O grupo estava reunido dentro do avião, no espaço reservado para os assentos, que se assemelhava a uma sala de estar improvisada. A iluminação suave vinha das luzes de leitura acima de cada assento, criando um ambiente acolhedor em meio ao luxo discreto do jato. Os assentos eram confortáveis, revestidos em couro, e as mesas dobráveis estavam abaixadas, cobertas com garrafas de água, copos e alguns petiscos.
Deric se ajeitou em um dos assentos, com um sorriso malicioso nos lábios, enquanto lançava um olhar a Leonard, que os observava com curiosidade, as sobrancelhas arqueadas, atento a cada palavra que eles trocavam. — Já que você está tão interessado, vou te contar como ele juntou a gente. — Deric inclinou-se um pouco para a frente, o olhar brilhando. — Começa você, Taylor. Afinal, foi o primeiro a ser recrutado. Taylor sorriu, relaxando na cadeira. Ele olhou para os outros, como se revisitando uma memória antiga, e começou a contar sua história. — Eu estava preso, faltavam uns noventa dias para eu ser solto. — Ele deu uma pausa, olhando para Clarck, que o ouvia com atenção. — Então, Clarck apareceu do nada. Disse que, se eu me juntasse a ele, ele me tiraria dali e ainda ia me ajudar a me vingar de quem tinha me posto lá. Clarck deu um leve sorriso, relembrando o dia. Deric riu e continuou a história. — Eu ainda lembro quando vocês dois chegaram. — Ele balançou a cabeça, como se fosse uma lembrança vívida. — Eu devia cinco milhões de dólares... e estava para ser morto! Então, do nada, esses dois aparecem, atirando e quebrando tudo. Taylor deu uma risada e, empolgado, imitou a voz de Clarck, provocando risadas de todos. — Ele só me perguntou: "Você sabe usar uma arma?" — Ele fez uma pausa dramática, enquanto todos olhavam curiosos. — Eu disse que sim. Aí, ele simplesmente coloca uma .45 automática na minha mão. Deric e Taylor começaram a rir juntos, as gargalhadas ecoando pela sala. Taylor fez um gesto apontando para Selena, incentivando-a a continuar a história. Selena olhou para o chão, pensativa, como se estivesse revivendo um momento sombrio. Sua voz soou mais baixa quando começou a contar. — Eu era... uma escrava sexual de um traficante de drogas. — Ela hesitou, mas logo prosseguiu. — Ia ser vendida para um velho gordo nojento por sessenta mil dólares. Os outros ficaram em silêncio, o clima pesado pela intensidade da lembrança dela. Mas, com um sorriso leve, Selena continuou. — Foi aí que Clarck, Deric e Taylor apareceram. Clarck fez uma proposta de duzentos mil, e o chefe do tráfico aceitou sem nem pensar. Taylor se inclinou para frente, acrescentando com um sorriso orgulhoso. — E depois de recrutar o Justin, voltamos e pegamos o dinheiro de volta. — Ele deu uma piscadela, arrancando risos de Selena e dos outros. Dentro do avião, Justin estava recostado no encosto de seu assento, os braços cruzados de maneira relaxada enquanto sorria, perdido nas lembranças de sua própria história. Ele olhou ao redor, observando o grupo, que ouvia atento, e deixou escapar uma risada ao recordar aqueles momentos que o haviam levado até ali. — Eu era um ladrãozinho de carros. Estava enrolado... e vi uma Lamborghini Aventador parada. Pensei: "mamei" — ele disse, arrancando risadas do grupo. — Pensei que, se eu roubasse, podia vender, pagar o que eu devia e ainda sobrava um troco. Selena riu alto e completou, provocando Justin. — Só que você foi sequestrado por uma garota e dois caras, lembra? Justin fez uma careta, mas riu junto com todos. — Pois é. — Ele assentiu, olhando para Clarck. — E aí, quando estávamos todos juntos, ele veio e explicou o motivo de ter recrutado cada um de nós. Flashback Eles estavam em um armazém abandonado, com Clarck posicionado em frente a eles. A luz do sol entrava por pequenas frestas, iluminando