Com muita dificuldade, depois de uma conversa convincente, consegui levar Catriel para seu quarto. Tive que enxugá-lo, pôr a roupa de qualquer jeito e ainda servir de babá no elevador para que ele não abrisse a boca quando entrou um casal junto de nós.Catriel abriu a porta e observei a suíte dele, que era exatamente como a minha.- Você precisa de um banho. – Avisei.- Eu já tomei banho... Até agora. – Contestou.- Me refiro ao chuveiro, “príncipe”.- Nem pensar... – Reclamou, deitando na cama, com o corpo atravessado no colchão.Suspirei, resignada. Catriel já era difícil de lidar sem estar bêbado. Sob o efeito do álcool se tornava quase insuportável.Sentei ao lado dele, que me puxou, fazendo-me montar em seu corpo. Estar sobre ele me deixou completamente excitada, mas ainda assim tentei me conter. Os olhos dele brilhavam e o que fiz foi alisar seu rosto carinhosamente:- Você precisa dormir! Ainda temos coisas para fazer amanhã.- Que coisas?- Obrigações enquanto futuros monarcas
Deitei minha cabeça no peito de Catriel e o alisei sob a camisa com botões fechados nos lugares errados. Senti a cicatriz sob o tecido:- Seu pai havia me contado que as suas maiores cicatrizes estavam na alma. Quisera eu poder ser a sua cura, meu amor! Durante tanto tempo as pessoas fizeram tudo que eu quis e jamais me contestaram, por medo de eu voltar para o hospital e talvez não retornar mais. Depois da remissão da doença, as coisas começaram a mudar. E tentaram me fazer crescer e receber “nãos” os quais nunca fui acostumada. Mesmo quem não gostava de mim, fingia gostar. Porque eu era autoridade... Mal sabiam que eu era só uma princesa mimada. Só Odette ousava ser sincera comigo. Até que você apareceu... Arrogante, cheio de razão, querendo me punir de todas as formas possíveis, por conta do seu passado horrível. Mas o destino decidiu nos dar uma lição, não é mesmo? Sinto que amei você desde o momento que meus olhos encontraram os seus pela primeira vez. E não imagino minha vida e
Me senti tão protegida e amada! Ele se importava comigo e com a forma como eu começava a minha vida sexual. Poderia se preocupar com o próprio prazer. Mas me colocou acima de si mesmo.Catriel juntou-me do chão, pegando-me em seu colo e levando-me para a cama. Abriu a camisa com força, arrancando todos os botões, deixando-me completamente nua. Ficou me observando um tempo antes de alisar minha barriga indo em direção aos seios. Ainda de pé, ele literalmente me comia com os olhos:— Você é a perfeição em forma de mulher, Aimê... Eu sou completamente louco pelo seu corpo... Seus olhos... Você inteirinha.Dobrei as pernas, apoiando os pés na lateral do colchão e provoquei:— Então me fode, Catriel! Sem dó nem piedade. Acabe comigo.Não houve sorriso da parte dele. Os olhos azuis viraram duas bolas de fogo na direção do meu corpo, que ele puxou para si, ajoelhando-se à beira da cama.Senti sua língua quente na minha boceta, lambendo, chupando, mordendo... E não dava tempo de assimilar cad
— Não faça isso comigo... Eu morreria junto! Não posso perdê-la... Jamais. — O olhar foi tão sério quanto a voz.Ouvimos uma batida na porta. Levantamos rapidamente. Pus a camisa dele, percebendo que não tinham mais botões. Catriel enrolou a toalha novamente em torno da cintura e foi em direção a porta enquanto eu movi-me para trás dela, incerta de quem seria. Meu maior medo sempre era a imprensa. Talvez aquilo fosse me perseguir para sempre.— Quem está aí com você? — Ouvi a voz da rainha Nair.— Mãe, pai? O que... Vocês fazem aqui? — Catriel ficou surpreso.— Ouvimos os gritos do corredor. Por sorte só estamos nós neste andar. Você assumiu um compromisso com Aimê. Deve respeito a ela, seu moleque!— Eu... Respeito ela. — Catriel tentou defender-se, enquanto os pais continuaram:— O que faremos se os D’Auvergne Bretonne ficarem sabendo disto?— A própria Aimê, que tenho certeza que gosta de você e...Sai de trás da porta, segurando a parte frontal da camisa para que não se abrisse, t
