Nesse mesmo dia, a moça se arranjou para ir trabalhar. Ele pediu ao céu que seu chefe não fosse um ogro mal-humorado e não estivesse de mau humor para entender seu atraso, embora às vezes ele não entendesse ninguém e rosnasse sem parar.Ela vestiu suas melhores roupas, penteou o cabelo e colocou um pouco de maquiagem. Ela não era tão assídua a ele, mas parecia tão pálida e emaciada que precisava da ajuda de alguns cosméticos para fazer um milagre com o rosto e ficar bonita. E sim, ele conseguiu.Sem perder mais tempo, ele partiu para o trabalho. Já eram quase 12 do Meio-dia de acordo com o relógio no pulso, embora pudesse verificar com a hora do telefone. Assim conseguiu confirmar que sim era essa hora, embora o clima na cidade de Nova York o fizesse parecer diferente. Por um momento ela pensou que era mais cedo, como ela estava errada.Graças ao dinheiro do pai de sua amiga, ela conseguiu pagar um táxi para a cafeteria onde trabalhava, seu novo emprego.A primeira a recebê-la com um
Teve que se desculpar com Penélope por não poder acompanhá-la a tomar aquela xícara de café e muito menos contar com o tempo para contar tudo o que aconteceu no dia anterior, além de que também não gostava da ideia de contar essas questões a ela, pois não eram apenas pessoais, mas também de Alicia. Portanto, não lhe concernia estar contando isso por ali. A mulher entendeu e logo se despediu dela antes de embarcar em um táxi para ir para casa. Por sua vez, a jovem atendeu ao telefonema que recebia do pai de sua amiga. Já não pensava no que aconteceu entre os dois na cozinha e talvez fosse porque a morte de Sol os tinha tomado de surpresa, então o beijo deixava de ser importante naquele momento.- Sr. Asthon...- Só o Asthon, por favor. Dónde onde estás agora?- Vou a caminho da mansão, precisa de alguma coisa?- Sim, a Alicia precisa de ti, eu tenho de fazer umas diligências, por isso ajudavas-me se ficasses com ela na mansão. Ela precisa da sua companhia como nunca antes; ela não paro
As duas ficaram conversando um pouco mais antes que a garota convencesse sua amiga de que ela deveria comer, mas ela se recusava categoricamente a almoçar. Dizia que não queria viver, que não tinha fome e que já não valia a pena existir; mas ela repetia-lhe uma e outra vez que a vida estava cheia de bolas curvas e tudo mudava na forma como as pessoas assumiam as mudanças de circunstâncias e esse momento ruim era um de muitos, mas sabia que a vida a ela augurava momentos bons que devia viver. Não era preciso desistir agora, mas lutar. Além disso, ela ainda tinha seu pai e ele também precisava de seu apoio e carinho e lembrou-lhe o quanto ela a amava. Acabaram chorando as duas juntas, movidas por uma avalanche de emoções e sensações dispersas em seus corações que já não podiam bater da mesma forma, nada era igual.- É que você não entende, mamãe era tudo para mim, não importa como ela tenha se comportado. Era uma parte importante da minha vida e agora que ela se foi, sinto muita falta d
O apartamento tinha aquele toque magnífico. Eu poderia descrevê-lo em três palavras: luxuoso, moderno e espetacular. Nada estava fora do lugar e tudo parecia perfeito demais para ser real. Deixou de se sentir em um sonho ao sentir os elementos que constituíam uma atmosfera agradável dentro daquela propriedade, que tinha o selo pessoal do pai de Alice. Ele sabia disso porque não precisava mais do que olhar em volta e lembrar quando estava em seu quarto antes de se retirar rapidamente.Além de outros elementos, o apartamento continha características especiais que o tornavam luxuoso, como sua localização em um belo local que oferecia vistas espetaculares e seu design de interiores. Também tinha elementos artísticos, arquitetônicos e um nível de conforto que até incluía um jardim, apesar de ser um apartamento. Ele poderia destacar, entre outros aspectos, o excelente acabamento dos móveis da sala. A madeira nobre era proeminente na casa, e ela podia apreciar o belo mármore que cobria parte
