Hope concordou em dormir com ela. Quando pensava que ia acordar, acariciava-lhe as costas para que voltasse a dormir. Ela ficou muito triste ao pensar que sua amiga estava sofrendo dessa maneira. Ele não imaginava como era perder uma mãe, embora soubesse no dia anterior que a sua já estava morta. Eles viveram em uma mentira o tempo todo, então eu não conseguia entender Alicia da mesma forma. Ele queria estar no lugar dela e acompanhá-la no luto, uma situação extremamente complexa que a fazia se sentir muito mal.Estava certa de que já ia amanhecer, o sol se esgueirava pelas persianas da sala. Abrindo os olhos, ela se viu em uma cama com lençóis de seda cinza, mas não a reconheceu imediatamente. Pouco a pouco, foi entendendo a realidade. Ela percebeu que Alice já havia acordado antes dela.Suspirou profundamente e teria preferido que Alice continuasse dormindo. Além disso, ela se sentia envergonhada por ter dormido na cama de Ashton, embora ele tivesse permitido isso a ela desde o iníc
- Senhorita, por favor, abra a porta, bem... puede você pode passar? Devo limpar o quarto-ele ouviu a voz gentil de uma das empregadas, mas seu quarto estava limpo, então não havia por que fazer a limpeza naquele dia. Eu deixava-o saber.—Não, está tudo em ordem, na verdade, eu não fiquei aqui ontem à noite. Dormi com a Alicia. Então não há nada para fazer aqui. A propósito, sabes para onde foram os dois? Ou seja, estou ciente da situação, mas...- O Sr. Ashton está a tratar de todo o procedimento fúnebre. Eu não acho que eles voltem tão cedo e Alicia decidiu acompanhá-lo, embora ele tenha repetido para ela ficar. Mas ele queria se despedir de sua mãe, então ele permitiu. Isto tem sido tão difícil para a minha pobre menina, dói-me vê-la tão destroçada. Ele não merecia isso e acho que a senhora Sol deve ter pensado antes de agir dessa forma. Não sei como se suicidou. É terrível tudo o que aconteceu. Ele nem sequer pensou em sua própria filha que tanto a ama. Não, ele tirou a própria vi
Nesse mesmo dia, a moça se arranjou para ir trabalhar. Ele pediu ao céu que seu chefe não fosse um ogro mal-humorado e não estivesse de mau humor para entender seu atraso, embora às vezes ele não entendesse ninguém e rosnasse sem parar.Ela vestiu suas melhores roupas, penteou o cabelo e colocou um pouco de maquiagem. Ela não era tão assídua a ele, mas parecia tão pálida e emaciada que precisava da ajuda de alguns cosméticos para fazer um milagre com o rosto e ficar bonita. E sim, ele conseguiu.Sem perder mais tempo, ele partiu para o trabalho. Já eram quase 12 do Meio-dia de acordo com o relógio no pulso, embora pudesse verificar com a hora do telefone. Assim conseguiu confirmar que sim era essa hora, embora o clima na cidade de Nova York o fizesse parecer diferente. Por um momento ela pensou que era mais cedo, como ela estava errada.Graças ao dinheiro do pai de sua amiga, ela conseguiu pagar um táxi para a cafeteria onde trabalhava, seu novo emprego.A primeira a recebê-la com um
Teve que se desculpar com Penélope por não poder acompanhá-la a tomar aquela xícara de café e muito menos contar com o tempo para contar tudo o que aconteceu no dia anterior, além de que também não gostava da ideia de contar essas questões a ela, pois não eram apenas pessoais, mas também de Alicia. Portanto, não lhe concernia estar contando isso por ali. A mulher entendeu e logo se despediu dela antes de embarcar em um táxi para ir para casa. Por sua vez, a jovem atendeu ao telefonema que recebia do pai de sua amiga. Já não pensava no que aconteceu entre os dois na cozinha e talvez fosse porque a morte de Sol os tinha tomado de surpresa, então o beijo deixava de ser importante naquele momento.- Sr. Asthon...- Só o Asthon, por favor. Dónde onde estás agora?- Vou a caminho da mansão, precisa de alguma coisa?- Sim, a Alicia precisa de ti, eu tenho de fazer umas diligências, por isso ajudavas-me se ficasses com ela na mansão. Ela precisa da sua companhia como nunca antes; ela não paro
