A VIDA QUE ELA VIVEU FOI APENAS UM SONHO QUE CHEGOU AO FIM.

Ainda na madrugada, foi acordada com brutalidade por seu então esposo e partiram para a Cidade Murada. O homem ao lado de Sarati agia com indiferença, como se não tivesse maculado e torturado sua recém-esposa, horas antes. Por medo, ela resolveu esquecer, por ora, a dor, ofuscada pela imagem dos muros da cidade. Esta era enorme, toda em pedra, contudo, tão logo entraram em seus portões, Sarati perdeu o encanto, visto que a beleza era só exterior. A energia interior pareceu-lhe pesada, circulavam pelas ruas, pessoas com olhar vítreo, trôpegas, que bebiam e inalavam uma fumaça peculiar sem resquícios de pudor. Ao virarem à direita, na primeira rua após o portão principal, Sarati espantou-se com uma construção gigantesca, erguida em mármore preto, com uma torre pontiaguda que se estendia por metros e metros, rumo ao céu. No topo da torre, imperava uma força sombria, que se assemelhava a uma nuvem espessa de tempestade, prestes a cair.

— Assustada, minha esposa? Este é Adalicá, o lugar on
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