SIGRIDSilas ficou tenso quando me aproximei, sua respiração tornou-se pesada, e eu podia ouvir o batimento acelerado de seu coração contra meu peito.Ele permaneceu rígido entre meus braços, enquanto minhas mãos o abraçavam pelas costas e meu rosto se afundava em seu pescoço.Seu cabelo fazia cócegas no meu nariz, e aquele aroma delicioso de cítricos que emanava de seu corpo me lembrava uma laranjeira carregada de frutos maduros.Por alguma razão, senti um desejo insano de comer laranjas suculentas.— Só alguns segundos, estamos apenas fingindo, Silas — sussurrei, ligeiramente preocupada.— Mmm, mais... me beije mais... — meus gemidos vergonhosos ecoaram no silêncio da rua.Deusa, agradeci pela escuridão, porque eu mesma me sentia envergonhada.— Mmm, toque-me mais... aí, mais rápido... — gemi contra seu pescoço.Achei que a qualquer momento Silas me empurraria para longe, talvez até para me sufocar, mas ele apenas ficou parado, tranquilo, rígido, suportando meu abraço e meus gritos
SILAS"Eu não posso morrer, não posso morrer, não posso... morrer! NÃO POSSO MORRER!!"Gritava como um louco, lutando com a raiva transbordando em minhas veias, rugindo dentro da minha prisão como o condenado à morte que eu era.Através deste olho corrompido, eu podia ver tudo o que acontecia fora daquele monstro que eles chamavam de "árvore".As árvores dão vida, mas aquilo era apenas outra abominação criada por esses malditos seres, uma morte lenta e dolorosa, como se nossas vidas de escravidão já não fossem um calvário suficiente."Sinto muito, bebê", ouvi uma voz suave quando já havia desistido.Abri meu olho maldito e a vi, uma mulher linda carregando um bebê, seu olhar cheio de fragilidade e compaixão, seus murmúrios suaves, seu poder de cura alcançando meu interior fragmentado.Era uma feiticeira. Eu a conheci certa vez, naquela mansão que tem sido minha prisão desde que eu era praticamente uma criança.Não lembro seu nome, mas eu quero viver, tenho que viver de qualquer maneir
SIGRID“Que diabos está acontecendo com o corpo da Electra?!”No meio da noite, a temperatura começou a subir, queimando toda a minha pele.Sentia como se um vulcão estivesse entrando em erupção no meu ventre.Meus mamilos estavam sensíveis, e minha vulva se contraía, expulsando líquidos sem parar; eu estava excitada, parecia o cio de uma loba! Mas este nem era o meu corpo de verdade!O que estava acontecendo?"Maldit4 pervertida!", gritei internamente ao vasculhar a confusão das memórias dela e perceber que feitiço era aquele que Electra tinha lançado em si mesma.Era algo inventado para aumentar a libido e a fertilidade, basicamente para transar como uma cadela por dias com seus escravos e aumentar as chances de engravidar.Tentei neutralizar o desejo que percorria minhas veias, mas era avassalador.Precisava me aliviar pelo menos uma vez ou sentia que morreria de dor e cãibras na vagina, que clamava desesperadamente por ser penetrada e preenchida pela essência de um homem.Comecei
SIGRIDEnquanto eu fechava as calças, Silas voltou, e agradeci por ele me dar meu espaço.— Tudo tranquilo lá fora? Não teve problemas? — perguntei, sentando-me à mesa.— Não, minha senhora. A maioria dos hóspedes já foi embora ou ainda dorme — respondeu, já indo esvaziar a água da banheira.— Deixe isso para o estalajadeiro. Venha tomar café; pensei em ficar mais tempo, mas não posso. Hoje precisamos voltar — disse, sem entrar em detalhes.Eu estava frustrada; gastei dinheiro em algo que não me interessava e nem consegui ver o tio-avô.Mas não podia ficar com essa situação incomum no corpo de Electra.— O que está esperando? — espalhava geleia na fatia de pão quando virei a cabeça e o vi parado ao meu lado.— Eu... estou esperando terminar para comer as sobras — respondeu, como se fosse óbvio, mas seus olhos se desviavam para a comida, e eu podia ver sua fome voraz.Quase suspirei irritada.A verdade é que seguir todas essas regras desumanas era exaustivo.— Pode comer. Não precisa e