As duas ficaram conversando um pouco mais antes que a garota convencesse sua amiga de que ela deveria comer, mas ela se recusava categoricamente a almoçar. Dizia que não queria viver, que não tinha fome e que já não valia a pena existir; mas ela repetia-lhe uma e outra vez que a vida estava cheia de bolas curvas e tudo mudava na forma como as pessoas assumiam as mudanças de circunstâncias e esse momento ruim era um de muitos, mas sabia que a vida a ela augurava momentos bons que devia viver. Não era preciso desistir agora, mas lutar. Além disso, ela ainda tinha seu pai e ele também precisava de seu apoio e carinho e lembrou-lhe o quanto ela a amava. Acabaram chorando as duas juntas, movidas por uma avalanche de emoções e sensações dispersas em seus corações que já não podiam bater da mesma forma, nada era igual.- É que você não entende, mamãe era tudo para mim, não importa como ela tenha se comportado. Era uma parte importante da minha vida e agora que ela se foi, sinto muita falta d
O apartamento tinha aquele toque magnífico. Eu poderia descrevê-lo em três palavras: luxuoso, moderno e espetacular. Nada estava fora do lugar e tudo parecia perfeito demais para ser real. Deixou de se sentir em um sonho ao sentir os elementos que constituíam uma atmosfera agradável dentro daquela propriedade, que tinha o selo pessoal do pai de Alice. Ele sabia disso porque não precisava mais do que olhar em volta e lembrar quando estava em seu quarto antes de se retirar rapidamente.Além de outros elementos, o apartamento continha características especiais que o tornavam luxuoso, como sua localização em um belo local que oferecia vistas espetaculares e seu design de interiores. Também tinha elementos artísticos, arquitetônicos e um nível de conforto que até incluía um jardim, apesar de ser um apartamento. Ele poderia destacar, entre outros aspectos, o excelente acabamento dos móveis da sala. A madeira nobre era proeminente na casa, e ela podia apreciar o belo mármore que cobria parte
- E quem te disse que devo considerar-me uma serva para fazer uma boa obra? Eu preparei com muito amor para você, experimente, eu sei que você vai adorar. - animou-a enquanto ela lhe entregava o prato que com muito carinho tinha feito Alicia, apreciou o gesto que tinha tido sua amiga para com ela, permitiu-lhe aceder ao quarto e inclusive que comesse com ela, embora tenha desistido, porque a porção era para uma pessoa e a jovem queria que comesse tudo, se não fosse incomodar-se com ela.- Tudo ficou muito rico para você, sempre soube que você é muito boa nisso, Papai deveria contratá-lo.- Que eu saiba, Carolina é muito boa na cozinha. Nada mais no outro dia fez uma refeição e isso ficou delicioso para ele. Ele Sabe muitas coisas e técnicas, e eu mal me defendo. - admitiu.- Claro, fazes melhor do que eu. É verdade que Carolina sabe muito, sempre tem algo de bom para oferecer. Não sei... no você não pensou em ser uma cozinheira ou chef profissional? - inquiriu-o.Ele franziu a testa e
- Não paro de pensar em ti, sabes? Desde aquele beijo, só sonho em ter-te outra vez, de te fazer minha, De te possuir. E eu sei que você também sente o mesmo por mim. Não vale a pena negar. A embriaguez pode me deixar assim, não sei. Sozinho... vamos fazer isso, eu quero estar com você. Admi admitir isso me torna Idiota? - arrastava as palavras, algumas coisas se tornavam inentendíveis por causa de quão alcoolizado estava, mas o que entendeu lhe deu arrepios e o coração lhe batia fortemente contra seu peito. Apenas aquelas palavras do homem aqueciam todo o seu corpo.- Porque me dizes isso? - apesar de que continuava emitindo palavras que a faziam parecer que estava desacompanhada da situação, obviamente sabia dessa necessidade recôndita que tinha por ser acariciada e levada aos limites da sanidade.Não importava se Sol havia se tornado apenas a mãe de sua filha, em um ponto eles estavam casados e mesmo que o magnata estivesse bêbado, ele não deveria expressar tudo isso naquele dia em