Ficou tão quente com a presença daquele espécime de homem. Agora que falava com Alicia, não se afastava daquele sentimento um tanto lascivo, causando um monte de coisas nela. Dios Deus! Ardor e mais ardor, é o que ela sentia.
- Sim, é verdade que vamos ficar juntas, mas não quero ser... Eu não quero causar aborrecimento. Eu só vou tentar vir dormir, Eu não quero incomodar ou ser um terço ruim em sua família-ele se atreveu a dizer honestamente. Um de seus maiores medos era esse, sobrar ou estar metida em uma família e não se sentir parte dela. Porque a realidade é que não era nem seria, não importa o carinho que esta lhe tinha.A única coisa que o preocupava era como sua filha poderia levar as coisas. Sabia que nunca Alicia ia permitir que seu pai estivesse com sua amiga, ia ser um escândalo para ela e um golpe muito duro. Mas pensar dessa forma era precipitar-se a um fato que nem sequer tinha acontecido, embora ele se agarrasse àquela festa em que viu a moça pela última vez com aquele lindo vestido que a fazia parecer mais velha e muito mais madura do que era na realidade. Com todo aquele cabelo caindo sobre seus ombros, o decote precioso em seu peito e seus olhos fixos nele, naquela noite Ele também não pôde tirar os olhos de cima dela e ela menos, mas nenhum se disse nada, exceto o cruzamento de palavras que se limitavam a uma saudação inicial.Não era segredo para ele que ela estava interessada nele e, embora ele nunca tivesse dito a ela, ele podia perceber isso em seus olhos. Isso, além de sua timidez absoluta, o convenceu a ter a chance de estar com ela, como ele queria todo esse tempo. Algo lhe dizia que poderiam conciliar bem, embora ao assumir o risco deixasse clara a situação. Não queria um compromisso, não com o panorama indecifrável que havia. Eu só sabia que queria beijá-la, tocá-la e senti-la dessa maneira especial.Queria ser o dono do seu corpo.Ele se instalou em um dos quartos que a mãe lhe indicou por instruções do chefe, ou seja, Ashton. Ela já estava sentada na beira da cama experimentando o que seria sua nova colcha, onde passaria as noites seguintes. A verdade é que ele sentiu o ambiente confortável e não deveria surpreendê-lo, tudo lá era luxo. Além disso, a enorme e confortável cama tinha mesinhas embutidas nas laterais, na frente uma enorme tela plana onde você podia assistir seus programas favoritos, somado ao fato de que o quarto tinha lareira e aquecimento.Não podia reclamar, tampouco o faria se as coisas não fossem desse modo, pois o fato de simplesmente ter onde colocar a cabeça e descansar já era uma enorme ajuda. Pôs-se a guardar algumas coisas da mala no armário, não tudo, porque de forma repentina o telefone começou a tocar e deixou o trabalho pela metade. Então voltou a sentar-se na cama e atendeu a chamada, era de Alicia.Toda ela parecia muito surpresa, mesmo quando lhe tinha avisado um pouco através de um texto (aliás, nunca lhe respondeu o mesmo).Suspirou.—... Sabes que podias vir ter connosco, mas fico impressionada com tudo o que te aconteceu. Eu não entendo como é que de repente ela sai com isso e que ela não é sua verdadeira mãe, ela mentiu para você todo esse tempo. Não consigo nem conceber a ideia e não imagino como você deve se sentir agora. Conte sempre com o meu apoio para o que precisar, eu estarei lá. O meu pai também. Já estás em casa?- É isso mesmo, deixei uma mensagem explicando que estava em sua casa e já falei com seu pai. Ela disse que podia ficar aqui o tempo que precisasse, então já posso me sentir um pouco mais tranquila. Por isso, a verdade não tinha para onde ir e me sinto muito mal. Mas eu sei que as coisas vão se consertar, tudo no devido tempo. Neste momento é uma má fase, mas até o mais problemático se acomoda. Tenho fé que tudo vai melhorar e muito obrigado por sempre estar lá para mim, amiga.Já sentia aquele nó na garganta tão doloroso que às vezes não a deixava falar normalmente. Era normal sentir essa pressão, e ele pôde se conter para não começar a chorar. Não queria preocupar a Alicia.