Clarck observou Thayla por alguns instantes, os olhos atentos acompanhando cada movimento dela ao escolher a roupa. Sentiu o coração bater mais rápido, e então se aproximou, envolvendo-a por trás com um abraço caloroso.
— O que foi? — perguntou Thayla, percebendo a presença dele tão próxima. Ela virou um pouco o rosto, buscando os olhos do namorado com um sorriso no canto dos lábios. — Foi que você está maravilhosamente linda. — Clarck murmurou, deslizando as mãos suavemente sobre os braços dela, sentindo a textura delicada do tecido e a pele logo abaixo. Ele inclinou-se, depositando um beijo leve em seu pescoço, e Thayla fechou os olhos por um instante, deixando-se envolver pelo toque dele. Ela sorriu, sentindo o calor que irradiava de Clarck, e logo seu coração começou a acelerar, da forma que sempre acontecia quando ele estava tão perto. Ele percebeu, sentindo a respiração dela se tornar mais rápida. — Tá respirando forte, hein? — brincou ele com um tom provocativo, notando o efeito que causava nela. — É mesmo? - Thayla respondeu com um sorriso tímido, virando-se para encará-lo. — Nem percebi... acredita? — Acredito. — Ele deu um passo para trás, tirando a camisa e revelando os músculos ainda tensos pelos esforços recentes. Seu olhar, no entanto, permanecia suave e atento, fixo nela. Thayla apenas o observava, com o sorriso brincando nos lábios, enquanto seus dedos traçavam um caminho leve sobre o peito dele, explorando cada detalhe. Ela se deixou levar pelo momento, a respiração ainda ofegante, os olhos nos dele, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. Cada movimento era carregado de cumplicidade e desejo, e naquele instante, parecia que nada mais importava além deles dois e daquela conexão intensa. Clarck soltou um sorriso enigmático enquanto sua mão deslizava pela cintura de Thayla, a outra acariciando delicadamente seu rosto. Num movimento inesperado, ele a puxou para mais perto e a beijou com uma paixão avassaladora, sua mão agora firme na nuca dela, como se quisesse prendê-la a esse momento. Thayla, tomada por uma onda de desejo, não hesitou. Ela se entregou completamente, deixando-se levar, enquanto Clarck a envolvia com força, como se quisesse que esse instante durasse para sempre. Ele deu três passos para trás, virando-se rapidamente e a lançando suavemente sobre a cama. Em um piscar de olhos, Thayla despediu-se das roupas, ficando apenas com a lingerie que acentuava suas curvas. Clarck, com um olhar intenso e provocante, se aproximou lentamente, como um predador em sua presa. De repente, puxou-a para perto, seus corpos se colando em uma dança de calor e desejo. Ele a olhou nos olhos, um sorriso travesso nos lábios, e então começou a beijá-la com uma intensidade que reacendeu todas as chamas da noite anterior. Os sentimentos tomaram conta deles, e naquele momento, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido, eles se entregaram novamente à paixão, mergulhando um no outro, esquecendo-se de tudo, exceto do que sentiam. Após compartilharem um momento íntimo, Clarck e Thayla decidiram se recompor e tomar um banho rápido antes de se juntarem aos demais. Clarck foi o primeiro a sair do banheiro, secando-se com a toalha enquanto caminhava até a cama. Ele se sentou, passando a toalha pelos braços e ombros até estar completamente seco, e então foi até sua gaveta, pegando uma cueca preta. Vestiu-a com agilidade e, logo em seguida, começou a procurar uma calça jeans. Ele optou por uma calça azul escura, com rasgos nos joelhos que adicionavam um toque despojado ao visual. Clarck vestiu-a e, em seguida, caminhou até o armário, onde buscou entre os cabides até encontrar uma camiseta larga da marca Black Pyramid, com uma pirâmide estilizada estampada nas costas. Vestiu-a e ajeitou as mangas, conferindo seu estilo casual que mesclava conforto e atitude. Satisfeito com o visual, sentou-se novamente na cama, aguardando que Thayla terminasse de se arrumar no banheiro. Do banheiro, o som leve do secador de cabelo ainda ecoava enquanto Thayla finalizava os últimos retoques. De repente, Clarck percebeu que o celular dela, deixado sobre o criado-mudo, começou a vibrar insistentemente, com notificações chegando uma após a outra. Ele olhou por um instante, mas desviou o olhar, tentando não dar importância. No entanto, o som contínuo das notificações o incomodou, e ele decidiu se levantar para avisá-la. Clarck se dirigiu ao banheiro e, ao abrir a porta, se deparou com Thayla, que já estava quase pronta. Ela vestia uma blusa preta de botões que ia até a altura do quadril, levemente aberta, revelando um top preto que valorizava sua silhueta. Sua calça era uma legging preta de cintura alta, que se ajustava perfeitamente ao corpo dela, e nos pés, calçava um par de tênis Adidas branco com listras pretas, trazendo um toque casual e