Capítulo 14

— E como ele era? — O policial em minha frente pergunta, com um bloco de notas na mão.

— Eu não sei. Eu não vi — digo ainda abalada com o que aconteceu instantes atrás ou quase aconteceu.

Eu mesma havia me prendido no banheiro, por sei lá quanto tempo, a única coisa que eu sabia fazer era tremer e pensar que eu poderia morrer a qualquer instante. O silêncio do lado de fora daquele banheiro, não estava cooperando, não sabia o que a pessoa que estava tentando entrar naquele quarto de motel, queria comigo ou até mesmo fazer comigo.

A verdade é que eu nem sabia o que queria comigo e por que de estar fazendo toda aquela pressão psicológica em mim. Eu só consegui ficar sentada naquele banheiro imundo, esperando que terminasse logo ou que alguém fosse ali para me salvar mas, só bastou em ouvir a voz do policial, que voltei a vida rapidamente, era como se alguém tivesse me puxado para fora de toda aquela escuridão.

E ali estava eu, tentando dar o máximo de in
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