. Como eu podia sequer pensar em olhá-lo de forma lasciva, imaginando tudo o que ele sofreu?Essa Electra era uma porca.—Certo, fique aí. Vou pintar algumas runas de cura para tratá-lo —expliquei, me inclinando ao chão.Fiz um pequeno corte no meu dedo indica
SIGRIDFui levantada repentinamente, e me agarrei ao seu pescoço, meus pés suspensos no ar.Ele caminhava até a cama, onde me depositou com suavidade.—Obrigada, você está bem? —por um segundo, perdi completamente o foco da minha atuação e fui apenas eu mesma, pelo menos uma vez.—Sim, minha senhora, graças à sua cura, estou muito melhor. Está doendo? —seu rosto estava perto do meu, minha pele febril voltava a queimar, o desejo remexendo no meu ventre e nublando meus sentidos.—Estou bem, Silas, foi só algo estranho, depois quero fazer algumas perguntas —respondi com a língua um pouco travada, as pálpebras pareciam pesar toneladas.Estava deitada na cama, mas toda pegajosa; meu desconforto era evidente.Ele se afastou, e ouvi seus passos. Talvez estivesse indo embora, não sei, só conseguia pensar em dormir e ter muitos orgasmos...Fechei os olhos sem poder evitar, a energia de Electra estava esgotada, ferida, precisava descansar para se recompor.Maldita bruxa, se fazendo de forte, ma
SILASMeus dedos se afundaram na fenda molhada por cima do tecido macio de sua calcinha.Estimulei sua vulva para cima e para baixo, pressionando mais naquele ponto sensível que deveria enlouquecê-la.Ela estava encharcada, desejosa.—Sshh, aahhh —arqueou as costas, submersa em seus desejos, os punhos fechados agarrando o lençol, enquanto meu corpo inteiro praticamente cobria o dela sobre a cama.Minha mão afastou o tecido, e eu mergulhei no pecado entre suas pernas.Suave e molhada, escorregadia, trêmula, deliciosa...Brinquei um pouco com sua intimidade; meus beijos subiam por seu pescoço, onde seus gemidos vibravam.Acariciava seu clitóris, puxando-o levemente e passando a ponta dos dedos para movê-lo para cima e para baixo; ele endurecia e pulsava sob meu toque vigoroso.—Mais... —senti sua mão agarrando meu cabelo. Fechei os olhos, desfrutando de suas carícias.Eu também queria que ela me tocasse, que me desejasse, que seus lábios se fundissem na minha pele, no meu pau... na minh
SIGRIDQue diabos estava acontecendo?Eu estava dormindo, não morta!Apesar do cansaço desse corpo, podia sentir tudo: cada carícia, seus lábios frios beijando minha pele febril, seu corpo vibrando colado ao meu.O que Silas estava fazendo comigo?!Deusa, eu luto para acordar, mas não consigo... ou melhor, não quero.Seus dedos... oh, céus, que prazer!Quero gritar para que ele chupe meus seios com mais força, que os aperte ainda mais.Ele está me levando à loucura.Ouço sua respiração ofegante, sua boca perto da minha, mas por que ele não me beija?A que será que seus beijos têm gosto?Esse feitiço é devastador, está nublando minha mente com uma crua luxúria e parece que também está afetando Silas.Essa é a única explicação para ele me tocar dessa forma quando está claro que ele odeia contato sexual.Não, não, não pare, mais rápido, Silas, assim... mmmm... bem aí.Minha magia escapa do meu corpo, clamando pela dele, escuridão com escuridão, prazer com prazer.Me fragmento em milhares
SIGRID—Electra! —ouvi o irritante grito de Drusilla às minhas costas assim que entrei nos domínios da bruxa-mor.Com expressão de desgosto, me virei para enfrentá-la.Ela usava um lindo vestido bordô, o cabelo preso em uma longa trança que balançava em suas costas.—Achei que estava atrasada e que Morgana iria me repreender, mas se a favorita dela ainda está aqui, então estou salva —resmungou, enquanto um homem atrás dela secava sua testa com um lenço branco bordado.Era um elemental atraente, jovem, muito jovem, e mesmo sob o traje elegante que usava, pude ver os hematomas em seus pulsos quando levantou a mão para secar o suor dela.Nem sequer era capaz de enxugar seu próprio suor nojento.—Já chega, afaste-se, quero falar com minha irmã —ela o empurrou e caminhou em minha direção, tentando segurar meu braço.Virei-me e a deixei plantada no lugar, com o nojo revirando meu estômago.A verdadeira Electra era fria, e com essas desgraçadas, eu nem precisava fingir.—Como sempre, a rainh