— Eu... Ainda não sei o que Odette preparou para o baile... — falei confusa pela forma como ela trocou de assunto de forma tão repentina.A rainha Nair dirigiu-se para a porta e o rei a acompanhou. Antes de sair ele me olhou e deu um sorriso triste:— Nos vemos... No baile.Acenei e ele fechou a porta, deixando-me com Catriel.— Odette não merece isto! — não me contive.— Minha mãe vai mudar de ideia. Precisa de tempo.— Não pensei que ela fosse tão difícil.— Minha mãe nasceu na realeza, assim como meu pai. Foi criada rigidamente, numa família muito tradicional. Em sua mente ainda imperam os antigos hábitos. Mas é possível mudar... Aos poucos. Meu pai trouxe a história de Ariel, a qual ela ainda se culpa. Tenho certeza de que pensará um pouco diferente depois que mencionamos o passado. Ela jamais quereria que acontecesse algo com Lucca e ele não tivesse sido feliz por sua culpa.— Espero que sim... Que ela reflita sobre isto. Lucca e Odette parecem estar muito apaixonados.Catriel me
— Eu sei toda a história de Ariel. Além do mais, não sou a única princesa no mundo. Caso isso fosse verdade, eles teriam outras opções. — Dei de ombros.— Claro que sim... — Ela gargalhou. — Vejamos... Família real britânica, sem princesas. Princesa da Bélgica, em um relacionamento sério. Família real da Dinamarca, todos os herdeiros já estão casados. Família real da Espanha já esteve em visita a País del Mar e parece que a princesa Leonor detestou Lucca e Catriel. Aliás, já ouviu dizer que Catriel não gosta de jovenzinhas, não é mesmo? Ele sempre preferiu mulheres mais velhas e experientes. Mas a princesa da Suécia... Bem, além de casada, ela é experiente demais na idade para o nosso herdeiro. Então sobrou... Vejamos... A princesa de um país em que o rei teve três filhas mulheres, sendo duas delas casadas e uma à espera do tão sonhado príncipe encantado. Mas acredito que a coitadinha foi enganada!Respirei fundo:— Bem sabemos que Catriel não é o herdeiro do trono. Teoricamente Siena
Catriel passou os lábios pelo meu pescoço e não me aguentei, voltando a gargalhar. Desta vez ele procurou meus lábios, enquanto as mãos enlaçavam-me pela cintura, puxando-me ao seu encontro.Esfreguei-me nele, provocantemente, sentindo minha boceta umedecer completamente. Sua língua dançava no mesmo ritmo da minha, devagar, sem pressa, misturando nossos gostos, salivas e sabores. Claro que eu não deixaria de tocar seu bumbum perfeito, muito evidente com o tecido daquela bermuda.Catriel largou meus lábios e sussurrou no meu ouvido, enquanto me pegava pelas pernas, fazendo-me agarrar-me ao seu corpo:- Posso apostar que este passeio de bicicleta foi planejado... Para que pudesse abusar de mim, sua monstrinha.Minhas mãos alisavam sua nuca enquanto ele me levava para fora da estrada estreita, adentrando na área das árvores, milimetricamente enfileiradas.- Sou uma abusadora de príncipes, confesso! – Brinquei.O príncipe escorou-me num tronco fino, ainda com as pernas em torno de seus qu
Meu noivo virou-me de costas e curvou-se levemente, enfiando-se dentro de mim. Eu sentia cada centímetro de seu pau me consumindo enquanto tentava não agarrar-me a árvore desesperadamente, enquanto era pressionada contra o caule fino e liso.A sensação de nossas genitais finalmente se encontrando sem o preservativo era completamente diferente para mim. E eu já ansiava por senti-lo ejaculando, como tanto havia lido em livros. E a realidade de experimentar a sensação do líquido morno me invadir enquanto Catriel ainda se enfiava em mim com gemidos intensos, misturados aos meus, foi incrível, exatamente como as minhas expectativas quanto àquele momento. Só me faltava experenciar os movimentos circulares, que tanto me aguçavam a curiosidade. Mas acreditava que em breve aconteceriam, talvez quando eu tivesse coragem de mostrar-lhe o livro na página marcada com o post-it amarelo neon.Minha mãe me ajudou a preparar-me para o baile. Embora os bailes reais fossem rotineiros para mim, era a pri