o rosto de cada um. Clarck olhava para o grupo com seriedade, seus olhos transmitindo uma mistura de confiança e determinação. — Eu recrutei cada um de vocês para formar uma equipe imbatível — disse Clarck, sua voz firme e determinada. — Ou melhor, para sermos mais que uma equipe. Para sermos uma família. O grupo o ouvia em silêncio, absorvendo cada palavra. — Uma família onde cada um dará a vida pelo outro, sem questionar. E tudo o que a gente conseguir... será dividido em seis partes iguais. Deric levantou a mão, meio confuso, e o interrompeu. — Mas... somos cinco, chefe. — Ele franziu o cenho, intrigado. Clarck soltou um leve sorriso, como se já esperasse a pergunta. — É que, para recrutarmos o sexto membro da nossa família, vocês precisam de treino. — Ele olhou para cada um deles, com seriedade. — Precisam aprender a trabalhar em equipe, acreditar que são uma família e confiar cegamente uns nos outros. Quando isso acontecer, nossa família será temida e respeitada. Flashback Encerrado De volta ao presente, todos ficaram em silêncio por um momento, imersos nas lembranças. Leonard, ainda tentando absorver tudo, olhou para Clarck com uma mistura de admiração e incredulidade. Ele entendeu que aquelas pessoas não eram apenas uma equipe; eram uma família que havia sido forjada em lealdade e confiança. Na cabine do avião, um silêncio respeitoso pairava entre o grupo enquanto todos refletiam sobre a trajetória que haviam percorrido juntos. Taylor, recostado em sua poltrona, soltou um suspiro, quebrando o silêncio com um leve sorriso nos lábios. — Então, ele nos treinou. — Taylor disse, relembrando os primeiros dias. Ele olhou para Selena, que assentiu com a cabeça. — Exato. — Ela completou, com um olhar de cumplicidade para Taylor. — Ele juntou a fraqueza de um com a especialidade do outro. Leonard franziu o cenho, intrigado. — Como assim? — perguntou ele, inclinando-se um pouco para frente, atento a cada detalhe. Justin, que estava ao lado, se inclinou um pouco, tentando explicar de forma simples. — A minha especialidade é a maior fraqueza do Taylor, por exemplo. — Justin explicou, olhando diretamente para Leonard, que parecia refletir sobre aquilo. Deric, com um sorriso, simplificou ainda mais a explicação: — Olha, exemplo prático. Eu sou rápido no gatilho, mas... — ele apontou para Justin. — Eu não sou bom de mira como ele, que pode acertar um alvo a vários quilômetros de distância. Leonard assentiu, agora começando a entender a complexidade da equipe. — Entendi. — Ele disse com um aceno lento. — Mas uma dúvida... — Ele olhou para todos ao redor, como se ponderasse as palavras. — Como vocês conseguiram esse tal respeito que falaram? Taylor soltou uma risada, cruzando os braços enquanto se recostava mais na poltrona. — Simplesmente ajudando o FBI a prender o maior traficante do Brasil. — Ele disse, rindo de leve. Deric completou com um sorriso de satisfação. — E roubando todo o dinheiro dele, que tinha sido confiscado pelo FBI. — Ele acrescentou, piscando para Leonard, que soltou uma risada de incredulidade. Selena entrou na conversa, sorrindo com uma mistura de orgulho e nostalgia. — E também derrubando o maior cartel de contrabando de pessoas da Alemanha. — Ela comentou, seu olhar distante ao lembrar da operação. Justin, que estava absorto nas lembranças, sorriu antes de acrescentar: — Ah, e fundando e controlando a maior cidade de racha do mundo. — Ele disse com um tom de orgulho. Nesse momento, Zacchi, que estava quieto até então, entrou na conversa com um ar misterioso. — E invadindo a KGB para soltar um certo prisioneiro X. — Ele disse, ajustando os óculos e encarando Leonard. Leonard arqueou as sobrancelhas, surpreso. — Que seria você, certo? — Ele perguntou, e Zacchi apenas sorriu de