O Herdeiro da Máfia
Isabelle estava na fazenda com que o Sr. William presenteou o neto. Quando viu um helicóptero se aproximar, exclamou:
— Brady! — ela foi encontrá-lo. — O que veio fazer aqui?
Ele desceu do helicóptero sorrindo.
— Estou precisando um pouco de ar puro e me lembrei desse lugar que é meu. O que faz aqui?
— Seus pais sabem que você…?
— Falei com a mamãe. Afinal, foi uma surpresa vê-la aqui.
— Estava precisando meditar e seu avô falou que você não se incomodaria.
— Fique à vontade. É toda sua. Vou tirar essas roupas — ele seguiu para o quarto.
Ela ficara com a mente atordoada cheia de imaginações.
— Não posso! Não posso! É inaceitável!
Num impulso seguiu para o quarto. Ele estava sentado de bermuda na cama.
— Entre!
Isabelle não sabia bem o que fazer. Não tinha experiência alguma na cama e não era o que procurava no momento. Dedicava-se ao trabalho com devoção, esquecendo-se de viver uma vida amorosa.
— Não pense algo, queria estar perto de alguém, de você. Estou me sentindo um pouco solitária — não era de falar de sentimentos, porém sentiu confiança nele.
Gentilmente ele a convidou para sentar ao seu lado.
— Não sei se você conhece Anne Adams. Ela não liga para nada. Sai com garotas e não liga para o que as pessoas vão pensar. Ela é bem popular! É uma adolescente que não liga para a sociedade. Por que você se preocupa?
— Conheço sim. Já fiz segurança dela em uma viagem que fez ao Japão.
Eles ficaram conversando por horas a fio, sem ligar para o relógio.
Sarah jantava com o marido, quando a empregada aproximou-se dizendo:
— Desculpe interromper, senhora, o senhor William deseja falar. Eu…
Ela estendeu o braço pegando o telefone.
— Pois não!
— Fique calma, falei com Brady, ele está em boa companhia. Isabelle vem com ele amanhã cedo.
— William, não seja cúmplice das loucuras de um garoto. Ele falou que voltava hoje.
— Fique calma, minha filha — ele desligou sorrindo. — Rebeca, o nosso neto é um grande aventureiro.
— Não interfira na educação dele. Sarah é a mãe!
Ele ignorou, indo para a cama.
Isabelle não sabia o que fazer, Brady tentava seduzi-la. Aquele garoto estava despertando um sentimento o qual ela sabia que seria impossível.
— Por que não foi procurar sua namorada? Ela é muito bonita — ela se referia à filha de um deputado amigo da família. — Donna. Ela se chama Donna, não é?
— Eu a conheço — sorriu —, ela viajou com os pais ao México.
— Seu avô fala que essa fazenda é sua preferida.
— Tenho belos cavalos — ele tocou seus lábios. — Sonhei com você.
Ela não recusou, deixando-o tocá-la. Gostava da sensação que ele proporcionava.
— Seja gentil — ela havia sido treinada para executar missões, para muitos feitos impossíveis, mais não para se entregar a um garoto. — Eu nunca fiquei com um…
Ele a beijou tocando seus seios, acariciando seu corpo por um longo tempo, para que ficasse à vontade e confiante, foi delicadamente descendo para sua calcinha. — Você é perfeita!
A noite tinha sido única para Isabelle. O tempo que dedicava ao trabalho não lhe permitia ter namorados. Colocava sua vida a dispor dos Cappllys e nada mais justo se dedicar àquele talvez único momento a um Capplly. Sorriu.
Na manhã seguinte acordara cedo conforme o combinado. Olhou para Brady, que dormia agarrado em seu corpo.
— Brady! — sentiu uma sensação de bem-estar e sorriu. — Não sei se estou feliz ou louca — pensou tentando acordá-lo.
— Ainda é cedo — ele a segurou pela cintura, puxando-a para si. — Fique aqui para sempre — Brady acariciava suas pernas, sentindo que a desejava. Trocou de posição, ficando por cima dela, abrindo suas pernas de forma delicada, tocando-a com sua boca, em seguida penetrou seu órgão já rígido lentamente, fazendo com que ela pedisse que fosse mais rápido.
Na mansão Sarah havia cancelado todos os seus compromissos, queria estar em casa quando o filho chegasse.