SIGRIDComo se eu não soubesse que já haviam avisado desde o momento em que entrei pelos portões da muralha.— Apenas desejo servi-la com o melhor, sua senhoria; eu teria preparado seu banho de rosas e o jantar que lhe agrada —ele abaixou um pouco a cabeça, mas seus olhos perspicazes não conseguiam deixar de desviar para o acompanhante atrás de mim.— É um novo escravo? —perguntou finalmente enquanto eu tirava as luvas.— Sim, quero que ele receba comida, um quarto confortável e, já que estava tão preocupado, ordene que minhas coisas sejam preparadas —ordenei, entregando-lhe as luvas de couro.— Imediatamente, senhorita Electra —ele fez uma reverência, e vi seu rosto mudar para uma expressão arrogante enquanto se dirigia a Silas.— Você! Venha comigo para o alojamento dos escravos! —gritou para ele.Eu daria ordens para melhorar a vida dos escravos de Electra, mas não podia libertá-los ainda, ou levantaria suspeitas. Pelo menos, eles se livrariam do assédio dessa víbora.Silas estaria
SIGRID—Sim, mas não... não era necessário ficar completamente nu —tentei recuperar a confiança que não sentia.—Tenho feridas por todo o corpo, minha senhora —respondeu com naturalidade.Levantei meu olhar para fixar no dele.Como sempre, aquele olho dourado não parava de observar cada um dos meus movimentos; para alguns, podia parecer assustador.Na verdade, para mim, parecia mais um filhote abandonado.—Certo, mas se você se sentir desconfortável, pode cobrir suas... suas partes —caminhei em sua direção, olhando para seu peito, para o corpo marcado.Comecei a me concentrar em todas as cicatrizes de chicotes e formas estranhas gravadas na sua pele, que imagino serem de instrumentos de tortura.Suspirei, parada em frente a Silas. Como eu podia sequer pensar em olhá-lo de forma lasciva, imaginando tudo o que ele sofreu?Essa Electra era uma porca.—Certo, fique aí. Vou pintar algumas runas de cura para tratá-lo —expliquei, me inclinando ao chão.Fiz um pequeno corte no meu dedo indica
SIGRIDFui levantada repentinamente, e me agarrei ao seu pescoço, meus pés suspensos no ar.Ele caminhava até a cama, onde me depositou com suavidade.—Obrigada, você está bem? —por um segundo, perdi completamente o foco da minha atuação e fui apenas eu mesma, pelo menos uma vez.—Sim, minha senhora, graças à sua cura, estou muito melhor. Está doendo? —seu rosto estava perto do meu, minha pele febril voltava a queimar, o desejo remexendo no meu ventre e nublando meus sentidos.—Estou bem, Silas, foi só algo estranho, depois quero fazer algumas perguntas —respondi com a língua um pouco travada, as pálpebras pareciam pesar toneladas.Estava deitada na cama, mas toda pegajosa; meu desconforto era evidente.Ele se afastou, e ouvi seus passos. Talvez estivesse indo embora, não sei, só conseguia pensar em dormir e ter muitos orgasmos...Fechei os olhos sem poder evitar, a energia de Electra estava esgotada, ferida, precisava descansar para se recompor.Maldita bruxa, se fazendo de forte, ma
SILASMeus dedos se afundaram na fenda molhada por cima do tecido macio de sua calcinha.Estimulei sua vulva para cima e para baixo, pressionando mais naquele ponto sensível que deveria enlouquecê-la.Ela estava encharcada, desejosa.—Sshh, aahhh —arqueou as costas, submersa em seus desejos, os punhos fechados agarrando o lençol, enquanto meu corpo inteiro praticamente cobria o dela sobre a cama.Minha mão afastou o tecido, e eu mergulhei no pecado entre suas pernas.Suave e molhada, escorregadia, trêmula, deliciosa...Brinquei um pouco com sua intimidade; meus beijos subiam por seu pescoço, onde seus gemidos vibravam.Acariciava seu clitóris, puxando-o levemente e passando a ponta dos dedos para movê-lo para cima e para baixo; ele endurecia e pulsava sob meu toque vigoroso.—Mais... —senti sua mão agarrando meu cabelo. Fechei os olhos, desfrutando de suas carícias.Eu também queria que ela me tocasse, que me desejasse, que seus lábios se fundissem na minha pele, no meu pau... na minh