Émie Carter: Betsy dava os últimos ajustes no seu vestido, enquanto Rick arrumava Mark e Zenith para entrarem juntos com ele e Betsy. A ansiedade tomava conta de meu corpo, me deixando mais nervosa do que eu jamais estive. Caminhava lentamente, descalça pela areia da praia, sentindo a vida parecer que era bela e perfeitamente naquele momento tão belo. Todos os meus amigos estavam ali, juntamente aos amigos de Michael que não era ninguém menos que professores, advogados e pessoas importantes. Parei ao lado de Michael e permaneci nervosa desde então. Não entrei acompanhada de ninguém, preferi ir sozinha até o altar e assim foi! — Você está linda! — Michael estava chorando, assim como Rick e Betsy. — Você está perfeito. — Sorri tímida e virando para frente, nos ajoelhando no momento seguinte diante o altar, para que começassem os votos. (...)Não era pra ser algo tão chamativo, mas Michael fez questão que tudo saísse conforme ele plenajeou com Betsy, enfim… estava sendo o dia mais f
Émie Carter:— Levanta logo sua vadia, ou vai perder a hora de ir para o seu inferno. — junto a suas palavras, por fim, uma risada horrível que embrulhava o estômago por completo. Meu pai não me deixava em paz, mas meu ódio por ele só crescia a cada segundo, principalmente quando ele trazia os amigos dele para dentro de casa. Deixando-me totalmente exposta, pois a casa era minúscula e infelizmente meu ganho mensal não era compatível com o valor de um aluguel. — Eu sinto muito por isso, Émie. Espero que algum dia você possa me perdoar. — era sempre as mesmas frases, embora soubesse que ela não mudaria mais, não para melhor, eu sempre a perdoei. Ela era minha inspiração há quatro anos atrás, quando ela ainda vivia intensamente seus sonhos, até decidir voltar para o meu pai novamente. — Até mais… — despedir sem olhar em seus olhos, que agora estavam tão vazios quanto uma floresta sem visitantes. Quando criança imaginava uma vida feliz ao lado dos meus pais, mas tudo mudou de repente
Michael Williams: Os problemas pareciam me perseguir, como se fosse uma forma de me fazer sofrer pelos meus atos do passado. Era uma noite de quinta-feira, havia acabado de sair de uma palestra extremamente entediante, quando decidi ir até um bar próximo. Antes que eu pedisse a princesa dose, Lilian estava me ligando e enviando fotos nuas, esperando que eu a respondesse e quem sabe fosse dela esta noite também. "Lilian…" — eu realmente estava cheio, tive um dia péssimo, e como se isso não bastasse, Lilian me ligava somente para querer sexo e luxúria. "Michael, você não me parece nervoso quando está dentro da minha boca." — sua voz se tornava cada vez mais irritante e todos os dias eu me perguntava o que eu fiz para merecer isso, ou porque eu não sei onfora enquanto podia. "Já conversamos sobre isso, Lilian. Não existe mais nós dois, existe apenas eu e você. Eu quero vê-la bem, mas não damos mais certo, afinal, nunca demos certo, apenas conviviamos juntos e…""Não preciso da sua aju
Émie Carter: A dor não me permitiu dormir. Esperei meus pais saírem e fui até o banheiro ver o tamanho do estrago que ficou meu corpo… Olhava fixamente para meu reflexo no espelho e estava horrível. O lado esquerdo do meu rosto estava roxo e levemente inchado, mas nada que uma bolsa de gelo não resolvesse. Minhas coxas também estavam feridas e meu corpo inteiro doía. Para minha sorte, estava chovendo e eu poderia me agasalhar bem, assim cobriria melhor meu corpo. Por um momento me peguei pensando no cara do carro, se bem que eu poderia ter aceitado a sua ajuda, pois estou me sentindo péssima. Após um banho rápido, fiz um sanduíche, enfiei dentro da minha bolsa. Soltei meus cabelos, peguei meu casaco e fui para o trabalho. — Bom dia, Srta. Carter. Bem… como já está aqui, pensamos se hoje não podes ficar após o fechamento para retirar a poeiras dos livros e das estantes. O pagamento será efetuado agora mesmo. — bem, ao menos eu iria ganhar um extra hoje. — Claro que eu quero, aliás,
