Hope abriu os olhos quando amanheceu no dia seguinte e sentiu-se dolorida. Ela inspecionou seu corpo e, ao se ver deitada em uma cama, encontrou-se desorientada e totalmente confusa com essa cena. Não compreendia como tinha acabado ali, até que as lembranças daquele acidente fatal voltaram à sua memória como um balde de água fria e começou a chorar.Nesse momento, uma enfermeira entrou na sala e a acalmou. Ela não podia ficar muito chateada, pois isso não fazia bem a ela ou ao bebê. Perguntou à mulher onde estava seu filho e o que havia acontecido, embora já soubesse a resposta, mas temia por aquele bebê que carregava em seu ventre. Y e se eu tivesse perdido? Eu não conseguia nem imaginar.- Não se preocupe, seu bebê está perfeitamente bem e você vai se recuperar —respondeu a enfermeira.- Preciso de ver o Asthon. Maldición droga! Dónde Onde está Asthon? Dónde onde?! - exclamou desesperada.- Tem de se acalmar. vou chamar o médico.Depois de um tempo, o médico entrou e explicou o que
Espero se sentiu humilhada. Como ela poderia ser tão má? Ela nem merecia ser chamada de mãe. E para quê? Parecia que não se importava com o peso dessa palavra. Tudo o que fazia era cuspir em todos os lugares.- Odeio você, odeio você e odeio você! - repetiu incessantemente. A mulher na sua frente a olhava como se quisesse matá-la. Seus olhos afiados já a atravessavam daquela maneira que poderia subjugar qualquer um. No entanto, ela não tinha medo, apenas sentia um ódio profundo. Agora ela vinha dizer que ela era uma inútil, que não servia para nada. Tudo aquilo a afetava. Será que sua crueldade não tinha limites?- Eu também digo o mesmo. Você nem deveria continuar debaixo deste mesmo teto. Você não é e nunca será minha filha - disparou, deixando a jovem congelada. Ela não conseguia acreditar nas palavras dela. Por que ela dizia que não era sua filha? Ela não entendia nada. Agora estava perdida e surpresa com o que ela dizia. Durante muito tempo ela considerou aquela mulher sua mãe, m
—Não...—Todos nós estávamos arrasados pela situação que minha irmã estava enfrentando. Ela não merecia estar nessa posição tão perigosa, mesmo que tenha buscado essa consequência por sua falta de cuidado. Ela não pensou nas possíveis consequências ao demonstrar seu suposto amor e agora estava condenada a viver com um filho em uma idade tão jovem. No entanto, a vida tinha preparado para ela outro destino, cruel e fulminante. Nos primeiros meses, tudo parecia ir bem. Sua barriga crescia normalmente e íamos às consultas médicas para garantir que o processo ocorresse sem problemas. Ela seguia todos os exames e tomava os remédios recomendados. Além disso, fazia exercícios para se manter saudável. Minha mãe estava sempre presente, certificando-se de que ela seguisse todas as instruções. Ela nunca cometeu um erro e esteve ao lado dela, ensinando tudo o que podia. Quando chegou o dia do parto, todos nós estávamos bastante nervosos. Devido à sua pouca idade, decidimos que seria melhor fazer u
—Minha irmã era tão jovem. Ela não merecia partir deste mundo por sua causa; ela tinha muitas coisas para viver e muitos momentos para escrever. Infelizmente, ela se apaixonou pelo homem errado em uma idade errada e não pensou nas consequências de seus atos. Eu não chamaria isso de amor, foi algo passageiro e estúpido que a condenou à morte. —Ela fez uma pausa para limpar as lágrimas. Hope fungou e olhou fixamente para ela—. Ela tinha apenas quinze anos quando engravidou de você, e minha mãe disse que poderíamos fazer algo, que talvez indo ao médico pudéssemos interromper a gravidez. No entanto, optar por um aborto naquele momento era ilegal e havia também o risco de que, por ser menor de idade, corresse perigo de morte durante todo o processo. Mesmo assim, já não havia nada que pudéssemos fazer, era tarde demais, já que a gravidez estava um pouco avançada, quase três meses.Ela só queria que ele parasse de falar.—Não...—Estávamos todos arrasados com a situação enfrentada por minha
