Capítulo 18

**Benicio de Alcântara e Leão**

O vento frio cortava minha pele, e a água salgada ardia em meus olhos. Meu corpo já não respondia, e cada braçada parecia um esforço inútil contra a força implacável das ondas. Eu queria sair dali, juro que queria, mas a cada movimento, sentia-me mais fraco, mais impotente. Era como se o mar tivesse decidido que eu não pertencia mais à superfície.

O braco estava distante agora, um borrão cada vez mais difícil de distinguir. Por um momento, fechei os olhos e tentei lembrar do motivo pelo qual estava ali. Luana. Era sempre ela. A mulher que eu amava, que nunca deixei de amar, mesmo quando fui tolo demais para admitir. Mas o que eu estava tentando provar com isso? Que era invencível? Que ainda podia protegê-la, mesmo depois de tê-la perdido?

A verdade é que sempre fui um homem de desculpas mal contadas e arrependimentos mal resolvidos. Um homem cheio de segredos obscuros. O que eu queria era um recomeço. Mas e agora? Como poderia recomeçar, se sequer sabi
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