Michael Williams: A sensação de proteção era algo que me dominava desde criança. Eu não conseguia ver uma pessoa sofrendo e ficar quinta, era como se eu estivesse virando as costas para mim no passado. Émie estava visivelmente necessitada de ajuda, em seus olhos já não havia mais brilho. Seu semblante era de profunda tristeza e solidão, e aquilo de certa forma, me incomodava. Mesmo ela me pedindo para deixá-la ir sozinha até sua casa, eu não consegui. Alguns minutos depois estava eu, parado de frente a sua casa, suspirei forte antes de bater em sua porta novamente… — Olá, querido. — sua mãe abriu com um largo sorriso no rosto. Suas pupilas dilatadas indicavam que ela estava altamente drogada e fora de si. — Boa noite! Eu preciso de mais um favor seu, pagaria bem se pudesse o fazer agora. — seu olhar foi direcionado ao meu bolso, como se a gente estivesse falando a mesma língua. — Se eu puder… — Quero que diga a Émie que estou aqui. Ela sabe quem eu sou! — e o sorriso que estava
Émie Carter: Não sei o porquê de sua bondade, mas confesso que, apesar de ser um desconhecido já me ajudou mais que meus pais em dias normais.Estava mirando as paisagens enquanto o carro andava, ele era silencioso e não fazia muitas perguntas ou puxava conversa. Minha falta de atenção me levou a isso, resultando em uma noite sem saída, mas pelo menos eu comi! O banco do carro era mais confortável que minha cama, por um momento eu quase cheguei a dormir ali mesmo, mas para minha sorte, foi bem no momento em que o carro parou. — Chegamos! — mesmo com a rua escura e nublada, foi possível ver o tamanho da sua casa, se assim por dizer. — Bem-vinda, sinta-se à vontade. Eu vou tomar um banho, estamos apenas nós dois, então espero que não se intimide, está tarde. — ele parecia estar nervoso, se enrolando nas palavras a quase todo momento. — Ok… Ele saiu tão depressa que eu mal o vi saindo. Ouvi a porta do seu quarto ser fechada e então decidi reparar nos detalhes. Os quadros enormes e c
Michael Williams: Preparei torradas e suco de laranja, pois não sabia seus gostos, mas fui surpreendido ao não vê-la mais ali. Peguei o carro e fui atrás, mas nada encontrei… Após sair do trabalho fui até uma boate, precisava me aliviar de alguma forma de todo o estresse. Suzan não parava de me ligar, foi então que concordei em encontrá-la para então pôr um fim definitivo em todos esses anos que nunca me levaram a nada. — Boa noite, uma dose de whisky puro, por favor! — sentei em uma mesa distante e sem que eu percebesse, Suzan já estava atrás de mim, passando seus braços em volta do meus ombros e beijando meu rosto em seguida. — Eu senti falta de você. Confesso que pensei que não queria mais me ver, depois de tantos meses longe um do outro, finalmente aqui estamos novamente. A ousaria era algo que ela usava a vontade, como se pudesse ter tudo aos seus pés no momento que quisesse, mas quando se tratava de Suzan, não era eu o objeto da história. — Realmente, há muito tempo não no
Uma semana depois… Émie Carter: Finalmente estou conseguindo resolver alguns dos pequenos problemas que me perseguiam. Já não sentia mais dor pelo acidente, mas ainda era como estar morando sozinha, mesmo que na casa de outra pessoa. — Bom dia, Srta. Carter, eu sinto muito por estar deixando você por tanto tempo sozinha, eu prometo que irei recompensar isso, esta noite. — isso para mim era novo, Michael passar a noite em casa? Quando Michael se aproxima demais de mim, sinto como se eu fosse esquecer como se respira, é algo tão pouco e bom ao mesmo tempo. Seu tom de falar é sexy e parece autoritário, porém sem ordens. Seus cabelos perfeitamente alinhados, mesmo após sair do banho e por fim, seu corpo parecia ter sido esculpido por Deus, era uma perfeição. — Acabei de fazer o jantar, se quiser experimentar a minha comida, essa é a hora. — estava nervosa em desafiá-lo, mas confiante também. — Gostaria de experimentar coisas que você não tem ideia! — isso deveria ter saído baixo da