As revelações recentes feitas pela nerd eram preocupantes.
Sky havia estacionado o Renegade em uma vaga próxima à avenida e tinha caminhado a pé até o cais, por onde seguia sem rumo observando os barcos. O grande amor de sua vida já havia morado em um daqueles barcos. Na verdade, a Rainha do Oceano Siren, ainda continuava ancorada por ali.
Era estranho quando pensava em Jordan como o grande amor de sua vida. Já tinha tido o mesmo sentimento por Robert e quebrara a cara. Suspirara, nunca era fácil se lembrar daquele homem. Era como se uma parte de si sempre fosse ser aquela criança apaixonada por ele, encantada por todas as coisas que tinha a aprender com ele. Seu mundo desabara com todas as mentiras, a traição.
Havia seguido sem rumo por tanto tempo, incrédula sobre a felicidade.
Até chegar ali, até conhecer Jordan. Até se sentir segura.
Até seu coração se sentir em segurança novamente.
E agora, tudo o que conquistara parecia
A ruiva voltara para o Renegade mais apreensiva do que jamais estivera. Se o que ouvira estivesse certo, tudo o que pensava sobre si própria e sobre ser especial, de certa forma, estava errado. Não apenas isso, quantos elementos do mundo real eram… criados. Tecnicamente, as coisas criadas pelo Sexy Notes eram tão perfeitas que era impossível as distinguir das coisas naturais. Olhando à sua volta de dentro do carro, a ruiva observava atentamente tudo em seu raio de visão. Seria possível que ela, sendo a atual usuária e guardiã dos poderes do Sexy Notes, teria alguma capacidade de reconhecer coisas criadas por aquele tipo de poder? Se lembrava de ter visto dois Jordan’s uma vez, porém, não notara qualquer diferença entre eles. Um dos dois havia sido criado pelo Sexy Notes, o outro era o original. Como resultado de sua inexperiência com aquele poder, um deles morrera. Se a vítima fora o original ou a cópia, permaneceria para sempre um mistério. O fato era que ag
Queridos amigos leitores,Fui informado pela editora Buenovela que O Livro dos Desejos (que originalmente se chamava Sexy Notes) ultrapassou em muito o número de palavras que eles permitem para um livro no app. O projeto original fecharia um valor aproximado de 400k de palavras e a Buenovela encoraja seus autores a escreverem um máximo de 150k por livro. Como eu não tinha conhecimento sobre isso, portanto, continuei com o projeto e me foi informado que o livro será encerrado em breve.Me perdoem por essa obra incompleta, mas com cada palavra escrita com muito carinho.Já estou trabalhando em um novo livro com CEO e vampiros para a editora/app D****e.Espero que nos encontremos novamente em algum livro por aí qualquer dia desses.De coração, obrigado pelas leituras. Em tempo, a fim de os ajudar a entender um pouco do que leriam no futuro, irei revelar aqui alguns dos pontos mais importantes que ainda seriam apresenta
Serenity Sinclair. Apelido: Sky.Com um nome como Serenity, talvez apelidos fossem desnecessários, mas tão logo a doce garota de cabelos cor de fogo começara a escrever, ainda na adolescência, percebera que a melhor forma de não ser massacrada pela crítica era usar perfis fakes e um nickname para manter sua identidade segura.Funcionou. Por um tempo.Na adolescência a garota escrevera dezenas de contos, todos românticos e sonhadores. Mas tão logo perdera a inocência com um amigo da escola, notara que seus pensamentos e sua arte caminhavam para um novo nível, algo mais quente e molhado, com palavras e ideias que nem todos aprovavam.Fora nessa época que nascera Sky, escritora de romances eróticos com um blog super visitado, elogiado e vulgarizado por homens, apreciado e criticado por mulheres. Havia todo tipo de leitores e o melhor era
