Só quero meu lugar ao sol

— Olá, Donatello! — Apertei a mão dele. — Sente alguma dor?

— Uma leve tontura... — Ele pôs a mão na cabeça, enrugando a testa.

— É normal depois de uma anestesia geral — a enfermeira lhe explicou.

— O que... Faz aqui? — O olhar dele foi questionador.

— Creio que... Imagine o que faço aqui... Se lembrar do que houve ontem à noite. — Fiquei sem jeito.

— Eu lembro... De tudo — confirmou.

Olhei para a enfermeira e Odette e pedi:

— Será que poderiam se retirar um pouco? Eu gostaria de falar a sós com o senhor Durand.

— Posso ficar no máximo uns cinco minutos longe, Alteza. — Assentiu a enfermeira. — Me foi solicitado pela equipe médica acompanhar o senhor Durand em tempo integral.

— Cinco minutos é suficiente para mim. — Não contestei.

Odette saiu com a enfeira e a porta foi fechada. Respirei fundo e observei o quarto amplo e bem equipado.

— Eu... Sinto muito — falei.

— Filmei e fotografei tudo que aconteceu — ele disse em alto e bom som.

— Desde quando estava filmando?

— Praticamente des
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