196. LEILÕES CLANDESTINOS

SIGRID

Cheguei à cidade de Valles, mas na verdade, nem sabia exatamente em que parte do reino estava.

Com o passar do tempo, as coisas haviam mudado demais, e eu só conseguia me guiar pelas memórias de Electra.

— Onde fica a casa de leilões? — perguntei aos guardas na entrada da cidade, e eles me deram instruções.

Segui pelas ruas, desviando de algumas carruagens e do vai e vem das pessoas, até que trotamos até uma enorme mansão afastada do barulho.

— Senhora, desculpe, mas isto é uma propriedade privada — dois guardas protegiam os altos portões da entrada.

— Sou uma convidada para o evento de hoje — respondi, estendendo o convite, que eles examinaram.

— E ele?

— É meu escravo, algum problema? — arqueei uma sobrancelha.

O cavalo estava inquieto, cansado da viagem, e eu já começava a perder a paciência.

— Não, não, pode entrar, Sra. de la Croix. Um criado vai guiá-la — indicaram, e finalmente os altos portões cobertos por trepadeiras se abriram para revelar um belo jardim.

— Por aqui,
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