Eu fiquei boquiaberta. Como ela sabia da dona Marlene. Ela tinha mais a dizer: — Querida, não se iluda com as palavras do Alberto, ele também me fez promessas antes de nos casarmos. — Até onde eu sei, o casamento de vocês foi arranjado, era apenas uma fachada. — Eu me apaixonei por ele, mesmo depois de ter tido tantos homens! Eu fiquei incrédula. Aquela mulher promíscua, que mais parecia uma cadela no cio, estava com ciúmes do Alberto, ou seria do Victor? — Aquela secretária é muito pior do que eu! Se quer aceitar o pedido de casamento do Alberto, se livre dela o mais rápido possível. Eu estava cada vez mais pasma com a cara de pau da Angeline. Qual era o problema dela? Por que estava querendo se meter naquela história? — O Victor é só um soberbo idiota, mas o Alberto fala macio e este sim, é perigoso!— Angeline insistia em falar. Eu fechei e abri os olhos impaciente. — Olhe aqui, Angeline, você se deu ao desfrute com o meu marido e sabe Deus c
Diana conseguiu me fazer tomar um banho e só foi embora quando eu adormeci. Ela entrou no quarto do Victor sabendo que ele estava acordado. Victor estava pensativo na varanda. — Diana! Como ela está?— ele se precipitou desesperado. — Ela está dormindo agora, Victor! Agora me fale sobre essa história dessa moça que espera um filho seu. — Não é meu, é do Alberto! — Victor se defendeu. Diana ficou impaciente. — Que seja! Como chegou aos ouvidos dela? Nora não sai de casa! Victor baixou a cabeça resignado. — Eu arquitetei um plano odiota para que ela se decepcionasse com o Alberto. — O quê!— Diana ficou pasma. — Isso mesmo. Eu consegui um emprego para a dona Marlene no escritório do Alberto, para o monitorar, mas ele me saiu melhor do que encomenda. Ele engravidou a moça! — Como pode ter tanta certeza?— Diana quis saber. — Ela não confessou, mas eu deduzi. Ele confessou que cedeu a tentação dela. A Nora sabe, eu não entendo por que
Diana se inclinou curiosa. — O que esse menino está maquinando dessa vez?— ela indagou assustada. Charles e Tony apenas assentiram com a cabeça e se prontificaram do lado de um dos carros, e os outros dois homens entraram na casa. Dois carros estavam disponíveis para a minha viagem e outros dois saíram com o Victor. Diana desceu, ainda com o Júnior no colo. — Zilma! Leve o Júnior para passear! Eu acompanhava aquele movimento, curiosa por saber o que estava acontecendo. — Depois eu explicou, Nora!— ela disse saindo da casa desesperada. Eu suspirei impaciente e fiquei olhando para Zilma que andava conduzindo o meu filho pela mão. Diana chegou agitada, junto dos seguranças, já falando: — O que o patrão de vocês está planejando? Digam logo, sem rodeios! Charles que namorava Mary e Tony que namorava Zilma se assustaram. — Vocês dois, desembuchem! Eu quero saber o que o Victor falou para vocês! — Ele só pediu para levar a don
Victor estava desesperado. — Por que não me atendem? Droga! O que deu errado? Marcel entrou na sala para ver o que estava acontecendo. — Calma Victor! Por que está tão agitado? — Eles não me atendem! Marcel começou a ligar para os seguranças, mais exatamente para Charles e Tony, pois esses eram os responsáveis pela operação. Charles e Tony olhavam para os seus aparelhos de celular que vibravam e os ignoravam. Diana estava tranquila e até cochilava. Assim que chegaram à mansão e estacionaram o carro, os dois homens só esperaram Diana descer para ligar para o patrão. — O que? Diana foi junto? Fizeram muito bem!— Victor falava agitado. — E então?— Marcel estava curioso. Victor ficou pensativo. — Não deu dessa vez! — Então desista, será melhor! — Nunca! Marcel se retirou contrariado. Depois de arrumar as minhas roupas com a ajuda de Ana, eu já conseguia raciocinar melhor. — Eu vou seguir com o plano, An
