Sarah olhou ao redor da enfermaria. Tudo parecia bom, mas não havia poltrona especial para acompanhante, e o sofá deveria ser desconfortável para que ela dormisse. Além disso, a mulher estava longe de sua mansão havia muito tempo e realmente queria ir dar uma olhada no estado do lugar. — A mansão não estava ocupada por Dorothy e sua filha? Elas vão me devolver? — Sarah parecia preocupada. — Você pode voltar e ver se ainda estão lá, pelo menos. — Sarah não sabia o que a filha queria dizer. Se elas estivessem lá, deveria lutar com as duas? Bianca era a protegida de Anthony, afinal. No entanto, ouvindo o tom de Anne, não parecia que a jovem queria dizer isso. Assim, a matriarca voltou à mansão durante a tarde, mas não havia mais ninguém lá. Quando foi até o quarto, percebeu que não havia nem vestígios de pessoas morando ali. No entanto, todas as suas antigas roupas foram jogadas fora, e muitos delas nunca foram usadas e não eram baratas. Ela ficou com tanta raiva que praguejou, mas
Dorothy caminhou na direção de Nigel. — O jantar está pronto! Quer comer agora? — Ela estava prestes a pegar a pasta do marido, mas o homem preferiu entregar o objeto à governanta.— Certo. — Depois de falar, ele se virou e foi para a sala de jantar. Dorothy respirou fundo, reprimiu o desgosto em seu coração e deu um sorriso forçado. — Eu fiz seus pratos favoritos. — Bianca foi até a porta e disse: — Não vou comer, vocês podem jantar juntos. — — Você não vai comer? Onde vai jantar? — Dorothy perguntou. — Você pode sair depois de comer, não precisa ter pressa. — Nigel disse. — Eu estou indo para a Mansão Real, vou comer por lá. — Bianca não tinha absolutamente nenhuma intenção de agir como se amasse a família. Na verdade, estava cansada de vê-los. Além disso, a moça pediu a Anthony que ajudasse a influenciar seu pai a retornar, na esperança de que o patriarca pudesse se reconciliar com Dorothy, como antes. Se Bianca permanecesse ali, definitivamente se sentiria d
Ele atendeu a ligação. — Algo está errado? — — Sim, senhor! As crianças sumiram! — — O que está acontecendo?! — Lucas perguntou em choque. — Eu os levei para brincar. Fomos à loja de brinquedos para comprar alguma coisa, e eles desapareceram assim que me virei! Senhor, o que devo fazer?! Devo chamar a polícia?! — Moona chorou ansiosamente ao telefone. — Há quanto tempo eles estão desaparecidos?! — — Faz... faz meia hora... — — Você deveria ter chamado a polícia quando os perdeu! — — Precisamos esperar vinte e quatro horas antes de podermos chamar a polícia! — — Isso não é verdade. Quando uma criança desaparece, você pode chamar a polícia imediatamente! — — Então eu vou chamar a polícia agora! — — Não se preocupe com isso, me mande seu endereço! — Depois que Lucas pegou o endereço, ele dirigiu até lá e chamou a polícia. A polícia foi notificada, então foram verificadas as câmeras de vigilância. Eles viram que Moona levou as três crianças diretamente para a
Anne estava de volta havia dois dias e não tinha visto Anthony. Por que ela deveria querer isso, de qualquer modo? Acontece que a mulher estava sob controle total, então por que o magnata deveria se apressar? Quando o predador não está com fome, ele brinca com a presa por um tempo, então a engole de uma só vez quando sente vontade. Antes de ir para a cama à noite, não houve nenhuma ligação de Anthony. Diante disso, ela deixou o celular no silencioso, porque haveria o risco de que a babá retornasse e, dormindo, ela não reagisse a tempo para atender, e alguém, a mando do magnata dominador, procurasse saber da autoria do telefonema. Quando estava prestes a pegar no sono, a moça sentiu uma atmosfera incomum no ar, como se um bandido estivesse prestes a se aproximar dela. De repente, sua cama afundou e seu corpo foi coberto por alguém. — Mas o que é isso?! — Anne sabia quem era sem ter que abrir os olhos. Aquela respiração dominadora e poderosa a envolveu, privando-a de oxigênio. A
