Siena (II)

- E... Quando não está fazendo chá?

- Carrossel.

- E quando não está no carrossel?

- Play... – Mostrou o escorrega.

- E... Se não estiver no play, no escorrega e nem no quarto.

- Cat.

- Cat? – Enruguei a testa.

- Cat! – Sorriu, como se eu soubesse o que significava.

- Quem é você?

- Siena.

Sim, óbvio! Claro que ela era a Siena e inclusive já tinha me dito antes. Eu amava crianças, principalmente porque uma delas me devolveu a vida: meu sobrinho, Arthur, filho de Alexia e Andy. Convivi muito com os filhos de Alexia e não sentia tanta saudade dela e do marido quanto deles.

- Venha! – ela pegou minha mão, empolgada, me levando para uma escada estreita.

Olhei para cima e percebi que a escada dava numa cama e para descer só através do escorrega em espiral.

- Você dorme aí? – Questionei.

- Sim. – Ela sorriu, confirmando.

- Por que mesmo eu nunca tive um quarto assim? Vou perguntar para o meu pai quando chegar em casa.

- Aonde você mora?

- Alpemburg. E você?

- No castelo! – Gargalhou.

- Você
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