moderno ao visual. Ela estava terminando de aplicar a maquiagem, concentrada nos pequenos detalhes. Thayla notou a presença de Clarck pelo reflexo no espelho e, com um sorriso leve, virou-se para ele. — O que foi? — perguntou ela, caminhando até ele e passando ao seu lado com um toque de provocação no olhar. — Vai ficar aí me olhando sem falar nada? Clarck piscou, meio perdido nas próprias palavras, e então sorriu. — É que... você está mais linda do que de costume — disse ele, a voz com um tom de admiração genuína enquanto seus olhos acompanhavam cada detalhe do visual dela. Thayla abriu um sorriso de canto, surpresa e encantada pelo elogio inesperado. Ela abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompida pelo som do celular, que tocou novamente, tirando-a do momento. Ela revirou os olhos, suspirando enquanto caminhava até o criado-mudo onde o celular estava. Clarck a observava, intrigado com as mensagens que haviam interrompido a conversa deles, e então soltou um sorriso meio envergonhado. — Parece que alguém realmente quer falar com você — comentou ele, cruzando os braços e a observando enquanto ela pegava o telefone. Thayla olhou para ele, divertida, enquanto desbloqueava o celular. — Pois é... mas agora quem vai ter que esperar são eles — respondeu ela com um olhar travesso, bloqueando o celular novamente antes de colocar o aparelho de volta no criado-mudo. Ela voltou o olhar para ele, com um brilho nos olhos. Clarck soltou uma risada baixa e, dando um passo à frente, se inclinou, segurando a mão dela com suavidade. — Então, minha bela adormecida... Vamos? — disse ele, com um toque de provocação. Thayla sorriu e apertou a mão dele, caminhando ao seu lado em direção à porta, pronta para enfrentar o dia juntos.Clarck se inclinou em minha direção, franzindo as sobrancelhas enquanto meu celular vibrava repetidamente ao lado da cama. Ele olhou para a tela, visivelmente incomodado com a insistência das mensagens.— Quem quer que seja, quer muito falar com você — comentou ele, indicando o aparelho com um olhar intrigado.Revirei os olhos, irritada com a persistência das notificações. Desbloqueei a tela e, assim que vi quem era, soltei um suspiro irritado.— Ah, esse cara de novo... — murmurei, mostrando as mensagens a Clarck. — Olha só o tipo de coisa que ele manda.Clarck leu cada linha em silêncio, seu rosto assumindo uma expressão de surpresa e um leve incômodo.Mensagem no WhatsApp:"Quer fazer um test-drive comigo?"— Test-drive? Como assim? — digitei de volta, ainda sem entender aonde ele queria chegar."Testar... me experimentar. Sem compromisso."Eu arqueei as sobrancelhas, espantada.— Como assim? — respondi, horrorizada com a ousadia."Me experimenta pra saber como eu beijo, como sou n
Cena no Banheiro (Narrada por Selena) Selena estava imóvel, cada músculo tenso enquanto tentava manter a calma. O ar no banheiro estava pesado e carregado de tensão, e a escuridão parecia tomar conta de todos os sentidos. Ela ouviu a voz de Thayla rompendo o silêncio. — O que você está fazendo aqui? — perguntou Thayla, a voz dela baixa e assustada. A pessoa não respondeu, deixando o ar ainda mais denso e tenso. Mas para Selena, isso teve um lado positivo: ao menos, agora, ela tinha uma direção clara. Usando o som da voz de Thayla como guia, ela deu alguns passos cautelosos, mantendo os sentidos aguçados, até finalmente encontrar o ombro da amiga. — Thayla, eu estou aqui — disse Selena com firmeza, tocando suavemente o ombro da amiga. — Agora, fique atrás de mim. Houve um momento de silêncio, até que a voz desconhecida voltou a ecoar na escuridão, fria e impassível. — Você não deveria estar aqui. O coração de Selena batia rápido, mas ela manteve a calma e se preparou para qualqu
Katherine ainda olhava incrédula para Clarck enquanto o observava, tentando entender a intensidade daquela situação. — O que foi isso? — ela perguntou, cruzando os braços e lançando-lhe um olhar exigente. Clarck suspirou, sua expressão era séria, mas antes que ele pudesse responder, Taylor se aproximou com Jenne ao seu lado. Ele parecia igualmente confuso, mas falava com um tom calmo e cauteloso. — Chefe… Não querendo te contrariar, mas também não entendi por que você fez aquilo — começou Taylor. Ele lançou um olhar para o lugar onde o homem desconhecido estivera e completou, — O cara meio que salvou a Selena e a Thayla. Se ele não tivesse agido rápido para trazê-las para cá, os danos poderiam ser maiores… até irreversíveis. Clarck apertou o maxilar, claramente irritado, mas manteve o tom sob controle ao responder. — Depois eu te explico melhor — disse, aproximando-se de Taylor, colocando a mão direita em seu ombro e inclinando-se para falar ao seu ouvido. — Quero que siga ele pa
