Diana se inclinou curiosa. — O que esse menino está maquinando dessa vez?— ela indagou assustada. Charles e Tony apenas assentiram com a cabeça e se prontificaram do lado de um dos carros, e os outros dois homens entraram na casa. Dois carros estavam disponíveis para a minha viagem e outros dois saíram com o Victor. Diana desceu, ainda com o Júnior no colo. — Zilma! Leve o Júnior para passear! Eu acompanhava aquele movimento, curiosa por saber o que estava acontecendo. — Depois eu explicou, Nora!— ela disse saindo da casa desesperada. Eu suspirei impaciente e fiquei olhando para Zilma que andava conduzindo o meu filho pela mão. Diana chegou agitada, junto dos seguranças, já falando: — O que o patrão de vocês está planejando? Digam logo, sem rodeios! Charles que namorava Mary e Tony que namorava Zilma se assustaram. — Vocês dois, desembuchem! Eu quero saber o que o Victor falou para vocês! — Ele só pediu para levar a don
Victor estava desesperado. — Por que não me atendem? Droga! O que deu errado? Marcel entrou na sala para ver o que estava acontecendo. — Calma Victor! Por que está tão agitado? — Eles não me atendem! Marcel começou a ligar para os seguranças, mais exatamente para Charles e Tony, pois esses eram os responsáveis pela operação. Charles e Tony olhavam para os seus aparelhos de celular que vibravam e os ignoravam. Diana estava tranquila e até cochilava. Assim que chegaram à mansão e estacionaram o carro, os dois homens só esperaram Diana descer para ligar para o patrão. — O que? Diana foi junto? Fizeram muito bem!— Victor falava agitado. — E então?— Marcel estava curioso. Victor ficou pensativo. — Não deu dessa vez! — Então desista, será melhor! — Nunca! Marcel se retirou contrariado. Depois de arrumar as minhas roupas com a ajuda de Ana, eu já conseguia raciocinar melhor. — Eu vou seguir com o plano, An
Eu podia ver através dos olhos brilhantes daquele homem bem vestido e educado, que ele se interessava por mim, o que me deixava encabulada. — E então, Nora! Me conte o que tem feito? Como está a sua relação com o Rei da Soja? Eu ri desconfortável e sentei na minha cadeira. — Aconteceram muitas coisas, doutor!— eu disse rindo de nervoso. — Como o que, por exemplo?— Ele me encarava com os seus olhos vivos, o rosto feliz, e eu me sentia acuada. Ele percebeu e encostou-se na sua cadeira, todo falante. — İmagino que tenha voltado para o seu marido e que está aqui pelo seu filho! Tentativa desastrosa! Adivinhei? Eu ri sem jeito. — Foi exatamente isso o que aconteceu!— eu disse sem graça. — Precisa ter as mesmas armas que ele!— ele disse sério. — É sobre isso! — eu também fiquei séria. O doutor Alexandre esticou a mão sobre a mesa procurando a minha. — Precisa ser fria— ele disse me olhando. Eu olhei para a mão que segurava a mi
Tony falava olhando na minha direção: — Sim, senhor! Eles parecem amigos! Victor sapateou nervoso, olhando para o celular enquanto falava: — Tire ela logo daí ou eu vou fazer isso pessoalmente! — Pode deixar, senhor! Quando Victor desligou, os homens se olharam preocupados. Tony guardou o cel no bolso da calça e desabafou: — O dia inteiro nesse lugar para fazer uma coisa que eu detesto, e ainda tenho que aturar o mal humor do patrão! Charles tomou as rédeas da situação e deu as ordens. Os outros dois seguranças que eram menos familiar para Nora, iriam fazer o serviço de abordagem, enquanto que ele e Tony esperariam no carro, no banco da frente. E foi assim, os dois homens se aproximaram de mim e ficaram me acompanhando, toda vez em que eu me deslocava. Arthur voltou para perto da namorada e eu fiquei circulando. Quando encontrava alguma amiga das antigas, elas estavam acompanhadas de um rapaz, possivelmente namorados, e a conv
