Me senti tão protegida e amada! Ele se importava comigo e com a forma como eu começava a minha vida sexual. Poderia se preocupar com o próprio prazer. Mas me colocou acima de si mesmo.Catriel juntou-me do chão, pegando-me em seu colo e levando-me para a cama. Abriu a camisa com força, arrancando todos os botões, deixando-me completamente nua. Ficou me observando um tempo antes de alisar minha barriga indo em direção aos seios. Ainda de pé, ele literalmente me comia com os olhos:— Você é a perfeição em forma de mulher, Aimê... Eu sou completamente louco pelo seu corpo... Seus olhos... Você inteirinha.Dobrei as pernas, apoiando os pés na lateral do colchão e provoquei:— Então me fode, Catriel! Sem dó nem piedade. Acabe comigo.Não houve sorriso da parte dele. Os olhos azuis viraram duas bolas de fogo na direção do meu corpo, que ele puxou para si, ajoelhando-se à beira da cama.Senti sua língua quente na minha boceta, lambendo, chupando, mordendo... E não dava tempo de assimilar cad
— Não faça isso comigo... Eu morreria junto! Não posso perdê-la... Jamais. — O olhar foi tão sério quanto a voz.Ouvimos uma batida na porta. Levantamos rapidamente. Pus a camisa dele, percebendo que não tinham mais botões. Catriel enrolou a toalha novamente em torno da cintura e foi em direção a porta enquanto eu movi-me para trás dela, incerta de quem seria. Meu maior medo sempre era a imprensa. Talvez aquilo fosse me perseguir para sempre.— Quem está aí com você? — Ouvi a voz da rainha Nair.— Mãe, pai? O que... Vocês fazem aqui? — Catriel ficou surpreso.— Ouvimos os gritos do corredor. Por sorte só estamos nós neste andar. Você assumiu um compromisso com Aimê. Deve respeito a ela, seu moleque!— Eu... Respeito ela. — Catriel tentou defender-se, enquanto os pais continuaram:— O que faremos se os D’Auvergne Bretonne ficarem sabendo disto?— A própria Aimê, que tenho certeza que gosta de você e...Sai de trás da porta, segurando a parte frontal da camisa para que não se abrisse, t
— Eu... Ainda não sei o que Odette preparou para o baile... — falei confusa pela forma como ela trocou de assunto de forma tão repentina.A rainha Nair dirigiu-se para a porta e o rei a acompanhou. Antes de sair ele me olhou e deu um sorriso triste:— Nos vemos... No baile.Acenei e ele fechou a porta, deixando-me com Catriel.— Odette não merece isto! — não me contive.— Minha mãe vai mudar de ideia. Precisa de tempo.— Não pensei que ela fosse tão difícil.— Minha mãe nasceu na realeza, assim como meu pai. Foi criada rigidamente, numa família muito tradicional. Em sua mente ainda imperam os antigos hábitos. Mas é possível mudar... Aos poucos. Meu pai trouxe a história de Ariel, a qual ela ainda se culpa. Tenho certeza de que pensará um pouco diferente depois que mencionamos o passado. Ela jamais quereria que acontecesse algo com Lucca e ele não tivesse sido feliz por sua culpa.— Espero que sim... Que ela reflita sobre isto. Lucca e Odette parecem estar muito apaixonados.Catriel me
— Eu sei toda a história de Ariel. Além do mais, não sou a única princesa no mundo. Caso isso fosse verdade, eles teriam outras opções. — Dei de ombros.— Claro que sim... — Ela gargalhou. — Vejamos... Família real britânica, sem princesas. Princesa da Bélgica, em um relacionamento sério. Família real da Dinamarca, todos os herdeiros já estão casados. Família real da Espanha já esteve em visita a País del Mar e parece que a princesa Leonor detestou Lucca e Catriel. Aliás, já ouviu dizer que Catriel não gosta de jovenzinhas, não é mesmo? Ele sempre preferiu mulheres mais velhas e experientes. Mas a princesa da Suécia... Bem, além de casada, ela é experiente demais na idade para o nosso herdeiro. Então sobrou... Vejamos... A princesa de um país em que o rei teve três filhas mulheres, sendo duas delas casadas e uma à espera do tão sonhado príncipe encantado. Mas acredito que a coitadinha foi enganada!Respirei fundo:— Bem sabemos que Catriel não é o herdeiro do trono. Teoricamente Siena