Taylor ergueu as mãos lentamente ao ver o homem sacar a pistola. Cada segundo parecia se arrastar, e ele tentava manter a calma, avaliando sua situação com cautela. Na frente, o homem com a arma o encarava com um sorriso malicioso, enquanto outros dois observavam a cena de perto, um à direita e o outro à esquerda, ambos a uma distância de cinco passos, o que indicava uma formação estratégica. Ele sabia que, provavelmente, todos estavam armados, mas apenas a pistola do líder estava visível. Taylor respirou fundo, os olhos atentos aos mínimos movimentos de seus três oponentes. Haviam se passado alguns minutos, mas para ele pareciam horas. Com a mente afiada, percebeu que seu nervosismo seria sua pior inimiga ali, então tomou uma decisão calculada, mas arriscada, que, de alguma forma, colocaria um ponto final naquela situação tensa. --- No hospital Jenne se aproximou de Clarck, a expressão preocupada. — Era o Taylor? — perguntou ela, a voz trêmula. — Sim — respondeu Clarck, f
Dentro da Delegacia de Miami Beat Clarck observava o superior, que ainda estava tentando estancar o sangue do nariz após a brusca reação de minutos antes. Clarck cruzando os braços, com um olhar frio — Eu avisei. — Ele exalou o ar que segurava em seu peito, lançando um último olhar duro. — Não fique no meu caminho, ou vou passar por cima. Espero que depois de hoje isso não se repita. Antes que o superior pudesse responder, um homem de cabelos grisalhos e olhar penetrante se aproximou do grupo, sua postura imponente evidenciando que tinha autoridade na delegacia. Homem apontando para o superior ferido — Ei, você aí! Ajude-o a levantar. — Ele fez um gesto para que o segurança o auxiliasse. — E tire-o daqui. Levem-no para cuidar desse nariz. — Assim que o segurança obedeceu, o homem voltou sua atenção para Clarck. — Clarck, preciso falar com você. Clarck virando-se para Justin, que estava ao seu lado — Justin. — Ele fez um sinal para o amigo se aproximar. — Aqui. — J
Clarck liga para Taylor O telefone de Taylor vibra no console do carro. Ele pega rapidamente e atende. — Fala, chefe, — atende Taylor com voz firme. — Está tudo bem aí? — pergunta Clarck, do outro lado da linha, com o tom de quem analisa cada detalhe. Taylor olha para Justin, que está ao seu lado, antes de responder. — Sim, tudo tranquilo, — responde, mantendo o tom seguro. Clarck solta um suspiro quase imperceptível, mas relaxado. — Certo. Passe em uma lanchonete e compre um X-Bacon e uma Coca Zero. Estou com fome, — diz, num tom que mistura seriedade e descontração. Taylor, do outro lado, solta uma risada curta. — Pode deixar, chefe. A gente encontra você no local combinado em 20 minutos, — responde Taylor com um sorriso no rosto. — Perfeito, — diz Clarck antes de desligar. Na estrada… — E aí, cara, — começa Taylor, girando o volante enquanto mantém os olhos atentos na estrada. — O chefe mandou pegar um X-Bacon e uma Coca Zero." Justin ergue uma sobrancelha, rindo. —
Dentro do galpão...O silêncio do galpão é quebrado pelo som das portas se abrindo com violência. Dois homens entram, armas em punho, apontando-as diretamente para os dois prisioneiros.— Nem se mexam!, — um deles grita, enquanto os meliantes arregalam os olhos, surpresos e assustados, tentando entender o que estava acontecendo.No fundo do galpão, ainda envolto em sombras, o jovem ri baixinho, sua silhueta parcialmente coberta pela escuridão, suas mãos cruzadas em uma postura despreocupada.— Qual é a graça, Clarck? — rosna um dos homens, irritado.Sem responder, o jovem dá dois passos lentos à frente, deixando as sombras para revelar sua identidade completamente. A expressão de tranquilidade em seu rosto só aumenta a tensão.— O-o quê? — balbucia um dos homens, espantado. — Não pode ser... Se você está aqui... — Ele rapidamente tenta pegar o telefone, seus dedos tremendo ao discar, mas é surpreendido por Taylor, que se aproxima e acerta uma coronhada forte em sua cabeça. O homem des
Clark suspira fundo, apoiando as mãos nas costas, enquanto Thayla o ajuda a andar. Ele tenta esconder as dores que sente, mas o leve ranger de seus dentes trai o desconforto.— Acho que precisamos de férias — comenta Clark, forçando um sorriso.Os presentes riem, compartilhando aquele momento leve. Observam com admiração a tentativa de Clark de manter a postura, mesmo diante do cansaço visível.— E para onde vamos, então? — pergunta Justin, com um sorriso no rosto, cruzando os braços enquanto olha para Clark.Clark não demora a responder, esboçando um olhar distante antes de sugerir:— Que tal… Miami?— Legal! — exclama Selena, já animada com a ideia. — Deixa comigo, eu cuido de tudo!Clark acena com a cabeça, apreciando a prontidão dos amigos. Em seguida, vira-se para Justin e Taylor, gesticulando com um leve movimento da mão:— Justin, você e Taylor podem ir buscar as coisas da Thayla e da Kylie?Justin dá um sinal de positivo com a cabeça e diz:— Claro, chefe.— Vamos, Justin! — c