A leucemia (II)

Deitei minha cabeça no peito de Catriel e o alisei sob a camisa com botões fechados nos lugares errados. Senti a cicatriz sob o tecido:

- Seu pai havia me contado que as suas maiores cicatrizes estavam na alma. Quisera eu poder ser a sua cura, meu amor! Durante tanto tempo as pessoas fizeram tudo que eu quis e jamais me contestaram, por medo de eu voltar para o hospital e talvez não retornar mais. Depois da remissão da doença, as coisas começaram a mudar. E tentaram me fazer crescer e receber “nãos” os quais nunca fui acostumada. Mesmo quem não gostava de mim, fingia gostar. Porque eu era autoridade... Mal sabiam que eu era só uma princesa mimada. Só Odette ousava ser sincera comigo. Até que você apareceu... Arrogante, cheio de razão, querendo me punir de todas as formas possíveis, por conta do seu passado horrível. Mas o destino decidiu nos dar uma lição, não é mesmo? Sinto que amei você desde o momento que meus olhos encontraram os seus pela primeira vez. E não imagino minha vida e
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