192. MARCAS DA ESCRAVIDÃO

SIGRID

A noite avançava, e eu precisava agir rápido.

Não era o mesmo levar um bebê transformada em névoa do que carregar um homem tão pesado. Eu precisava movê-lo para algum lugar mais próximo.

—Consegue caminhar? Ei —inclinei-me ao seu lado, com a guarda alta, pensando que ele poderia me atacar de surpresa.

Mas, ao tocar seu ombro com força, seu corpo caiu inerte para trás. Ele havia desmaiado.

Pelos céus.

Eu bufava de cansaço, mas qualquer pensamento desapareceu ao ver seu rosto descoberto agora que o cabelo sujo havia caído para o lado.

Cerrei os punhos enquanto a raiva percorria meu corpo. Seu rosto estava destruído.

Coberto de feridas horríveis e profundas, cicatrizes, e o pior de tudo: ao redor de seu olho direito, uma enorme marca negra, como uma queimadura, que se estendia pela bochecha e pela testa.

Que tipo de feitiço amaldiçoado estavam experimentando neste infeliz?

Cobri-o como pude com a capa e conjurei um feitiço de força. Isso consumiria muita magia, mas não havia outra
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