O Herdeiro da Máfia
John ligou para o velho Robert.
— Quero falar com você amanhã cedo!
— O que houve, John? — indagou inquieto.
— A qualquer momento o FBI entrará na minha empresa, para indagar os meus funcionários, a respeito da morte trágica da minha secretária. Um maldito e estúpido juiz expediu uma autorização.
— Quem foi esse estúpido?
— O seu neto! Maldito! — seu tom de voz dava medo. — Trate de corrigi-lo. Deixe-o a par da lei.
O juiz Robert sentiu o coração acelerar.
— Ele… como?
— Transfira-o para bem longe dos meus olhos — John desligou ao ver sua secretária. — Pois não, Cindy.
— Senhor, o FBI deseja conversar com alguns funcionários. Eu…
Ele a
O Herdeiro da Máfia Meses depois do casamento de John e Sarah a familia Capplly recebia a notícia da chegada de mais um herdeiro. Sarah sentiu-se tonta ao sair do banho. — Algum problema, senhora?— indagou uma das empregadas que trocavam os lençóis. Ela a olhou e disse: — Acho que sei o que é, avise ao motorista que preciso sair agora — ela se vestiu e foi à sua obstetra. — Sinto enjoo e… — estava ansiosa e queria um filho o quanto antes, precisava ser agora. “Tem que ser agora, enquanto sou jovem e bonita”, pensou com o olhar atento a médica que recebia de sua auxiliar o resultado do exame. — O que tem a me dizer? — Parabéns! Você vai ser mamãe. Ela sentiu o coração disparar e su
O Herdeiro da Máfia — É mais fácil se aproximar do presidente dos Estados Unidos ou do Papa — comentou um fotografo sem êxito. — O presidente não é um Capplly ou Adams — comentou um colega. Sarah tomara conta das empresas dos seus pais, se empenhando, sempre conquistando novos negócios, deixando os acionistas admirados com sua administração. — Ela tem nas veias o dom dos pais, que Deus os tenha por bons merecimentos — comentou um dos diretores. John sabia como era difícil para Sarah a ausência dos pais. Eles não acreditavam em atentados contra a família Smith. — Foi uma triste tragédia — ele procurava estar sempre presente, para que nunca se sentisse só. Os anos não fazia Sarah esquecer
O Herdeiro da Máfia— Como estão atrasados? Odeio atrasos! — o Sr. John estava impaciente, era sempre pontual em seus negócios.— Calma, amor — Sarah olhava à sua volta, certificando-se da segurança impecável que tinham. Alguns chineses eram revistados pelos seguranças da família Capplly antes de sentarem à mesa.— Pensei que vocês não viessem — o Sr. John os encarou, tentando encontrar alguma armadilha planejada.— Relaxe, amor — Sarah murmurou.A noite estava tensa para todos os presentes. Os chineses pegaram uma maleta e colocaram-na sobre a mesa.— Veja, senhor — de
O Herdeiro da Máfia Isabelle estava na fazenda com que o Sr. William presenteou o neto. Quando viu um helicóptero se aproximar, exclamou: — Brady! — ela foi encontrá-lo. — O que veio fazer aqui? Ele desceu do helicóptero sorrindo. — Estou precisando um pouco de ar puro e me lembrei desse lugar que é meu. O que faz aqui? — Seus pais sabem que você…? — Falei com a mamãe. Afinal, foi uma surpresa vê-la aqui. — Estava precisando meditar e seu avô falou que você não se incomodaria. — Fique à vontade. É toda sua. Vou tirar essas roupas — ele seguiu para o quarto. Ela ficara com a mente atordoada cheia de imaginações. — Não posso! Não posso! É inaceitável! Num i
O Herdeiro da Máfia — Estava pensando em você. Fiquei excitado — ele não podia ficar ali sem fazer nada. — Vamos à sala de vídeo, soube que hoje está vazia. — Ficou louco! O Geraldo não vai permitir que… Ele saiu puxando-a pelo braço. — Veja, a porta nem trancada está. — Senhor, não tenho permissão para deixá-lo usar a sala fora da aula. Brady enfiou a mão no bolso. — Para você levar sua mulher ao melhor restaurante e hotel, e ainda pode pagar uma limusine. Ele olhou para todos os lados, pegando o dinheiro. — Tudo bem, ninguém vem essa hora aqui mesmo, e aquelas câmeras estão em manutenção nesse exato momento. Brady já havia fechado a porta, Donna abria sua calça
O Herdeiro da Máfia Rapidamente o maître se aproximou. — Senhor — ele o conduziu até uma mesa que ficava próxima da saída. — Não sei como permite que esse mafioso namore sua filha — seu tom de voz era alto. — O avô me ferrou e acabei deixando de exercer minha profissão. Com ouvido tuberculoso Brady deu um sorriso irônico em direção ao velho. — Vou ao banheiro — disse Brady, olhando à sua volta à procura de Donna. — Ela não pode ter mentido, não seria tão burra — murmurou, levantou-se e seguiu para o banheiro. Ao retornar parou ao lado do velho dizendo: — Você é gordo e velho demais para qualquer mulher. A escolha é dela de namorar um mafioso, senhor. Tenha um bom apetite — ele não quis pergunt
O Herdeiro da Máfia Brady não era de frequentar festas de amigos de colégio. Estava sempre em grandes festas, em companhia dos pais. Fazia questão de frequentar bons lugares e sabia que sua família tinha bom gosto. Estavam sempre na mídia, as revistas exibiam a cada semana fotos ou comentários do casal Capplly. Brady era sempre cercado pelo batalhão que o seguia, era mais difícil a aproximação de qualquer fotografo ou repórter. — Bebida! — Brady pegou um copo com alguma bebida misturada. — Não beba em excesso! — Tracy queria bem a ele. — No começo parece que não faz efeito… — Prefiro beber algo que venha de você — ele largou o copo beijando-a na boca, deixando todos os presentes surpresos. —Vejam! Drog
O Herdeiro da Máfia No dia seguinte Brady se aproximava do colégio quando reconheceu Catherine de chapéu do outro lado da rua, lendo jornal. — Pare o carro! — ele desceu do carro sem que ela o visse. — O que faz aqui? Ela se assustou, deixando o jornal cair de suas mãos. — Brady! — desde que havia se casado não tinha visto o belo sedutor. — Estou esperando o meu marido, que foi comprar… O marido se aproximou carregando uma mochila preta nas costas. — Vamos! Que diabo ainda faz aí? — ele a segurou pelo braço sem perceber a presença de Brady, entrou em seu carro e partiu em seguida. — Você é um louco mesmo! Não percebeu que Brady estava do meu lado? Ele freou bruscamente.