lado, confirmando sem precisar dizer uma palavra. Flashback Eles estavam reunidos em um galpão pouco iluminado, com o cheiro de óleo e metal no ar, cercados por mesas com garrafas e equipamentos. Clarck ergueu uma garrafa de Budweiser, seu rosto iluminado pelo brilho de uma luz amarelada. Ele olhava para todos com um misto de determinação e orgulho. — Hoje provamos que podemos fazer o que quisermos. — Ele começou, sua voz ecoando pelo galpão. Ele ergueu a garrafa, como se fizesse um brinde. — E termos o que quisermos... basta apenas nos mantermos unidos como uma família. Selena lançou um olhar para Justin, e ambos sorriram, como se compartilhassem um segredo. Deric deu um tapinha no ombro de Taylor, enquanto Zacchi ajustava os óculos com uma expressão de satisfação. Clarck olhou para cada um, sua expressão se tornando mais intensa. — Eu não quero pessoas que apenas sigam ordens. — Ele continuou, a voz carregada de convicção. — Quero pessoas que matem sem questionar e que estejam dispostas a morrer uns pelos outros, sem pensar duas vezes. Ele então deu um grande gole na cerveja, os olhos brilhando de determinação. — Se vocês fizerem isso... terão dinheiro, carros, homens, mulheres... — Ele fez uma pausa, olhando diretamente para cada um. — Terão o mundo aos seus pés. Flashback Encerrado Zacchi, que estava ouvindo a conversa com um sorriso discreto, completou: — E assim nasceu nossa família. — Ele concluiu, observando Leonard com um olhar intenso. Leonard cruzou os braços, pensativo, absorvendo todas as informações. — Interessante. — Ele murmurou, balançando a cabeça lentamente. — Muito interessante. Mas antes que ele pudesse continuar, uma voz interrompeu. — Senhores e senhoras. — A aeromoça falou ao microfone, a voz calma e profissional. — Apertem os cintos, pois já estamos chegando ao nosso destino e logo iremos aterrissar. O grupo se ajeitou em suas poltronas, ajustando os cintos enquanto o avião começava a descida. Poucos minutos depois, eles aterrissaram suavemente na pista de pouso, onde três carros pretos e luxuosos os aguardavam, com motoristas de ternos impecáveis ao lado de cada porta. Sem muita demora, eles desceram do avião, atravessando a pista com um ar de confiança. Cada um carregava uma bagagem pequena, caminhando lado a lado em direção aos carros. Os motoristas abriram as portas e, em silêncio, o grupo entrou nos veículos, que saíram em direção à mansão de Clarck. Ao chegarem, a grande mansão se ergueu imponente à sua frente, cercada por altos muros e com um portão de ferro forjado que se abriu automaticamente ao detectá-los. A entrada principal era grandiosa, com uma escadaria de mármore que levava até uma porta dupla de madeira maciça. Assim que Clarck desceu do carro, ele foi recebido por um médico e uma enfermeira, ambos vestidos com jalecos brancos e carregando maletas de equipamento. — Bom, parece que vocês não perdem tempo. — Clarck comentou, esboçando um leve sorriso, mas sem esconder a expressão de dor ao mover o braço. — Clarck, venha comigo. — O médico disse, gesticulando em direção à entrada. — Precisamos examinar você imediatamente. A enfermeira o segurou gentilmente pelo braço, guiando-o escada acima em direção ao quarto. Os outros observavam em silêncio enquanto ele era levado, cientes de que aquela era uma pausa temporária em suas aventuras, mas que a família estava mais forte do que nunca.Na sala espaçosa e levemente iluminada da mansão, a tensão era palpável. Jenne caminhava de um lado para o outro, seus olhos frequentemente se voltando para as escadas, enquanto esperava por alguma notícia. Assim que ouviu os passos suaves de Thayla descendo, ela se adiantou, os olhos ansiosos.