— Não me lembrava dele assim, ele sempre foi bastante brincalhão — comentou.
— Ele não gosta de loiros. Não esquenta, Joanne, com você ele é o mesmo.— Eu ainda tenho o anel que você me deu, Sander viu uma foto nossa e quase me esganou por eu ainda tê-la guardado. — Riu animada.— Vocês foram mesmo noivos? — Mexeu-se o loiro a acomodando melhor junto ao seu corpo.— Então quer dizer que é ciumento? — Ironizou. — Éramos amigos de infância, jovens, um tio meu iria casar, ela e eu estávamos na cerimônia de noivado e do nada surgiu a ideia de virarmos noivos. Chegamos a namorar, e no auge da paixão na adolescência eu comprei um par de alianças de prata, que custou uma fortuna na época e noivamos. Devido a forças maiores, nos separamos. Depois que começou a apertar o dedAnna. Era a empregada e praticamente fazia parte da família junto com seu marido que era encarregado e seus filhos que estavam na cidade por causa da escola. Não que não morasse com os filhos, ao contrário, ela era governanta e por isso sempre que Jonathan ia para a fazenda ela tinha que ir também. Anna estava de férias, mas como os convidados aumentavam, seria necessária a presença e a ajuda dela uma vez na semana pelo menos. Sempre a chamou de criança, ou de menina Jo, pois praticamente foi uma segunda mãe, ainda mais para Juliett. — Anna. — Caminhou até seu encontro. — Aconteceu alguma coisa? — Claro que não. — Houve uma pausa. — Só queria avisar que a janta já está pronta e a mesa está posta. E queria saber se vão precisar de mim.— Não se preocupe com mais nada aqui. — A abraçou pelo
— Ele estava merecendo essas férias. — Riu o companheiro de trabalho. — Eu liguei para ele há alguns dias atrás, e ele estava numa boate. Ainda está por lá, no Texas. — Boate? Pelo que eu saiba, ele nunca gostou de boates.Além das clientes de Ethan, ele era o único que sabia do “hobbie” favorito do loiro. Tornaram-se amigos quando Ethan entrou como apenas um dos residentes e surpreendeu toda a ala, chegando ao cargo de principal clínico e pediatra mais novo do hospital em apenas seis meses. Eram muito amigos, especialmente por saberem os segredos um do outro.— Ele está com uma namorada, Enilah. — Tirou seu jaleco.— Namorando? — Pois, é! Namorando!(...)Joanne estava sentada na janela. Apesar de seu medo de altura, adorava ficar ali. O dia não amanhecera chuvoso, afinal, o dia anterior parecia já t
— Amor. — Ele estava agachado em frente a ela. — Olha — pediu carinhoso, segurando seu queixo. — São apenas fotos, sinta orgulho de si mesma. Ele estava certo. Não era mais a garotinha de antes, e mesmo ainda sendo a mesma de certa forma, ainda sim ela havia mudado, amadurecido. Eram apenas fotos, e a revista celebrava o que ela já havia alcançado. Naquele momento, ela estava cercada de pessoas que amava, não havia motivo para medo ou insegurança.— Vamos tirar essas fotos? — Sugeriu a morena confiante.— Irão te eleger a melhor de todos os tempos — falou convencido. — Você fica melhor ainda decidida. — Graças a você.— De nada, deusa! — Ficou em pé, indo para o foco das luzes. — Não se esqueça, o primeiro exemplar é o meu! — Sentou-se na poltrona de Jonathan sem desviar o