Brady chegara à mansão, encontrando Mary.
— Boa tarde — ele seguiu para a sala onde sua mãe estava. — São lindos, Monet, Picasso, Renoir e…
— Como você fez isso comigo, filho?— ela sentiu o coração aliviado. — Por que fez isso? Não queira me distrair, conheço o nome de todos.
— Mamãe! Fique calma, estou bem — ele entendia sua preocupação. — Prometo que nunca mais farei isso. Não fique triste comigo.
— Você é tudo que resta da minha família. Amo seu pai e você mais ainda. Você é minha vida, Brady. Tenho medo profundo de perdê-lo — abraçou o filho forte, quase o deixando sem ar.
— Estarei sempre ao seu lado e jamais deixarei que algo me aconteça, nem a você. Onde está o papai? Agora me deixe respirar, por favor.
— Foi a Londres — ela o soltou rindo. — Desculpa.
— E por que você não foi com ele?
— Como poderia viajar e deixá-lo? Donna ligou algumas vezes à sua procura. Irei amanhã após você sair com seu avô. Avisou que chegou bem ao México e estará de volta para amanhã ir ao colégio.
Na manhã seguinte Brady chegara ao colégio, com os pensamentos em Isabelle. Era muito jovem para definir o amor, se envolver profundamente com alguém, seus instintos eram vulneráveis a qualquer mulher que o atraísse. O que sentia naquele momento, se soubesse definir o amor, juraria que era o tal, que estava presente em si, mesmo que momentâneo, pois encontraria varias tentações em seu caminho. Sua vida era agitada e as garotas que o cercavam espantavam a descoberta de qualquer outro sentimento que não fosse viver sem ele, “O AMOR”.
— Como poderei amar alguém se posso ter vários amores, cada um com sua importância? — comentava com um dos colegas mais íntimos.
Donna estava na biblioteca do colégio quando viu os seguranças de Brady certificando se não havia algo suspeito, antes dele descer.
— Tenha um bom dia, senhor.
Ele desceu do carro sem responder. Seguiu com os pensamentos turbulentos.
— Oi, Brady! Donna está uma fera — comentou uma das amigas dela. — Disse que te ligou e...
Ele permaneceu em silêncio, seguindo para a sala de aula. Por volta de 12h Donna apareceu na sala.
— Brady, vamos conversar na biblioteca.
Brady se sentia excitado, não podia levantar naquele momento. Ela seguiu em sua direção sentando ao seu colo. Com o olhar assustado ela tentou se levantar, logo ele a segurou pela cintura
O Herdeiro da Máfia — Estava pensando em você. Fiquei excitado — ele não podia ficar ali sem fazer nada. — Vamos à sala de vídeo, soube que hoje está vazia. — Ficou louco! O Geraldo não vai permitir que… Ele saiu puxando-a pelo braço. — Veja, a porta nem trancada está. — Senhor, não tenho permissão para deixá-lo usar a sala fora da aula. Brady enfiou a mão no bolso. — Para você levar sua mulher ao melhor restaurante e hotel, e ainda pode pagar uma limusine. Ele olhou para todos os lados, pegando o dinheiro. — Tudo bem, ninguém vem essa hora aqui mesmo, e aquelas câmeras estão em manutenção nesse exato momento. Brady já havia fechado a porta, Donna abria sua calça
O Herdeiro da Máfia Rapidamente o maître se aproximou. — Senhor — ele o conduziu até uma mesa que ficava próxima da saída. — Não sei como permite que esse mafioso namore sua filha — seu tom de voz era alto. — O avô me ferrou e acabei deixando de exercer minha profissão. Com ouvido tuberculoso Brady deu um sorriso irônico em direção ao velho. — Vou ao banheiro — disse Brady, olhando à sua volta à procura de Donna. — Ela não pode ter mentido, não seria tão burra — murmurou, levantou-se e seguiu para o banheiro. Ao retornar parou ao lado do velho dizendo: — Você é gordo e velho demais para qualquer mulher. A escolha é dela de namorar um mafioso, senhor. Tenha um bom apetite — ele não quis pergunt
O Herdeiro da Máfia Brady não era de frequentar festas de amigos de colégio. Estava sempre em grandes festas, em companhia dos pais. Fazia questão de frequentar bons lugares e sabia que sua família tinha bom gosto. Estavam sempre na mídia, as revistas exibiam a cada semana fotos ou comentários do casal Capplly. Brady era sempre cercado pelo batalhão que o seguia, era mais difícil a aproximação de qualquer fotografo ou repórter. — Bebida! — Brady pegou um copo com alguma bebida misturada. — Não beba em excesso! — Tracy queria bem a ele. — No começo parece que não faz efeito… — Prefiro beber algo que venha de você — ele largou o copo beijando-a na boca, deixando todos os presentes surpresos. —Vejam! Drog
O Herdeiro da Máfia No dia seguinte Brady se aproximava do colégio quando reconheceu Catherine de chapéu do outro lado da rua, lendo jornal. — Pare o carro! — ele desceu do carro sem que ela o visse. — O que faz aqui? Ela se assustou, deixando o jornal cair de suas mãos. — Brady! — desde que havia se casado não tinha visto o belo sedutor. — Estou esperando o meu marido, que foi comprar… O marido se aproximou carregando uma mochila preta nas costas. — Vamos! Que diabo ainda faz aí? — ele a segurou pelo braço sem perceber a presença de Brady, entrou em seu carro e partiu em seguida. — Você é um louco mesmo! Não percebeu que Brady estava do meu lado? Ele freou bruscamente.
