Não posso deixá-lo

O engraçado era que proibi toda minha família de chamar-me pelo apelido de monstrinha conforme fui crescendo. Mas quando Catriel me dizia aquilo, minha vontade era que continuasse falando por horas, pois embora eu soubesse que era em tom de deboche e para provocar-me, ainda assim era um tempo que ele perdia comigo.

- Vai ficar aqui e me deixar sozinha? – Laila disse saindo pela porta, cruzando os braços, em tom de cobrança.

Catriel levantou-se rapidamente, deixando o frasco da loção pós sol cair no chão.

Saiu, sem olhar para trás, entrando com Laila. Peguei a loção e comecei a passar nas minhas pernas, que também ardiam. Logo avistei as luzes do castelo de País del Mar e a ilha, feliz por estar de volta.

Assim que desembarcamos, Max nos esperava. Percebi nos olhos dele que estava furioso e também pela gravata aberta e os dois botões da camisa.

Me viu e veio diretamente, cobrando-me em tom firme:

- Por que saiu da ilha sem mim?

- Não foi culpa dela, Max. Fui eu que avisei os seguranças
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