Otário (II)

— E este? — perguntei, tentando tocá-lo, ao passo que o animal foi para trás, arredio.

— Esta... — ele me corrigiu.

— Olá, “Otária” — brinquei, admirando a égua. — Ela é... Linda.

— Bem, meu irmão ficaria um pouco ofendido se ouvisse você chamando a égua dele de Otária. — Lucca foi irônico.

Afastei-me imediatamente do animal, receosa:

— Pensando melhor, nem é tão bonita! — Dei de ombros.

A égua passou a relinchar e Lucca foi até ela, alisando-a até que se acalmasse.

— Está tudo bem, Tempestade.

— Tempestade?

— Sim, esta é nossa bela Tempestade.

— Nem parecido com Otária... — Arqueei a sobrancelha, analisando o animal perfeito.

Sabe aquele sonho do príncipe chegando num cavalo branco? Então...

— Por que o seu cavalo não é branco? — perguntei para Lucca.

— Porque... Ele é marrom? — A resposta dele veio junto com uma quase pergunta.

— Cavalos brancos são mais bonitos.

— Discordo. Prefiro os marrons.

— Quando você aparecer em Alpemburg para me salvar, por favor, use Tempestade e não Otári
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