Mason A única hora em que saímos da pista de dança é para buscar mais bebidas e participar do leilão de que não tenho interesse nenhum em tomar parte. Basta Tara dar um gritinho com a perspectiva de uma viagem ao México para eu começar a dar lances, erguendo a placa para superar todos no salão.Tara envolve os braços ao redor do meu pescoço e beija minha bochecha quando o leiloeiro anuncia o número de nossa placa. Nem tenho a chance de processar seus lábios em minha pele antes de ela recuar e voltar a se acomodar em sua cadeira.Foda-se.Fico revigorado pelos sorrisos que ela me lança.Algumas pessoas tentam me superar nas coisas que chamam a atenção de Tara, mas eu as venço toda vez. Quando oleiloeiro sai do pódio, gastei mais de cinquenta milhões de dólares só pela adrenalina que sinto sempre que Tara sorri.Não é preciso muita persuasão da sua parte para me arrastar de volta à pista de dança depois que o leilão termina, embora eu dê uma parada no bar para ter forças para passar p
TaraNa manhã seguinte ao baile de gala, acordo com um vestido de estilista, a maquiagem borrada e um caso grave da síndrome de como vim parar aqui. Mexo os pés doloridos, notando algumas bolhas que não estavam lá na noite anterior.Suspiro enquanto pego o celular da mesa de cabeceira.— Merda!Quase caio da cama quando vejo a hora. Palavrões escapam da minha boca com a mensagem não lida que Mason enviou horas antes. Destravo o celular com o dedo trêmulo, mas solto um suspiro de alívio com a mensagem.Mason: Hoje não tem trabalho.Hoje não tem trabalho?! Releio a mensagem duas vezes para confirmar que meu cérebro está funcionando de novo e reorganizando todas as letras.Aperto o aparelho junto ao peito e dou uma voltinha. Aideia de ter um sábado só para mim me faz querer sair cantando. Juro que sou capaz de tocar as estrelas de tanto que me sinto nas alturas agora.Enquanto tomo banho, repasso as lembranças da noite anterior. Mason e eu dançando até meianoite. Ele me carregando de um
TaraÉ impossível que o alvo de Mason estivesse no Jardim Botânico de Nova York em um sábado.Não que ele vá admitir. Então, em vez de chamar a atenção dele, embarco em sua encenação. Estou animada demais para visitar o jardim para estragar isso chamando a atenção de Mason por sua mentira.Rio enquanto Mason pega um mapa do balcão de informações. Ele não pede minha ajuda, e não me dou ao trabalho de oferecer. Embora eu conheça todos os cantos deste lugar, observá-lo avaliar o mapa como se estivesse explorando um território desconhecido é divertido demais para deixar essa oportunidade passar.Ele localiza nossa posição atual no mapa.— Tem alguma estratégia para isso tudo?— Estratégia? É um jardim, não um tabuleiro de xadrez.— Dou risada.— Justo. Então existe alguma coisa em particular que você queira ver primeiro?— Não deveríamos ir aonde a pessoa que você veio ver está? — Aperto os lábios para não me entregar.— Não sei onde ela está. — Ele diz a mentira com tanta facilidade que
TaraFicamos em silêncio durante o caminho todo de volta paracasa. Não sei bem o que dizer, e Mason parece estar a um comentário de me comer no carro da mãe, então fico em silêncio.Minha frequência cardíaca chega a um nível crítico quando ele entra na garagem, e perco o fôlego quando ele me tira do carro e me leva diretamente para a casa.Ele se move muito rápido. Em um momento, estou erguendo os olhos fixos para ele, no outro, estou sendo empurrada contra a parede. Minha espinha formiga pelo impulso.— Diga o que você quer. — Sua expressão ensandecida faz algo maluco com minhas entranhas.Meu coração bate forte contra o peito, meu pulso acelerando a cada batida. Perco completamente a capacidade de falar. O jeito como ele me encara, com o maxilar cerrado e as narinas se alargando a cada respiração ofegante, me dá calafrios.— Não sei.Ele solta um resmungo enquanto dá um passo para trás. Sinto falta de seu calor no mesmo instante.— Mason… — Estendo a mão para tocar nele, mas ele a
