Algumas horas depois, após receberem a notícia de que Selena havia acordado, ela foi avaliada pelos médicos e então eles permitiram que ela recebesse visitas. O ambiente estava iluminado suavemente pela luz do sol que atravessava as persianas parcialmente abertas. O ar cheirava a álcool e desinfetante, típico de hospitais. Selena estava recostada na cama, coberta por um lençol branco, enquanto máquinas monitoravam seus sinais vitais. Clarck permanecia parado na porta, os braços cruzados, enquanto Justin ajeitava o travesseiro da namorada. — Oi — Justin disse, entrando no quarto com um sorriso caloroso. — Oi... — respondeu Selena, com a voz baixa, enquanto tentava se ajeitar na cama. Ela fez uma careta, o desconforto evidente. — Calma aí, apressadinha. — Justin sorriu e, com cuidado, ajustou o travesseiro atrás dela, ajudando-a a se recostar melhor. — Prontinho. Melhor assim, né? — Obrigada. — Selena murmurou com um leve sorriso, mas seu olhar logo se voltou para Clarck, que perma
Clark suspira fundo, apoiando as mãos nas costas, enquanto Thayla o ajuda a andar. Ele tenta esconder as dores que sente, mas o leve ranger de seus dentes trai o desconforto.— Acho que precisamos de férias — comenta Clark, forçando um sorriso.Os presentes riem, compartilhando aquele momento leve. Observam com admiração a tentativa de Clark de manter a postura, mesmo diante do cansaço visível.— E para onde vamos, então? — pergunta Justin, com um sorriso no rosto, cruzando os braços enquanto olha para Clark.Clark não demora a responder, esboçando um olhar distante antes de sugerir:— Que tal… Miami?— Legal! — exclama Selena, já animada com a ideia. — Deixa comigo, eu cuido de tudo!Clark acena com a cabeça, apreciando a prontidão dos amigos. Em seguida, vira-se para Justin e Taylor, gesticulando com um leve movimento da mão:— Justin, você e Taylor podem ir buscar as coisas da Thayla e da Kylie?Justin dá um sinal de positivo com a cabeça e diz:— Claro, chefe.— Vamos, Justin! — c
Clark e Deric caminham pelo apartamento, observando Leonard com um olhar cúmplice.— Então, Leonard, a viagem já está toda planejada — diz Clark, um sorriso leve no rosto. — Ah, e suas malas já estão prontas.Leonard ergue uma sobrancelha, claramente surpreso, mas não diz nada. Apenas dá um leve aceno e segue os dois até o carro, ainda processando as informações.Ao chegar no veículo, Deric se acomoda no banco do motorista, enquanto Clark se ajeita no assento do passageiro. Leonard, sem muita cerimônia, desliza para o banco traseiro, cruzando os braços e observando em silêncio enquanto Deric liga o carro.Clark pega o telefone e, com um toque rápido, disca o número de Thayla. Quando ela atende, sua voz soa ansiosa.— Thayla, só pra avisar que estamos a caminho do aeroporto. Estamos esperando você, Kylie e Katherine. — Ele faz uma pausa, ouvindo a resposta do outro lado, e sorri. — Isso, nos encontramos lá.Eles seguem pelas ruas da cidade, com Deric guiando o carro com facilidade enqu
O grupo estava reunido dentro do avião, no espaço reservado para os assentos, que se assemelhava a uma sala de estar improvisada. A iluminação suave vinha das luzes de leitura acima de cada assento, criando um ambiente acolhedor em meio ao luxo discreto do jato. Os assentos eram confortáveis, revestidos em couro, e as mesas dobráveis estavam abaixadas, cobertas com garrafas de água, copos e alguns petiscos. Deric se ajeitou em um dos assentos, com um sorriso malicioso nos lábios, enquanto lançava um olhar a Leonard, que os observava com curiosidade, as sobrancelhas arqueadas, atento a cada palavra que eles trocavam. — Já que você está tão interessado, vou te contar como ele juntou a gente. — Deric inclinou-se um pouco para a frente, o olhar brilhando. — Começa você, Taylor. Afinal, foi o primeiro a ser recrutado. Taylor sorriu, relaxando na cadeira. Ele olhou para os outros, como se revisitando uma memória antiga, e começou a contar sua história. — Eu estava preso, faltavam uns no