Eu podia ver através dos olhos brilhantes daquele homem bem vestido e educado, que ele se interessava por mim, o que me deixava encabulada. — E então, Nora! Me conte o que tem feito? Como está a sua relação com o Rei da Soja? Eu ri desconfortável e sentei na minha cadeira. — Aconteceram muitas coisas, doutor!— eu disse rindo de nervoso. — Como o que, por exemplo?— Ele me encarava com os seus olhos vivos, o rosto feliz, e eu me sentia acuada. Ele percebeu e encostou-se na sua cadeira, todo falante. — İmagino que tenha voltado para o seu marido e que está aqui pelo seu filho! Tentativa desastrosa! Adivinhei? Eu ri sem jeito. — Foi exatamente isso o que aconteceu!— eu disse sem graça. — Precisa ter as mesmas armas que ele!— ele disse sério. — É sobre isso! — eu também fiquei séria. O doutor Alexandre esticou a mão sobre a mesa procurando a minha. — Precisa ser fria— ele disse me olhando. Eu olhei para a mão que segurava a mi
Tony falava olhando na minha direção: — Sim, senhor! Eles parecem amigos! Victor sapateou nervoso, olhando para o celular enquanto falava: — Tire ela logo daí ou eu vou fazer isso pessoalmente! — Pode deixar, senhor! Quando Victor desligou, os homens se olharam preocupados. Tony guardou o cel no bolso da calça e desabafou: — O dia inteiro nesse lugar para fazer uma coisa que eu detesto, e ainda tenho que aturar o mal humor do patrão! Charles tomou as rédeas da situação e deu as ordens. Os outros dois seguranças que eram menos familiar para Nora, iriam fazer o serviço de abordagem, enquanto que ele e Tony esperariam no carro, no banco da frente. E foi assim, os dois homens se aproximaram de mim e ficaram me acompanhando, toda vez em que eu me deslocava. Arthur voltou para perto da namorada e eu fiquei circulando. Quando encontrava alguma amiga das antigas, elas estavam acompanhadas de um rapaz, possivelmente namorados, e a conv
Eu comecei a me vestir enquanto resmungava. — Eu não quero nada com você! Eu saí da sua casa porque não sou feliz do seu lado, portanto, me deixe voltar para a minha casa! Aquela calça jeans estava me irritando. O Victor a tirou com tamanha facilidade e agora eu estava me matando para fazê-la subir. Ele riu e se aproximou para me ajudar. Eu paralisei e ele segurou as duas extremidades da cintura e a indecente subiu facilmente para me envergonhar. Victor ainda arrumou a minha camiseta que estava levantada na altura dos seios. Depois ele arrumou a minha jaqueta sem me olhar, como se fosse uma criada muito competente. Ele ergueu os olhos e me viu olhando surpresa. — O que foi?— ele disse sorrindo e parecia mais jovem. Eu suspirei lembrando de como ele tirou minha roupa tantas vezes com tanta destreza e indaguei sem pensar: — Como você consegue? — O quê?— ele inocente, tão próximo. Eu o beijei. Foi eu mesma que não resisti e beijei aquela boca linda. Que se dane! No dia seguint
Sentamos à mesa e comemos. Estávamos famintos! Victor me olhava, sorria e voltava a comer. Quando estávamos satisfeitos, ele levantou-se e me estendeu a mão. — Vamos para casa! — Victor, precisamos falar a esse respeito. Ele ficou preocupado e voltou a se sentar, me olhando curioso. — Está tudo bem?— ele quis saber. — Nada mudou!— eu disse firme. Victor fechou o semblante. — Não pode estar falando sério! — ele disse bufando. Eu me levantei nervosa, já falando: — Eu tomei uma decisão, e você sabia disso quando me sequestro! Victor me fez sentar, forçando o meu braço. — Sente-se aí, a nossa conversa ainda não acabou!— ele disse impaciente. Eu obedeci a contragosto. — Vai me fazer sua prisioneira? — É o que está me obrigando a fazer! — Não faz sentido! — eu protestei tentando levantar novamente. — Sente-se! — ele gritou me puxando violentamente. O meu corpo se acomodou novamente na cadeira, enquanto Victo