A linda ruiva reduzira a marcha do Jeep Renegade logo depois da curva que a colocava na longa ladeira que era a Avenida Kennedy. Normalmente dirigia em baixa velocidade e gostava de apreciar as coisas por onde passava, fosse uma árvore, um animal ou uma criança brincando em um quintal. Ao contrário de quando era criança, seus cabelos agora eram muito claros e ela reforçava a cor com pinturas. Havia aprendido a gostar de seu estilo ruiva e sexy após a adolescência. Os olhos verdes, que já eram claros, tinham ficado ainda mais claros com o passar do tempo e sobre isso não havia o que fazer. Ainda não conhecia a cidade, mal sabia o caminho até sua nova casa, mas encontrar uma loja de produtos femininos de qualidade já estava em sua lista de prioridades. De qualquer forma, da primeira vez que estivera ali com a corretora, podia jurar ter identificado uma discreta loja de bebidas e torcia para se lembrar bem do lugar. Aquela noite pretendia degustar um bom vinho ao pé da
Sky saíra do armazém abraçada às duas garrafas que havia ganhado. Tinha de admitir que aquilo parecia um sinal de boa sorte, conhecer gente simpática e ganhar presentes logo que chegara na cidade. E teria de voltar ali para provar a comida de Elliott ou fosse lá quem cozinhasse naquele lugar. Porém, nem tudo parecia ser sorte. A garota mal dera dois passos e pisara em falso, desequilibrando para a frente. Antes mesmo que soltasse as garrafas para tentar se equilibrar de volta, sentira quando uma sombra a envolvera. Mãos fortes e quentes a seguraram com firmeza pelos ombros, a mantendo em pé até que recuperasse o equilíbrio. Do fim da longa avenida abaixo, uma lufada vento soprara, esvoaçando seus cabelos e carregando diversas folhas secas pela calçada. —Essa foi por pouco – dissera a ruiva, apertando as duas garrafas contra os seios com o braço esquerdo enquanto levava a mão direita até a face para mover a mecha de cabelos cor de fogo que o vento colocara sob
Sky seguia pela trilha entre as árvores ouvindo The Black Eyes Peas no rádio e pensando em como seria sua rotina do dia seguinte em diante. Certamente os primeiros dias seriam agitados, teria de ir à cidade comprar coisas novas para a casa e fazer anotações de tudo que precisava ser consertado.Contudo, calculava que dentro de um mês as coisas estariam resolvidas, aí então a vida seria de pura tranquilidade. Isso se sua mãe não decidisse aparecer. Joana, ou como preferia ser chamada, Melody, estava sempre disposta a fazer todo o possível para canalizar as energias do ambiente e isso significava mudar tudo que Sky organizava para um lugar diferente.A ruiva costumava pensar que ela era o mar calmo e sua mãe o tsunami. De qualquer forma, não podia negar que as coisas sempre ficavam bem no final.Logo após o portão de entrada da proprie
A jovem escritora vira sua inspiração retornar de forma mágica ao ter aquele caderno em suas mãos. Não era de seu feitio escrever manualmente. Como toda garota de sua geração, anotava o mínimo possível em papel com caneta. Até as listas de compras eram digitadas no celular ou notebook. Porém, não conseguia deixar a esferográfica de lado quando começava a esboçar um novo livro. Escrevera até adormecer exausta. Havia sido um dia longo e conturbado. Acordara com o som da campainha. Abrira os olhos devagar e percebera que sequer tinha apagado as luzes do quarto. A primeira coisa de que se lembrara fora do caderno de anotações e quando não o vira em lugar nenhum, se sentara na cama apavorada tentando lembrar onde o havia guardado. Felizmente Sky tinha um jeito simples de organizar as coisas e lá estava o caderno na gaveta do enorme criado-mudo com o abajur de cor creme ao lado da cabeceira. Ouvira novamente o som da campanhia na porta e deduzira, contra a vontade,
—Não sou casada – respondera a garota – Na verdade, comprei a casa tem pouco tempo e moro sozinha. Gosto de espaço, solidão, privacidade. E todos os ambientes têm câmeras que registram tudo vinte e quatro horas por dia a fim de garantir minha segurança no caso de assalto ou coisas assim.—Câmeras escondidas? – comentara o advogado varrendo cada canto da cozinha com o olhar – Devo dizer que a ideia é genial, mas acho um desperdício uma mulher tão linda gostar tanto de solidão como diz.E lá estava o sujeito lançando seu charme irresistível novamente. Era como um predador que caçava por prazer e não escondia as presas. Sky sabia para onde aquele jogo de flertes seguiria e era exatamente o que desejava. Contudo, não havia mais um coração indefeso para ser partido em seu peito.—Quer um pouco? &nd