— E aí, alguma notícia? — perguntou Jenne, a preocupação evidente em sua voz.Thayla balançou a cabeça, exalando um suspiro exausto. — Não sei dizer... — respondeu ela, cruzando os braços e olhando para o topo das escadas. — Desde que chegaram, ele está lá no quarto com os médicos e ninguém me deixa entrar até que os exames acabem.No andar de cima, no quarto de Clarck, o médico e duas enfermeiras focavam-se no exame minucioso do inchaço que se formava no abdômen dele, consequência da queda recente do segundo andar do shopping. Clarck observava os profissionais com um semblante calmo, embora claramente desconfortável.— Pelo que estou vendo a olho nu, parece ser apenas um inchaço muscular, — d
O jovem casal se entrega completamente à intensidade daquele momento, permitindo que as emoções os guiem. Clarck, com um olhar ardente, captura os lábios de Thayla em um beijo profundo e apaixonado, enquanto suas mãos exploram cada curva do corpo dela. Com um toque suave, ele desabotoa a calça dela, revelando a pele macia que tanto o fascina, deixando-a apenas de lingerie. Num movimento ágil, Thayla se vira, posicionando-se sobre ele, e Clarck, em um instante de pura conexão, arranca a blusa da jovem. Seus lábios descem lentamente, traçando um caminho quente e desejoso da barriga até a altura dos seios. Ele faz uma pausa, mordendo delicadamente o laço do sutiã que a sustenta, seus olhos fixos nos de Thayla, que brilha com um desejo incontrolável. Eles se perdem um no olhar do outro, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. Thayla, com um sorriso travesso e um brilho no olhar, morde os lábios, implorando silenciosamente por mais. O desejo é palpável; ela quer que ele a faça sua
Clarck observou Thayla por alguns instantes, os olhos atentos acompanhando cada movimento dela ao escolher a roupa. Sentiu o coração bater mais rápido, e então se aproximou, envolvendo-a por trás com um abraço caloroso.— O que foi? — perguntou Thayla, percebendo a presença dele tão próxima. Ela virou um pouco o rosto, buscando os olhos do namorado com um sorriso no canto dos lábios.— Foi que você está maravilhosamente linda. — Clarck murmurou, deslizando as mãos suavemente sobre os braços dela, sentindo a textura delicada do tecido e a pele logo abaixo. Ele inclinou-se, depositando um beijo leve em seu pescoço, e Thayla fechou os olhos por um instante, deixando-se envolver pelo toque dele.Ela sorriu, sentindo o calor que irradiava de Clarck, e logo seu coração começou a acelerar, da forma que sempre acontecia quando ele estava tão perto. Ele percebeu, sentindo a respiração dela se tornar mais rápida.— Tá respirando forte, hein? — brincou ele com um tom provocativo, notando o efei
Clarck se inclinou em minha direção, franzindo as sobrancelhas enquanto meu celular vibrava repetidamente ao lado da cama. Ele olhou para a tela, visivelmente incomodado com a insistência das mensagens.— Quem quer que seja, quer muito falar com você — comentou ele, indicando o aparelho com um olhar intrigado.Revirei os olhos, irritada com a persistência das notificações. Desbloqueei a tela e, assim que vi quem era, soltei um suspiro irritado.— Ah, esse cara de novo... — murmurei, mostrando as mensagens a Clarck. — Olha só o tipo de coisa que ele manda.Clarck leu cada linha em silêncio, seu rosto assumindo uma expressão de surpresa e um leve incômodo.Mensagem no WhatsApp:"Quer fazer um test-drive comigo?"— Test-drive? Como assim? — digitei de volta, ainda sem entender aonde ele queria chegar."Testar... me experimentar. Sem compromisso."Eu arqueei as sobrancelhas, espantada.— Como assim? — respondi, horrorizada com a ousadia."Me experimenta pra saber como eu beijo, como sou n