Na sala espaçosa e levemente iluminada da mansão, a tensão era palpável. Jenne caminhava de um lado para o outro, seus olhos frequentemente se voltando para as escadas, enquanto esperava por alguma notícia. Assim que ouviu os passos suaves de Thayla descendo, ela se adiantou, os olhos ansiosos.— E aí, alguma notícia? — perguntou Jenne, a preocupação evidente em sua voz.Thayla balançou a cabeça, exalando um suspiro exausto. — Não sei dizer... — respondeu ela, cruzando os braços e olhando para o topo das escadas. — Desde que chegaram, ele está lá no quarto com os médicos e ninguém me deixa entrar até que os exames acabem.No andar de cima, no quarto de Clarck, o médico e duas enfermeiras focavam-se no exame minucioso do inchaço que se formava no abdômen dele, consequência da queda recente do segundo andar do shopping. Clarck observava os profissionais com um semblante calmo, embora claramente desconfortável.— Pelo que estou vendo a olho nu, parece ser apenas um inchaço muscular, — d
O jovem casal se entrega completamente à intensidade daquele momento, permitindo que as emoções os guiem. Clarck, com um olhar ardente, captura os lábios de Thayla em um beijo profundo e apaixonado, enquanto suas mãos exploram cada curva do corpo dela. Com um toque suave, ele desabotoa a calça dela, revelando a pele macia que tanto o fascina, deixando-a apenas de lingerie. Num movimento ágil, Thayla se vira, posicionando-se sobre ele, e Clarck, em um instante de pura conexão, arranca a blusa da jovem. Seus lábios descem lentamente, traçando um caminho quente e desejoso da barriga até a altura dos seios. Ele faz uma pausa, mordendo delicadamente o laço do sutiã que a sustenta, seus olhos fixos nos de Thayla, que brilha com um desejo incontrolável. Eles se perdem um no olhar do outro, como se o mundo ao redor tivesse desaparecido. Thayla, com um sorriso travesso e um brilho no olhar, morde os lábios, implorando silenciosamente por mais. O desejo é palpável; ela quer que ele a faça sua
Clarck observou Thayla por alguns instantes, os olhos atentos acompanhando cada movimento dela ao escolher a roupa. Sentiu o coração bater mais rápido, e então se aproximou, envolvendo-a por trás com um abraço caloroso.— O que foi? — perguntou Thayla, percebendo a presença dele tão próxima. Ela virou um pouco o rosto, buscando os olhos do namorado com um sorriso no canto dos lábios.— Foi que você está maravilhosamente linda. — Clarck murmurou, deslizando as mãos suavemente sobre os braços dela, sentindo a textura delicada do tecido e a pele logo abaixo. Ele inclinou-se, depositando um beijo leve em seu pescoço, e Thayla fechou os olhos por um instante, deixando-se envolver pelo toque dele.Ela sorriu, sentindo o calor que irradiava de Clarck, e logo seu coração começou a acelerar, da forma que sempre acontecia quando ele estava tão perto. Ele percebeu, sentindo a respiração dela se tornar mais rápida.— Tá respirando forte, hein? — brincou ele com um tom provocativo, notando o efei
Clarck se inclinou em minha direção, franzindo as sobrancelhas enquanto meu celular vibrava repetidamente ao lado da cama. Ele olhou para a tela, visivelmente incomodado com a insistência das mensagens.— Quem quer que seja, quer muito falar com você — comentou ele, indicando o aparelho com um olhar intrigado.Revirei os olhos, irritada com a persistência das notificações. Desbloqueei a tela e, assim que vi quem era, soltei um suspiro irritado.— Ah, esse cara de novo... — murmurei, mostrando as mensagens a Clarck. — Olha só o tipo de coisa que ele manda.Clarck leu cada linha em silêncio, seu rosto assumindo uma expressão de surpresa e um leve incômodo.Mensagem no WhatsApp:"Quer fazer um test-drive comigo?"— Test-drive? Como assim? — digitei de volta, ainda sem entender aonde ele queria chegar."Testar... me experimentar. Sem compromisso."Eu arqueei as sobrancelhas, espantada.— Como assim? — respondi, horrorizada com a ousadia."Me experimenta pra saber como eu beijo, como sou n