Catriel passou os lábios pelo meu pescoço e não me aguentei, voltando a gargalhar. Desta vez ele procurou meus lábios, enquanto as mãos enlaçavam-me pela cintura, puxando-me ao seu encontro.Esfreguei-me nele, provocantemente, sentindo minha boceta umedecer completamente. Sua língua dançava no mesmo ritmo da minha, devagar, sem pressa, misturando nossos gostos, salivas e sabores. Claro que eu não deixaria de tocar seu bumbum perfeito, muito evidente com o tecido daquela bermuda.Catriel largou meus lábios e sussurrou no meu ouvido, enquanto me pegava pelas pernas, fazendo-me agarrar-me ao seu corpo:- Posso apostar que este passeio de bicicleta foi planejado... Para que pudesse abusar de mim, sua monstrinha.Minhas mãos alisavam sua nuca enquanto ele me levava para fora da estrada estreita, adentrando na área das árvores, milimetricamente enfileiradas.- Sou uma abusadora de príncipes, confesso! – Brinquei.O príncipe escorou-me num tronco fino, ainda com as pernas em torno de seus qu
Meu noivo virou-me de costas e curvou-se levemente, enfiando-se dentro de mim. Eu sentia cada centímetro de seu pau me consumindo enquanto tentava não agarrar-me a árvore desesperadamente, enquanto era pressionada contra o caule fino e liso.A sensação de nossas genitais finalmente se encontrando sem o preservativo era completamente diferente para mim. E eu já ansiava por senti-lo ejaculando, como tanto havia lido em livros. E a realidade de experimentar a sensação do líquido morno me invadir enquanto Catriel ainda se enfiava em mim com gemidos intensos, misturados aos meus, foi incrível, exatamente como as minhas expectativas quanto àquele momento. Só me faltava experenciar os movimentos circulares, que tanto me aguçavam a curiosidade. Mas acreditava que em breve aconteceriam, talvez quando eu tivesse coragem de mostrar-lhe o livro na página marcada com o post-it amarelo neon.Minha mãe me ajudou a preparar-me para o baile. Embora os bailes reais fossem rotineiros para mim, era a pri
Assim que Aimê e eu chegamos ao salão onde seria o baile, dentro do Hotel, logo chamamos a atenção de todos os presentes. Os vestidos assinados pela minha mãe, Satini D’Auvergne Bretonne eram simplesmente os mais belos do local. E ela, a estilista, não ficava atrás com seu traje de gala preto e branco.Pequenas mesas redondas abrigavam quatro lugares. As famílias sentaram próximas e Odette tomou seu lugar conosco.- Você está muito bonita, Odette! – meu pai elogiou minha amiga ao vê-la vestida em traje de gala.- Obrigada, Majestade! – Os olhos dela demonstraram vergonha e eu fiquei a imaginar como reagiria quando os pais de Lucca falassem com ela.- Levante o queixo – minha mãe chamou-lhe a atenção – E não abaixe o olhar. Você está maravilhosa e não há motivos para se envergonhar de receber elogios. Prepare-se, por certamente receberá muitos hoje.Meus olhos percorreram o salão, procurando por Catriel, mas não o encontrei, bem como a família Levi Mallet. Mas logo avistei o duque e a
Senti uma lágrima escorrendo pela minha bochecha e reclamei:- Aimê detesta chorar!Catriel limpou minha lágrima com o dedo indicador:- Eu amo Aimê D’Auvergne Bretonne mais do que qualquer coisa neste mundo!Assim que ele secou a lágrima que rolou numa bochecha, o outro olho produziu uma nova.- Sinto que ninguém neste mundo me descreveria de forma mais perfeita como você acaba de fazer. E eu não sou assim...- Sim, é exatamente assim... Perfeita para mim. E quer saber mais? Nem todos estão preparados para a minha Aimê. E quem não está preparado, não a merece.- Sinto que eu me preparei a vida inteira para o meu povo... Mas que eles nunca se prepararam para mim. – Minha voz ficou fraca, num lamento.- Então eles não são merecedores da futura rainha, meu amor!Percebi que não estávamos dançando. Enquanto todos ao nosso redor deslizavam pelo salão, Catriel e eu conversámos, como se não existisse ninguém mais ali além de nós dois.- Eu o amarei até o último dia da minha vida. – Confesse