O Herdeiro da Máfia Catherine morava em Cupertino, Califórnia, e desde o casamento havia se isolado do mundo. Quando trabalhava para os Cappllys era sempre vista em jornais e revistas. Era a guarda-costas de confiança deles. Encontrava-se em um mundo distante do que vivera com os Cappllys. — Não podemos. Isso é loucura! Brady é muito especial. Sei o preço que poderemos pagar — advertia ao marido, que planejava sequestrar Brady. O marido dela socou a mesa dizendo: — Especial sou eu! Quem te come? Quem te ama? Além do mais, não vamos fazer nada com ele. Vamos pegar uma boa grana e devolver o riquinho para os pais. Sabe o preço, pois bem, será o sequestro mais caro que todos já viram em suas miseráveis vidas — el
O Herdeiro da Máfia Meses depois do sequestro de Brady o FBI havia recebido uma queixa, dos vizinhos de Catherine, do seu desaparecimento. — Tem meses que eles não são vistos. Eles estavam sempre entrando e saindo. Marcus era esquisito e o filho seguia o caminho do pai — disse Romena, que levava David ao colégio e passava roupa para Catherine. — Fui dispensada das tarefas duas semanas antes do desaparecimento. Catherine havia se arrependido do casamento e lamentava ter abandonado o emprego de guarda-costas do herdeiro Capplly. Ela era hipnotizada pelo marido, fazia tudo que ele mandava. Kemal fazia suas próprias anotações. — Os Cappllys os visitavam? Ela falava neles? Romena riu respondendo: —
O Herdeiro da Máfia Um policial amigo de trabalho dizia ao repórter: — Ele me deu uma carona, moro do outro lado da rua. Kemal comentou antes de sair do trabalho que estava com a sensação de ter esquecido alguma coisa de errado em sua casa. Saiu até mais cedo, estava com dor de cabeça e o nariz entupido. Ele reclamava de cansaço e... — não conseguia falar mais nada, acabara de perder um grande amigo. Isabelle voltara no dia seguinte para o Canadá, quando teve certeza de que ele estava morto. Seu sangue frio não lhe permitia sentir amor por ele. Honrava seu trabalho e fazia bem feito. O Sr. William recebera a notícia na mesma noite pela TV. — Que aposentadoria! Isabelle passara cedinho na mansão
O Herdeiro da Máfia Donna saiu do prédio onde morava, sendo surpreendida por Danilo. — O que faz aqui? — ela se assustou ao vê-lo. — Fique longe de mim! Estou esperando o meu namorado. — Quero ficar com você! — ele a segurava pelos ombros. Brady chegara bem no momento, presenciando seu atrevimento. Quem ousava tocar na namorada ou amante de um Capplly? Ela percebeu Brady sair do carro e seguir em sua direção com alguns seguranças. — Acho melhor você ir embora. Brady! — ela gritou. Ironicamente ele comentou: — Não tenho medo daquele mauricinho. — Não quero que tenha medo e sim respeito! — ele o encarava nos olhos. — Tire essas mãos sujas dela! Ele empurrou Donna,