Cena no Banheiro (Narrada por Selena) Selena estava imóvel, cada músculo tenso enquanto tentava manter a calma. O ar no banheiro estava pesado e carregado de tensão, e a escuridão parecia tomar conta de todos os sentidos. Ela ouviu a voz de Thayla rompendo o silêncio. — O que você está fazendo aqui? — perguntou Thayla, a voz dela baixa e assustada. A pessoa não respondeu, deixando o ar ainda mais denso e tenso. Mas para Selena, isso teve um lado positivo: ao menos, agora, ela tinha uma direção clara. Usando o som da voz de Thayla como guia, ela deu alguns passos cautelosos, mantendo os sentidos aguçados, até finalmente encontrar o ombro da amiga. — Thayla, eu estou aqui — disse Selena com firmeza, tocando suavemente o ombro da amiga. — Agora, fique atrás de mim. Houve um momento de silêncio, até que a voz desconhecida voltou a ecoar na escuridão, fria e impassível. — Você não deveria estar aqui. O coração de Selena batia rápido, mas ela manteve a calma e se preparou para qualqu
Katherine ainda olhava incrédula para Clarck enquanto o observava, tentando entender a intensidade daquela situação. — O que foi isso? — ela perguntou, cruzando os braços e lançando-lhe um olhar exigente. Clarck suspirou, sua expressão era séria, mas antes que ele pudesse responder, Taylor se aproximou com Jenne ao seu lado. Ele parecia igualmente confuso, mas falava com um tom calmo e cauteloso. — Chefe… Não querendo te contrariar, mas também não entendi por que você fez aquilo — começou Taylor. Ele lançou um olhar para o lugar onde o homem desconhecido estivera e completou, — O cara meio que salvou a Selena e a Thayla. Se ele não tivesse agido rápido para trazê-las para cá, os danos poderiam ser maiores… até irreversíveis. Clarck apertou o maxilar, claramente irritado, mas manteve o tom sob controle ao responder. — Depois eu te explico melhor — disse, aproximando-se de Taylor, colocando a mão direita em seu ombro e inclinando-se para falar ao seu ouvido. — Quero que siga ele pa
Taylor ergueu as mãos lentamente ao ver o homem sacar a pistola. Cada segundo parecia se arrastar, e ele tentava manter a calma, avaliando sua situação com cautela. Na frente, o homem com a arma o encarava com um sorriso malicioso, enquanto outros dois observavam a cena de perto, um à direita e o outro à esquerda, ambos a uma distância de cinco passos, o que indicava uma formação estratégica. Ele sabia que, provavelmente, todos estavam armados, mas apenas a pistola do líder estava visível. Taylor respirou fundo, os olhos atentos aos mínimos movimentos de seus três oponentes. Haviam se passado alguns minutos, mas para ele pareciam horas. Com a mente afiada, percebeu que seu nervosismo seria sua pior inimiga ali, então tomou uma decisão calculada, mas arriscada, que, de alguma forma, colocaria um ponto final naquela situação tensa. --- No hospital Jenne se aproximou de Clarck, a expressão preocupada. — Era o Taylor? — perguntou ela, a voz trêmula. — Sim — respondeu Clarck, f
Dentro da Delegacia de Miami Beat Clarck observava o superior, que ainda estava tentando estancar o sangue do nariz após a brusca reação de minutos antes. Clarck cruzando os braços, com um olhar frio — Eu avisei. — Ele exalou o ar que segurava em seu peito, lançando um último olhar duro. — Não fique no meu caminho, ou vou passar por cima. Espero que depois de hoje isso não se repita. Antes que o superior pudesse responder, um homem de cabelos grisalhos e olhar penetrante se aproximou do grupo, sua postura imponente evidenciando que tinha autoridade na delegacia. Homem apontando para o superior ferido — Ei, você aí! Ajude-o a levantar. — Ele fez um gesto para que o segurança o auxiliasse. — E tire-o daqui. Levem-no para cuidar desse nariz. — Assim que o segurança obedeceu, o homem voltou sua atenção para Clarck. — Clarck, preciso falar com você. Clarck virando-se para Justin, que estava ao seu lado — Justin. — Ele fez um sinal para o amigo se aproximar. — Aqui. — J