Não posso deixá-lo (II)

- Alteza, quer que avisemos sua criada? Ou chamemos um médico?

- Não tem necessidade. Não quero incomodar ninguém. Mas obrigada.

Eu não tinha nada melhor a fazer. Fiquei ali um tempo, observando-as trabalhar enquanto esperava por algum efeito do chá. Logo que bebi, deu-me certo calor. Mas depois voltou o frio e percebi que a febre não havia passado. E eu não queria ter que chamar um médico, já que não estava em casa.

Subi para o meu quarto, decidida a tomar um banho morno. Enquanto andava no corredor do quarto andar, vi a luz de uma porta aberta refletida no cháo, que ficava no lado dos hóspedes. Me dirigi até lá e quando olhei pela fresta da porta, percebi a rainha chorando.

Engoli em seco, incerta sobre como agir. Mas era madrugada. E se ela estava ali, chorando, algo havia acontecido.

Bati na porta e disse:

- Com licença, Nair!

- Aimê! – ela limpou as lágrimas, sorrindo.

Entrei, mesmo sem que ela me convidasse. A rainha também vestia um penhoar branco sobre a camisola longa da mesm
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