Enquanto ela estava prestes a bater na porta daquela mansão, sentiu a necessidade de desistir e sair correndo com a mala na mão. No entanto, ela bateu sem pensar muito e em pouco tempo uma mulher jovem de olhos verdes recebeu a garota. Pelo uniforme, ela sabia que era a empregada, uma mulher muito gentil que teve o privilégio de conhecer antes durante suas visitas à casa, embora já fizesse muito tempo desde a última vez que foi lá, mas agora estava ali novamente com outra intenção, uma que a assustava pronunciar porque poderia ser interpretada como um abuso, mesmo que ela realmente precisasse da ajuda.Na verdade, suas opções nunca se esgotaram, quando só havia uma e era essa, ir para casa, não, para a enorme mansão de Alicia e falar com ela sobre ficar por um tempo enquanto ela encontrava uma maneira de pagar por um quarto em outro lugar."Olá, como posso ajudar você? Mas entre, não fique aí parada", imediatamente a empregada se afastou. Ela já a conhecia."Você se lembra de mim?""C
Mas ao estar sob seus poderosos olhos, esses olhos azuis tão lindos que te levavam ao céu com apenas um olhar, não queria parecer piegas, mas era assim que seu cérebro funcionava naquele momento. Vê-lo daquela forma a fazia suspirar por ele e sentir coisas que não deveria. Não era correto, não era de maneira alguma certo se sentir assim. Nunca em sua vida pensou que experimentaria esse sentimento tão profundo por um homem, e ainda mais pelo pai de sua amiga, alguém mais velho que ela. Sinceramente, embora não admitisse, ele poderia até ser seu pai. Mas o desejo queimava. Seus olhos, de repente, a timidez deixou de ser um problema e ela precisou apertar os músculos internos de suas pernas porque o desejo tinha ido para aquele lugar que precisava de um pouco de atenção. E ela sabia que era errado desejar esse tipo de contato com ele, simplesmente não podia se permitir. Mas já estava pensando demais, e às vezes não pensar era muito difícil quando se tinha o anseio cravado no ser.Já era
A única coisa que lhe preocupava era como sua filha podia levar as coisas, sabia que nunca Alicia ia permitir que seu pai estivesse com sua amiga. Ia ser um escândalo para ela e um golpe muito duro, mas pensar dessa forma era precipitar-se a um fato que nem sequer havia ocorrido. Mas ele se agarrava àquela festa em que viu a moça pela última vez, com aquele lindo vestido que a fazia parecer mais velha e muito mais madura do que era na realidade, com todo aquele cabelo caindo sobre seus ombros, o decote lindo em seu peito e seus olhos fixos nele. É que naquela noite Ele também não conseguiu tirar os olhos de cima dela, e ela menos, mas ninguém se disse nada a não ser um cruzamento de palavras que se limitaram a uma saudação inicial.Não era segredo para ele que ela estava interessada nele. E embora ele nunca tivesse dito isso a ela, ele podia perceber isso em seus olhos, e era a única coisa que, além de sua timidez absoluta, o convencia a ter a chance de estar com ela como ele queria t
Ficou tão quente com a presença daquele espécime de homem. Agora que falava com Alicia, não se afastava daquele sentimento um tanto lascivo, causando um monte de coisas nela. Dios Deus! Ardor e mais ardor, é o que ela sentia.- Sim, é verdade que vamos ficar juntas, mas não quero ser... Eu não quero causar aborrecimento. Eu só vou tentar vir dormir, Eu não quero incomodar ou ser um terço ruim em sua família-ele se atreveu a dizer honestamente. Um de seus maiores medos era esse, sobrar ou estar metida em uma família e não se sentir parte dela. Porque a realidade é que não era nem seria, não importa o carinho que esta lhe tinha.A única coisa que o preocupava era como sua filha poderia levar as coisas. Sabia que nunca Alicia ia permitir que seu pai estivesse com sua amiga, ia ser um escândalo para ela e um golpe muito duro. Mas pensar dessa forma era precipitar-se a um fato que nem sequer tinha acontecido, embora ele se agarrasse àquela festa em que viu a moça pela última vez com aquele