— Você não precisa se preocupar com isso. — disse Anne com uma expressão fria. — Você não tem medo de que eu diga a Anthony? Se Anthony soubesse disso, nunca deixaria você criar os filhos, com medo de se tornarem tão ignorantes quanto você. Anthony definitivamente preferiria que fossem criados por mim. As crianças ainda são pequenas, então, se viverem comigo o suficiente, duvido que se lembrem de você no futuro. — Anne não tinha medo de ameaças. — Se você realmente achasse isso, teria feito, em vez de vir aqui me dizer. — — Não fiz porque as crianças estão desaparecidas. — Bianca se aproximou dela com um olhar venenoso em seus olhos, tentando absorver cada grama da expressão de Anne. — O que você disse? — Anne franziu o cenho. — Você é surda? Eu disse que os trigêmeos estão desaparecidos. Ontem à noite, a babá saiu com eles e os perdeu. Eu ainda não os encontrei! Olha como eu sou legal com você, até vim aqui para lhe contar sobre isso! — — Isso é impossível! —Anne balan
— Vá embora! — Anne empurrou Bianca para longe. Bianca não esperava que a irmã fizesse aquilo, então ela recuou com um olhar de raiva, então virou o rosto e sorriu. — Por que você está tão relutante em aceitar a verdade? Duvido que consiga encontrar seus filhos. O melhor que pode esperar é ver seus cadáveres. Há mais uma coisa que quero lhe dizer. Você sabe por que motivo sua mãe pôde voltar para Luton? Você acha que foi pediu a Anthony para que ele permitisse isso? Não! Foi porque seu pai se sacrificou e prometeu não se divorciar de Dorothy em troca de deixar sua mãe voltar para cá. Como você se sente sobre isso? Hahaha! — Com uma grande gargalhada, ela se virou e caminhou em direção à porta da enfermaria. Assim que a porta se abriu, sua risada desapareceu e ela voltou a fazer cara de dissimulada, como se nada tivesse acontecido. Bianca era assustadoramente ótima em mudar de expressão em um instante, sempre que precisava. Anne se sentiu frustrada, então tentou sair da cama, mas
A doutora Brown ficou surpresa. — Você está se sentindo desconfortável? — Anne se sentou e, logo em seguida, içou o corpo. — Eu... eu quero ter alta agora. Já estou bem... — — Não me atreveria a deixar você sair do hospital! Vou ligar para o senhor Marwood primeiro e perguntar o que ele acha, está bem? — Disse a médica. — Você é a médica, a decisão é sua! Por que você tem que perguntar a ele? Por que eu deveria ouvi-lo? — Anne gritou exasperadamente. — Anne, acalme-se. — — Não quero ficar calma! Como poderia ficar calma?! — Anne levantou a colcha e saiu da cama. — Não me impeça! Preciso ir! — A doutora Brown a interrompeu. — Eu não posso deixar você ir, se você agir assim. — — Saia da minha frente! Deixe-me ir! — Anne empurrou a médica. No entanto, ela não conseguiu passar pela doutora e pela enfermeira, e seu corpo frágil começava a perder sua força. — Anne! — A doutora Brown a abraçou assustada, colocou-a na cama e acenou com a cabeça para a enfermeira.
— Ela vomitou sangue e agora está na sala de emergência. O que você disse a ela? — O volume da voz de Anthony aumentou. — Isso é sério? Eu... eu só disse a ela que meu pai decidiu não se divorciar de minha mãe, para que Sarah pudesse voltar para Luton e que meu pai havia se sacrificado muito por ela. Não é grande coisa, é? Como ela se irrita facilmente! — Bianca se sentiu um pouco vencedora. — Vou voltar e pedir desculpas a ela! Ela descansou por tanto tempo e não quero que ela tenha uma recaída novamente por minha causa. — — Ela mencionou alguma criança? — — ...crianças? Que crianças? — O tom de Bianca soou afetado. — Anthony, eu não fiz nada. Anne não gosta de mim e de minha mãe por causa dos assuntos da mãe dela. Ela estava bem mais cedo. Por que ela desmaiou assim que eu virei as costas para ela? Ela estava tentando me acusar de algo? — — Certo, nos falamos depois. — Anthony desligou o telefone. Bianca andava de um lado para o outro em seu escritório, sentindo-se inqui