188. ELECTRA DE LA CROIX

SIGRID

O grito ficou preso na minha garganta, meus olhos quase saindo das órbitas e minhas mãos tremendo.

Levantei aquela pobre criatura prestes a morrer.

Toda sua pele pálida estava coberta de marcas negras horríveis, como padrões de maldições que até cobriam o rosto.

Ele não chorava. Eu sentia seu pequeno coração fraco prestes a parar.

Ele abriu os olhinhos, um de cada cor, e olhou para o rosto da cadela que o estava afogando no poço.

—Minha senhora, aconteceu algo? —Estremeci ao ouvir uma voz atrás de mim. Eu não estava sozinha.

Deusa, eu precisava disfarçar, me colocar no papel dessa desgraçada, porque, se me descobrissem, eu estaria morta.

—Não aconteceu nada, Grimm. Terminarei rápido com isso. Vá preparar a carruagem.

—Já está pronta.

—Então vá de novo, ou está surdo? —gritei com todo o desprezo que consegui reunir, esperando que o tremor no fundo dessa voz, tão estranha para mim, não fosse percebido.

Assim que ouvi seus passos se afastando, virei-me em meio a essa floresta estr
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