- Não tens nada a agradecer. Você sabe que é para isso que as amigas são e eu sempre vou estender a mão para você. Então, se meu pai disse que sim, o que eu sabia que faria porque ele é uma boa pessoa, fico muito feliz. Por um lado, me entristece o que você está passando, mas vejamos a parte positiva, eu pelo menos vejo, e é que você vai estar lá perto de mim. - gritou de repente e a jovem teve que afastar um pouco o telefone ou a deixaria surda.Eu sempre conseguia tirar um sorriso dele, esse dia não era exceção. Sentiu-se muito animada com o que a jovem lhe dizia. Era verdade que eu poderia estar mais perto dela. Por outro lado, sentiu uma picada, porque não só a proximidade seria com ela, mas com o Senhor Greenspan, que não deixava de estar tão bom como naquele dia.Dios Deus! Embora sua amiga não a estivesse vendo, nem pudesse ler sua cabeça, ela tinha vergonha de estar pensando em todas essas coisas. Sabia que não era nada bom sentir-se tão atraída por ele, e teve a sensação de que justamente essa proximidade ia complicar as coisas, não para o bem, mas para o mal. Sua amiga não tinha ideia do que ela pensava sobre seu pai. É que lhe daria um ataque cardíaco se soubesse alguma vez. Pelo menos eu não vou gritar aos quatro ventos e não havia como eu saber, a menos que Alice tivesse algum tipo de poder mágico para poder ler mentes. Só assim saberia desses sentimentos em relação ao Sr. Ashton.De outra forma, não, nem sequer era capaz de admitir. Ele tinha vergonha.Quién e quem não?Ficou tão quente com a presença daquele espécime de homem. Agora que falava com Alicia, não se afastava daquele sentimento um tanto lascivo, causando um monte de coisas nela. Dios Deus! Ardor e mais ardor, é o que ela sentia.- Sim, é verdade que vamos ficar juntas, mas não quero ser... Eu não quero causar aborrecimento. Eu só vou tentar vir dormir, Eu não quero incomodar ou ser um terço ruim em sua família-ele se atreveu a dizer honestamente. Um de seus maiores medos era esse, sobrar ou estar metida em uma família e não se sentir parte dela, porque a realidade é que não era nem seria. Não importa o carinho que ela lhe tinha.Ambos sabiam que deveriam parar, mas nenhum deles tomou a iniciativa de conter a situação. Só complicava as coisas tornando-se cada vez mais intensa, como a profundidade do mar. Embora você não poderia encontrar qualquer comparação suficiente com o que eles estavam fazendo. De repente, eles não podiam mais respirar bem e ela começou a ficar em cima dele, experimentando excessivamente a sensação viril sob suas calças, o que o deixou louco. Mas ele se continha, não queria causar um escândalo.Não importava que não houvesse mais ninguém presente, de qualquer forma aquele não era o lugar adequado para se expressar ou fazer coisas proibidas.Foi um milagre que ele pudesse detê-lo e finalmente ser capaz de dizer não a ele. Mesmo que depois tivesse que tomar um banho frio e se aliviar por si mesmo. No entanto, foi a decisão certa, na época não importava quantas vezes eu desejasse tê-la dessa maneira. Agora que ele podia tocá-la e senti-la, agora que eles estavam prestes a fazê-lo em sua cama
Não podia fazer mais do que concentrar-se na iguaria que se preparara, embora já não tivesse muito apetite. A vontade de comer tinha sido arrancada dele desde o momento em que ele se sentou lá. Eu não conseguia nem dar uma mordida sem perceber o quão nervosa eu estava. Mas ele se esforçou para agir normalmente e pegou o garfo e a faca certos para cortar um pedaço suculento de carne, que ele provou lentamente e, como que por mágica, voltou a sentir apetite. Felizmente, a falta de apetite já havia desaparecido e eu podia comer tranquilamente. Enquanto isso, sua amiga Alicia não parava de gemer e fazer comentários sobre a preparação, chegando a perguntar o que o prato parecia para ela. Hope só conseguiu acenar com a cabeça, pois tinha o olhar profundo do pai de sua amiga preso nela.- Sim, gosto muito, obrigado-respondeu.- É um prazer que seja do teu agrado. Aqui também aceitamos sugestões, nem sempre é comida caseira —interveio ele, olhando para ela, com um sorriso no rosto que parecia
- Desculpe, não quero que isto te faça parecer de outra maneira. Eu não sou essa pessoa... eu nem sei o que aconteceu comigo. Eu simplesmente perdi o controle. Mas eu... eu nunca quis que isso realmente acontecesse. Por favor, desculpe-me. Isso não está certo, não está certo.- Não te preocupes, sabes que a culpa é toda minha. Fui eu que te beijei. A verdade é que você está certo, foi um erro e não se repetirá. Mas não se sinta mal, Eu sou o único culpado.- Não é verdade, eu tenho toda a culpa por isto. Fui eu quem te beijou. Nem tente me fazer sentir menos culpado, porque não vai funcionar. Não acredito que fui capaz disto. Você que me deu onde morar e um teto sobre minha cabeça, além de comida... isso é simplesmente terrível. A Alicia é minha amiga e, por favor, não lhe digas nada disto.- Eu sei, eu sei como você se sente e não se preocupe que eu não vou dizer nada para Alicia. Isso é algo que ficará entre nós. Além disso, somos adultos e não precisa ser comentado com outra pessoa