Tara — Por que você não usou camisinha? — Tara perguntaenquanto veste uma camiseta limpa. Eu me ocupo fingindo revirar uma gaveta. — Não queria estragar o momento perguntando se você estava afim de tentar ter um bebê ou não. — Li bem o contrato e não tinha nenhuma clásula sobre termosum bebê. — Então, o quê, transar só seria um jeito de você cumprir suaparte do contrato? — Meu tom é mais ácido do que eu pretendia. — Não foi isso que eu disse. — Então o que foi que disse? — retruco. — Quero dizer que eu sei que nós não concordamos em ter umFilho... — Ela vai perdendo a voz. Ela está tirando uma com a minha cara? Se sentimosatração um pelo outro. A maneira como ela minimiza nossaconexão me faz querer jogá-la de volta na cama e mostrar paraela a atração que ela sente por mim. Que palhaçada. Você está com raiva de si mesmo porque estádesenvolvendo sentimentos e ela não. Puta que pariu, estou com raiva, sim. Odeio esse incômodoque cresce no meu peito a cada respiração ofegante ta
TaraAcordo suando e sem conseguir mexer nada além dacabeça.Não sei como vim parar na cama de Mason, presa nosbraços e pernas dele.A audácia desse homem não tem limites. Tento escapar deseu aperto, mas isso só parece piorar as coisas. Seus braços meapertam mais enquanto ele murmura algo ininteligível no meucabelo.— Mason. — Empurro seu peito.— Shh. — Ele beija o topo da minha testa antes de soltar umsuspiro baixo.— Acorda. — Eu o empurro com um pouco mais de força, oque parece fazer efeito.Ele pisca para o teto antes de olhar para mim.— Bom dia. — Seus braços continuam me prendendo a seu lado.— Pode pegar seu bom dia e enfiar no rabo.Ele ri, e fico instantaneamente incomodada pela maneiracomo o som aquece minhas entranhas como álcool no auge doinverno.— Tem algum motivo para eu estar na sua cama?— Porque eu queria poder fazer isso.Minhas costas acertam o colchão logo antes de seus lábiosapertarem os meus. O beijo é um completo contraste com odesespero de ontem,
MasonTara estava em pé ao lado da minha mesa, com os olhos concentrados no Ipad enquanto analisava as condições do contrato do Sr. Yakura.~ Se seu plano continuar dando certo, irá conseguir em breve o contrato com O Sr. Yakura ~ Ela comenta sem me olhar.— Não me diga coisas fofas no trabalho.— Por que não?— Porque me dá vontade de fazer algo inapropriado.Eu me recosto na cadeira e jogo os papéis na mesa.— Tipo o quê?Ela abana o dedo.— Não. Sou proibida para você durante o horário de trabalho.O sangue corre diretamente para o meu pau.— Podemos dizer que estamos doentes.O que está fazendo ao sugerir que os dois matem o trabalho? Ela ri.— Estamos no meio de um dia de trabalho, e você vai se reunir com o chefe de desenvolvimento do parque daqui a dez minutos.Olho a hora no computador.— O tempo está passando, então.Aperto o botão de trava automática embaixo da mesa, e o som de clique faz as sobrancelhas dela se erguerem.— O que você está…Pego a mão dela e a puxo diretamen
TaraDeixo minha bolsa de lado para poder atender meu celular tocando, percebendo que era uma ligação da minha mãe.— Por favor, diga que você não está grávida.— Como é que é? Você acabou de perguntar se estou grávida ? — Bato o punho no peito duas vezes para me ajudar a respirar.— Sim.— Por quê?! — Confiro meu aplicativo do ciclo menstrual, apesar de não transar há meses.— Você não sabe — Minha mãe sussurra, como se estivesse falando sozinha.Meus joelhos tremem, então me sento no vaso sanitário do reservado.— O que houve?— Tem… matérias saindo sobre você.— Sobre mim ?— E um tal de Mason Delaney ~ Sua voz era de completo desgosto ~ Foi atrás do seu pai?!.Sinto um aperto no peito.— Mande para mim.Ela solta um barulho.— Acho que é melhor você não ver ~ Ouço ela forçar um sorriso ~ Então está mesmo com ele.Merda. Ácido sobe pela minha garganta enquanto ignoro minha mãe e digito meu nome no site de busca com os dedos trêmulos. Os resultados são horrendos. Cada manchete conse