O Herdeiro da Máfia
Anos depois Brady mantinha a rotina diária: visitava o tumulo do avô, ficando horas parado ao lado de um chafariz que sua avó mandara fazer, com uma estátua do magnata William Capplly em ouro.
O casal Capplly investia cada vez mais nas mais rigorosas formas de segurança para o filho. Apostava em tecnologia de ponta. Monitorava todos os passos do filho, que ia ao colégio de helicóptero. O relógio que o Sr. William havia presenteado ao neto após o sequestro tinha um chip que o localizava através de radar. Todos os seguranças passavam por treinamentos e testes rigorosos. Não era permitido erro na segurança que envolvia a família Capplly.
Brady procurava sempre saber por onde Donna estava viajando a tr
O Herdeiro da Máfia — Ela falou comigo e respondi. Brady sentiu os lábios molhados de Tracy tocarem sua face. — Vou me contentar com as migalhas que poderá me oferecer. Dance comigo no final — ela se afastou ao perceber Melinda se aproximar. — Que elegante! — elogiou Melinda, evitando algum afeto íntimo, sabia que Anne faria o mesmo, ignorando o assédio. Ele tirou rapidamente a perturbação de Tracy da mente ao ver Melinda parecendo uma princesa de conto de fadas. — Sou o homem mais sortudo do planeta — disse, e a segurou pela cintura, conduzindo-a para uma dança. — Queria poder arrancar os olhos de todos que estão olhando para você. Ela sorriu. — Sou apenas sua, meu amor — discr
O Herdeiro da Máfia John ligou para o velho Robert. — Quero falar com você amanhã cedo! — O que houve, John? — indagou inquieto. — A qualquer momento o FBI entrará na minha empresa, para indagar os meus funcionários, a respeito da morte trágica da minha secretária. Um maldito e estúpido juiz expediu uma autorização. — Quem foi esse estúpido? — O seu neto! Maldito! — seu tom de voz dava medo. — Trate de corrigi-lo. Deixe-o a par da lei. O juiz Robert sentiu o coração acelerar. — Ele… como? — Transfira-o para bem longe dos meus olhos — John desligou ao ver sua secretária. — Pois não, Cindy. — Senhor, o FBI deseja conversar com alguns funcionários. Eu… Ele a
O Herdeiro da Máfia Meses depois do casamento de John e Sarah a familia Capplly recebia a notícia da chegada de mais um herdeiro. Sarah sentiu-se tonta ao sair do banho. — Algum problema, senhora?— indagou uma das empregadas que trocavam os lençóis. Ela a olhou e disse: — Acho que sei o que é, avise ao motorista que preciso sair agora — ela se vestiu e foi à sua obstetra. — Sinto enjoo e… — estava ansiosa e queria um filho o quanto antes, precisava ser agora. “Tem que ser agora, enquanto sou jovem e bonita”, pensou com o olhar atento a médica que recebia de sua auxiliar o resultado do exame. — O que tem a me dizer? — Parabéns! Você vai ser mamãe. Ela sentiu o coração disparar e su
O Herdeiro da Máfia — É mais fácil se aproximar do presidente dos Estados Unidos ou do Papa — comentou um fotografo sem êxito. — O presidente não é um Capplly ou Adams — comentou um colega. Sarah tomara conta das empresas dos seus pais, se empenhando, sempre conquistando novos negócios, deixando os acionistas admirados com sua administração. — Ela tem nas veias o dom dos pais, que Deus os tenha por bons merecimentos — comentou um dos diretores. John sabia como era difícil para Sarah a ausência dos pais. Eles não acreditavam em atentados contra a família Smith. — Foi uma triste tragédia — ele procurava estar sempre presente, para que nunca se sentisse só. Os anos não fazia Sarah esquecer
O Herdeiro da Máfia— Como estão atrasados? Odeio atrasos! — o Sr. John estava impaciente, era sempre pontual em seus negócios.— Calma, amor — Sarah olhava à sua volta, certificando-se da segurança impecável que tinham. Alguns chineses eram revistados pelos seguranças da família Capplly antes de sentarem à mesa.— Pensei que vocês não viessem — o Sr. John os encarou, tentando encontrar alguma armadilha planejada.— Relaxe, amor — Sarah murmurou.A noite estava tensa para todos os presentes. Os chineses pegaram uma maleta e colocaram-na sobre a mesa.— Veja, senhor — de
O Herdeiro da Máfia Isabelle estava na fazenda com que o Sr. William presenteou o neto. Quando viu um helicóptero se aproximar, exclamou: — Brady! — ela foi encontrá-lo. — O que veio fazer aqui? Ele desceu do helicóptero sorrindo. — Estou precisando um pouco de ar puro e me lembrei desse lugar que é meu. O que faz aqui? — Seus pais sabem que você…? — Falei com a mamãe. Afinal, foi uma surpresa vê-la aqui. — Estava precisando meditar e seu avô falou que você não se incomodaria. — Fique à vontade. É toda sua. Vou tirar essas roupas — ele seguiu para o quarto. Ela ficara com a mente atordoada cheia de imaginações. — Não posso! Não posso! É inaceitável! Num i
O Herdeiro da Máfia — Estava pensando em você. Fiquei excitado — ele não podia ficar ali sem fazer nada. — Vamos à sala de vídeo, soube que hoje está vazia. — Ficou louco! O Geraldo não vai permitir que… Ele saiu puxando-a pelo braço. — Veja, a porta nem trancada está. — Senhor, não tenho permissão para deixá-lo usar a sala fora da aula. Brady enfiou a mão no bolso. — Para você levar sua mulher ao melhor restaurante e hotel, e ainda pode pagar uma limusine. Ele olhou para todos os lados, pegando o dinheiro. — Tudo bem, ninguém vem essa hora aqui mesmo, e aquelas câmeras estão em manutenção nesse exato momento. Brady já havia fechado a porta, Donna abria sua calça
O Herdeiro da Máfia Rapidamente o maître se aproximou. — Senhor — ele o conduziu até uma mesa que ficava próxima da saída. — Não sei como permite que esse mafioso namore sua filha — seu tom de voz era alto. — O avô me ferrou e acabei deixando de exercer minha profissão. Com ouvido tuberculoso Brady deu um sorriso irônico em direção ao velho. — Vou ao banheiro — disse Brady, olhando à sua volta à procura de Donna. — Ela não pode ter mentido, não seria tão burra — murmurou, levantou-se e seguiu para o banheiro. Ao retornar parou ao lado do velho dizendo: — Você é gordo e velho demais para qualquer mulher. A escolha é dela de namorar um mafioso, senhor. Tenha um bom apetite — ele não quis pergunt