A culpa não a abandonou, no entanto, aliviou-a tanto que, ao terminar a fita, já sentia suas pálpebras pesadas, o que não achou possível, pois pensou que teria que sofrer dessa insônia irritante. Não era daquelas com esse problema, a não ser que alguma confusão lhe acontecesse, tal como naquele dia. Em um estalar de dedos, ela já havia adormecido. Alicia não, porque estava acomodando um brinco da Universidade, do qual tarde se lembrou, e se sentiu uma péssima aluna. Não se revelou mais que um par de horas, diante daquela tela, apoiando o queixo em sua palma aberta que sobre a mesa lhe servia de apoio. Um parágrafo e depois dois, já não dava para mais, só de ver sua amiga tão placidamente Adormecida também lhe dava vontade de se acomodar ao lado e descansar. Bufou, não podia desistir, tinha que entregar isso cedo sim ou sim, não tinha mais opções. Tinha vontade de chorar. Como é que o esqueceu? Se esse projeto era tão importante para ela. Não podia acreditar-se assim tão irresponsável
Hope concordou em dormir com ela. Quando pensava que ia acordar, acariciava-lhe as costas para que voltasse a dormir. Ela ficou muito triste ao pensar que sua amiga estava sofrendo dessa maneira. Ele não imaginava como era perder uma mãe, embora soubesse no dia anterior que a sua já estava morta. Eles viveram em uma mentira o tempo todo, então eu não conseguia entender Alicia da mesma forma. Ele queria estar no lugar dela e acompanhá-la no luto, uma situação extremamente complexa que a fazia se sentir muito mal.Estava certa de que já ia amanhecer, o sol se esgueirava pelas persianas da sala. Abrindo os olhos, ela se viu em uma cama com lençóis de seda cinza, mas não a reconheceu imediatamente. Pouco a pouco, foi entendendo a realidade. Ela percebeu que Alice já havia acordado antes dela.Suspirou profundamente e teria preferido que Alice continuasse dormindo. Além disso, ela se sentia envergonhada por ter dormido na cama de Ashton, embora ele tivesse permitido isso a ela desde o iníc
- Senhorita, por favor, abra a porta, bem... puede você pode passar? Devo limpar o quarto-ele ouviu a voz gentil de uma das empregadas, mas seu quarto estava limpo, então não havia por que fazer a limpeza naquele dia. Eu deixava-o saber.—Não, está tudo em ordem, na verdade, eu não fiquei aqui ontem à noite. Dormi com a Alicia. Então não há nada para fazer aqui. A propósito, sabes para onde foram os dois? Ou seja, estou ciente da situação, mas...- O Sr. Ashton está a tratar de todo o procedimento fúnebre. Eu não acho que eles voltem tão cedo e Alicia decidiu acompanhá-lo, embora ele tenha repetido para ela ficar. Mas ele queria se despedir de sua mãe, então ele permitiu. Isto tem sido tão difícil para a minha pobre menina, dói-me vê-la tão destroçada. Ele não merecia isso e acho que a senhora Sol deve ter pensado antes de agir dessa forma. Não sei como se suicidou. É terrível tudo o que aconteceu. Ele nem sequer pensou em sua própria filha que tanto a ama. Não, ele tirou a própria vi
Nesse mesmo dia, a moça se arranjou para ir trabalhar. Ele pediu ao céu que seu chefe não fosse um ogro mal-humorado e não estivesse de mau humor para entender seu atraso, embora às vezes ele não entendesse ninguém e rosnasse sem parar.Ela vestiu suas melhores roupas, penteou o cabelo e colocou um pouco de maquiagem. Ela não era tão assídua a ele, mas parecia tão pálida e emaciada que precisava da ajuda de alguns cosméticos para fazer um milagre com o rosto e ficar bonita. E sim, ele conseguiu.Sem perder mais tempo, ele partiu para o trabalho. Já eram quase 12 do Meio-dia de acordo com o relógio no pulso, embora pudesse verificar com a hora do telefone. Assim conseguiu confirmar que sim era essa hora, embora o clima na cidade de Nova York o fizesse parecer diferente. Por um momento ela pensou que era mais cedo, como ela estava errada.Graças ao dinheiro do pai de sua amiga, ela conseguiu pagar um táxi para a cafeteria onde trabalhava, seu novo emprego.A primeira a recebê-la com um
Teve que se desculpar com Penélope por não poder acompanhá-la a tomar aquela xícara de café e muito menos contar com o tempo para contar tudo o que aconteceu no dia anterior, além de que também não gostava da ideia de contar essas questões a ela, pois não eram apenas pessoais, mas também de Alicia. Portanto, não lhe concernia estar contando isso por ali. A mulher entendeu e logo se despediu dela antes de embarcar em um táxi para ir para casa. Por sua vez, a jovem atendeu ao telefonema que recebia do pai de sua amiga. Já não pensava no que aconteceu entre os dois na cozinha e talvez fosse porque a morte de Sol os tinha tomado de surpresa, então o beijo deixava de ser importante naquele momento.- Sr. Asthon...- Só o Asthon, por favor. Dónde onde estás agora?- Vou a caminho da mansão, precisa de alguma coisa?- Sim, a Alicia precisa de ti, eu tenho de fazer umas diligências, por isso ajudavas-me se ficasses com ela na mansão. Ela precisa da sua companhia como nunca antes; ela não paro