- E quem te disse que devo considerar-me uma serva para fazer uma boa obra? Eu preparei com muito amor para você, experimente, eu sei que você vai adorar. - animou-a enquanto ela lhe entregava o prato que com muito carinho tinha feito Alicia, apreciou o gesto que tinha tido sua amiga para com ela, permitiu-lhe aceder ao quarto e inclusive que comesse com ela, embora tenha desistido, porque a porção era para uma pessoa e a jovem queria que comesse tudo, se não fosse incomodar-se com ela.- Tudo ficou muito rico para você, sempre soube que você é muito boa nisso, Papai deveria contratá-lo.- Que eu saiba, Carolina é muito boa na cozinha. Nada mais no outro dia fez uma refeição e isso ficou delicioso para ele. Ele Sabe muitas coisas e técnicas, e eu mal me defendo. - admitiu.- Claro, fazes melhor do que eu. É verdade que Carolina sabe muito, sempre tem algo de bom para oferecer. Não sei... no você não pensou em ser uma cozinheira ou chef profissional? - inquiriu-o.Ele franziu a testa e
- Não paro de pensar em ti, sabes? Desde aquele beijo, só sonho em ter-te outra vez, de te fazer minha, De te possuir. E eu sei que você também sente o mesmo por mim. Não vale a pena negar. A embriaguez pode me deixar assim, não sei. Sozinho... vamos fazer isso, eu quero estar com você. Admi admitir isso me torna Idiota? - arrastava as palavras, algumas coisas se tornavam inentendíveis por causa de quão alcoolizado estava, mas o que entendeu lhe deu arrepios e o coração lhe batia fortemente contra seu peito. Apenas aquelas palavras do homem aqueciam todo o seu corpo.- Porque me dizes isso? - apesar de que continuava emitindo palavras que a faziam parecer que estava desacompanhada da situação, obviamente sabia dessa necessidade recôndita que tinha por ser acariciada e levada aos limites da sanidade.Não importava se Sol havia se tornado apenas a mãe de sua filha, em um ponto eles estavam casados e mesmo que o magnata estivesse bêbado, ele não deveria expressar tudo isso naquele dia em
Assim se passaram os meses, as coisas, em vez de se endireitarem, seguiam a mesma direção torta que tinham desde o início. Dois meses não foram suficientes para fazê-los desistir dessa loucura de estarem juntos. Desde aquela noite, nada havia acontecido além daquele beijo apaixonado que adoçou suas almas.Com o passar das semanas, Alicia começou a superar a perda de sua mãe. Havia momentos mais tristes do que outros, em que ela se deixava cair em um poço sem saída, mas sempre sua amiga estava lá para estender a mão para ela e ajudá-la a sair daquele lugar escuro. Por outro lado, ele ainda não havia contado a ela sobre o advogado e o que ela mantinha com ele. A verdade é que ele sentiu a necessidade de dizer a ela que já sabia, mas depois se retratou porque sabia que isso não seria bom. Ele ainda trabalhava na cafeteria e estava se saindo melhor. O Senhor Salvador lhe tinha aumentado o salário, não era grande coisa, mas pelo menos já não tinha que pedir emprestado a Ashton.Eu estava v
- Sim, claro que senti sua falta e estou morrendo de vontade de beijar você... por estar contigo. Eu realmente queria você todos esses dias. Além disso, podemos fazê-lo agora que o pai está fora, que não há ninguém na mansão. Se você quiser, então deve ser agora porque minha amiga não trabalha o dia todo e provavelmente voltará antes do Meio —dia-explicou Alicia, e ele assentiu roçando com carinho e ternura seus narizes. Estava tudo bem que ele não dissesse nada à amiga. Se soubesse, tudo se complicaria e seria mais difícil. O que era certo é que Alicia acabaria por lhe contar um dia (assim eram as mulheres, sempre contavam tudo entre si), mas se ainda não o tinha feito era porque o deles realmente era um risco se se chegasse a saber. Agora Alicia era maior de idade, mas a verdade é que a coisa de ambos havia começado antes de ela atingir a maioridade. Aos 17 anos, Alicia já se entregara àquele homem por quem se apaixonara à primeira vista, e sentiu por ele tudo o que nunca havia sen