Eu comecei a me vestir enquanto resmungava. — Eu não quero nada com você! Eu saí da sua casa porque não sou feliz do seu lado, portanto, me deixe voltar para a minha casa! Aquela calça jeans estava me irritando. O Victor a tirou com tamanha facilidade e agora eu estava me matando para fazê-la subir. Ele riu e se aproximou para me ajudar. Eu paralisei e ele segurou as duas extremidades da cintura e a indecente subiu facilmente para me envergonhar. Victor ainda arrumou a minha camiseta que estava levantada na altura dos seios. Depois ele arrumou a minha jaqueta sem me olhar, como se fosse uma criada muito competente. Ele ergueu os olhos e me viu olhando surpresa. — O que foi?— ele disse sorrindo e parecia mais jovem. Eu suspirei lembrando de como ele tirou minha roupa tantas vezes com tanta destreza e indaguei sem pensar: — Como você consegue? — O quê?— ele inocente, tão próximo. Eu o beijei. Foi eu mesma que não resisti e beijei aquela boca linda. Que se dane! No dia seguint
Sentamos à mesa e comemos. Estávamos famintos! Victor me olhava, sorria e voltava a comer. Quando estávamos satisfeitos, ele levantou-se e me estendeu a mão. — Vamos para casa! — Victor, precisamos falar a esse respeito. Ele ficou preocupado e voltou a se sentar, me olhando curioso. — Está tudo bem?— ele quis saber. — Nada mudou!— eu disse firme. Victor fechou o semblante. — Não pode estar falando sério! — ele disse bufando. Eu me levantei nervosa, já falando: — Eu tomei uma decisão, e você sabia disso quando me sequestro! Victor me fez sentar, forçando o meu braço. — Sente-se aí, a nossa conversa ainda não acabou!— ele disse impaciente. Eu obedeci a contragosto. — Vai me fazer sua prisioneira? — É o que está me obrigando a fazer! — Não faz sentido! — eu protestei tentando levantar novamente. — Sente-se! — ele gritou me puxando violentamente. O meu corpo se acomodou novamente na cadeira, enquanto Victo
À noite, quando Victor chegou, Diana estava de pé e de braços cruzados na porta do escritório. Ele ia subindo as escadas e parou surpreso. — Está tudo bem? Algum problema? — Preciso falar com você! — Deve ser muito importante, para passar tanto do seu horário! Diana fazia meio período desde que se casou, assim como Clóvis e para estar ali, naquela hora, Victor sabia que ela devia estar com problemas. Ele veio na sua direção, preocupado. Diana abriu a porta do escritório e fez menção para que ele entrasse, assim como uma mãe que ameaça castigar o filho. Victor sentou-se à sua mesa tranquilamente e descansou os cotovelos dizendo: — Fique à vontade, Diana! Diana não se sentou, ficou parada próxima a mesa olhando fixamente para Victor, enquanto dizia: — Onde foi que eu errei, menino? Victor deu de ombros e se fez de bobo. — Não sei do que está falando! Diana inclinou-se para frente falando: — Consegue dormir, sabe
Nessa noite, Victor pediu que Diana sentasse à mesa e jantasse com ele. — Muito bem, mãe! — ele disse retumbante. Diana se assustou e as curiosas que serviam a mesa, paralisaram. — Eu imagino que todos vocês já sabem o que eu demorei anos para saber! — ele disse calmamente. Diana trocou olhares com Norma e Amélia. Enquanto que Zilma e Mary estavam atrás da porta. — Vocês duas, venham até aqui! — Victor ordenou olhando para a parede que separa a sala de refeições da cozinha. As duas se assustaram e correram para se apresentar ao patrão. — Esta é a minha mãe, como vocês bem sabem— Victor falou apontando para Diana. As duas moças assentiram sorrindo e Victor pôs-se a falar animado: — Vou trazê-la para morar comigo novamente! Se soubesse antes, nunca a teria deixado mudar daqui! Diana argumentou agitada: — Não Victor, Clóvis nunca aceitaria isso! Ele tem o apartamento dele e ainda temos o que você nos deu, lembra? — Alugue! Está