Com aquelas palavras coube a ele apenas fitá-la incrédulo. Não sabia que suas palavras, ditas mais cedo, lhe causariam tanto impacto. Não foi, em momento algum, sua intenção dizer aquilo para que tivesse um resultado como aquele, apenas contou porque achou que assim ela ficaria envergonhada, como sempre ficava, e se resguardaria mais. Na hora, ele chegou a pensar que estava com algum tipo de problema de audição, mas quando a viu retirar o sutiã e lhe oferecer os fartos seios para serem apreciados, teve certeza, ela estava realmente querendo o que havia dito. A respiração pesada de Joanne fazia seus seios subirem e descerem sensualmente, parecendo clamar por seu toque. Calmo e suave ele os segurou, apertando-os de leve ouvindo-a gemer e murmurar quase sem som seu nome, escorregou a ponta de seus dedos até seu quadril fazendo a pele clara e macia se arrepiar. Sua mente fervia, na verdade, Ethan fervia
Ela jogou a cabeça para trás, o arranhava exaltada, sentindo a sensação de dor envolver sua cavidade invadida. Não era uma dor torturante, era na verdade uma ardência gostosa e prazerosa, que fazia seu corpo todo tremer em êxtase. Seus lábios pronunciavam palavras e gemidos sôfregos que não fazia ideia do que poderia ser, parecia tudo desconexo.Os sons sensuais ao pé do ouvido com beijos excitantes em seu pescoço, o jeito tímido que ela acariciava suas costas até suas nádegas, a cavidade da morena apertando o membro, que queria cada vez mais se movimentar, Ethan tinha tudo para fazer aquilo ficar mais enérgico, com mais vigor. Joanne, por sua vez, podia ser nova naquilo, mas sabia fazer tão bem! Gemendo alto, os movimentos dos quadris começaram a ser rápidos um contra o outro, entrelaçados, entrando e saindo. Estocadas lentas, longas, r&aacut
— Por que está me olhando desse jeito? — Perguntou desconfiado, tirando-a de seus devaneios. — Está sentindo alguma dor muito forte? — Não — respondeu sorrindo, parecia uma criança que havia acabado de ganhar o presente dos sonhos. — Só me sinto mole. — Caminhou desengonçada com ele em seu encalço. — Vou ficar muito melhor depois de um banho.— Não vai me convidar para o banho? — Provocou, abraçando-a pelas costas e a trazendo para seu peito. — Posso ser muito carinhoso quando eu quero também. — Mordeu sua orelha, a fazendo estremecer. — Esse dia pode ser hoje. — Fiquei muito tentada. — Acomodaram-se na cama. — Vou pensar no seu caso com muito carinho. — Pegou um pão doce, o repartindo ao meio dando um pedaço na boca de Ethan, que o abocanhou sem pensar duas vezes. Ela comeu sua part
— Bem que assim que fossemos buscá-los, poderíamos ficar por lá. — Juliett teve uma brilhante ideia.— Nem pensar. — O patriarca dos Jones a cortou de imediato, batendo com as duas mãos na mesa. — Quero vocês aqui! É final de ano, é quando toda a família deve estar junta, e vocês querem fugir? Por que não fazem isso no resto do ano? — Perguntou indignado.— Sem escândalo, pai, estou falando só de algumas horas, depois a gente pega um dos carros da garagem e voltamos, simples assim. — Já há bastantes carros aqui. — Deu razão ao sogro.— Seu puxa saco, baba ovo! — O fuzilou com o olhar. — Você não era assim.— Não, Castle, para — disse, rindo sem parar. — Eu já disse que não. — Segurou a barra de sua camisola tentando a todo custo
Ele riu.— Sei sim. — Deu fim à brincadeira. — Agora diga-me: do que você precisa? — Eu... — Engoliu em seco. — Estou machucado, cheio de arranhões nas costas.— Nossa, a garota tem garras? — Perguntou malicioso, fazendo o jovem médico suspirar. — Posso continuar? — Se sentou na grama, irritado.— Eu só quis fazer uma piadinha.— Você não nasceu pra ser comediante, Nathan — bufou.— Tá parecendo um búfalo, cara. Pode falar, nunca te vi tão estressado depois de uma transa. — Acontece que não foi agora, eu não transei e vim falar com você. — Calou-se rapidamente entendendo o também silêncio do amigo como a atenção que ele prestava. — Já faz mais de dez horas e ainda ardem quando eu deito, preciso do seu diagnóstico.