Clarck Narrando Katherine estava de pé no centro da sala de espera do hospital, as mãos gesticulando nervosamente enquanto sua voz ecoava, carregada de indignação. – Vocês são loucos? – perguntou, os olhos fixos em Selena, que manteve a calma. – Loucos seremos se não fizermos nada – respondeu Selena com firmeza, cruzando os braços e sustentando o olhar de Katherine. Leonardo, que estava sentado ao lado de Demi, balançou a cabeça em desaprovação antes de falar. – Já não basta toda a dor causada por essa tal MZT? – ele disse, a frustração evidente. – E vocês querem ir provocá-los ainda mais? Taylor, encostado na parede com um semblante desafiador, descruzou os braços e deu um passo à frente. – Não estamos indo provocar ninguém – rebateu, a voz carregada de convicção. – Estamos indo colocar um ponto final nessa história. Katherine bufou, passando as mãos pelos cabelos. – Vocês não vão acabar com nada! – exclamou, elevando o tom de voz. – Pelo contrário, só vão arrumar
Taylor Narrando — Estamos subindo - fala Taylor, com a voz grave, enquanto observa os números do elevador subindo lentamente. — Ok - responde Zayn, sua expressão séria. - Fique atento, Justin, está chegando sua hora de agir. — Ok - diz Justin, levando o relógio até a boca. - Bom dia. — Bom dia - responde o entrevistador, sem perceber que algo estava prestes a acontecer. No elevador… — Chegamos - fala Deric assim que a porta do elevador se abre com um som suave. — Viemos falar com a presidente - diz Clarck, mostrando seu distintivo de agente. — Esperava por vocês - fala Anna, com um sorriso sarcástico ao olhar para Clarck e os outros. - Por que demoraram? — Anna - fala Clarck, observando a mulher à sua frente com um olhar penetrante. — Ainda lembra de mim, amor? - diz Anna, um tom provocador na voz. — Quando você quiser, Zayn - fala Taylor, com um sorriso, observando a tensão crescente. — Agora, Selena - grita Zayn, não perdendo tempo. — Já estou a caminho - r
Enquanto isso, perto do elevador... Deric olhava atentamente para a luta através do vidro reforçado, enquanto Taylor, encostado na parede ao lado, analisava os movimentos com um sorriso confiante. Anna permanecia tensa, seus olhos fixos em Clarck e Jackson no centro da sala. — Ele está acabado. — comentou Deric, atraindo o olhar de Anna para ele. Sua expressão era impassível, mas seus olhos brilhavam com certeza. — Confiança demais pode prejudicá-lo. — Anna rebateu, cruzando os braços e observando Clarck desviar habilmente de mais um golpe. Taylor riu, empurrando-se da parede e ajustando a posição de sua arma no ombro. — Não é questão de confiança, Anna. — disse ele, um sorriso convencido no rosto. — É questão de lógica. — O Jackson é bom, muito bom. — Taylor admitiu, dando ênfase às palavras enquanto fazia um gesto com as mãos. — Mas não tem como lutar se não conseguir respirar. Anna franziu o cenho, a preocupação evidente em seu rosto. — O quê? — perguntou, tentando
Anna Narrando Eu perdoei você, Clarck. Perdoei por ter levantado a mão contra mim. Não só perdoei, como também voltei a namorar você. Briguei com amigos que diziam que eu estava louca. Me afastei daqueles que insistiam que você faria isso de novo. E mesmo assim, marquei o nosso casamento. Perdi minha melhor amiga, você entende isso? Ela se afastou no dia em que anunciei que íamos nos casar. E, então, faltando um mês... você desapareceu. Largou tudo. Sua carreira, seus fãs... e a mim. Você me deixou, Clarck. Faltando apenas um mês para o nosso casamento, jogou tudo que construímos no lixo. Eu chorei até não poder mais. Sofri como nunca, mas me forcei a superar. Precisava ser forte para ir atrás de você, para te trazer de volta. E como eu te procurei... Meu Deus, como te procurei! Anos atrás de uma sombra até que, um ano atrás, finalmente encontrei você. Mas, naquele dia, você estava com... ela. Anna observava Clarck, sentindo o peso das palavras que carregava há tant
Clark suspira fundo, apoiando as mãos nas costas, enquanto Thayla o ajuda a andar. Ele tenta esconder as dores que sente, mas o leve ranger de seus dentes trai o desconforto.— Acho que precisamos de férias — comenta Clark, forçando um sorriso.Os presentes riem, compartilhando aquele momento leve. Observam com admiração a tentativa de Clark de manter a postura, mesmo diante do cansaço visível.— E para onde vamos, então? — pergunta Justin, com um sorriso no rosto, cruzando os braços enquanto olha para Clark.Clark não demora a responder, esboçando um olhar distante antes de sugerir:— Que tal… Miami?— Legal! — exclama Selena, já animada com a ideia. — Deixa comigo, eu cuido de tudo!Clark acena com a cabeça, apreciando a prontidão dos amigos. Em seguida, vira-se para Justin e Taylor, gesticulando com um leve movimento da mão:— Justin, você e Taylor podem ir buscar as coisas da Thayla e da Kylie?Justin dá um sinal de positivo com a cabeça e diz:— Claro, chefe.— Vamos, Justin! — c
Clark e Deric caminham pelo apartamento, observando Leonard com um olhar cúmplice.— Então, Leonard, a viagem já está toda planejada — diz Clark, um sorriso leve no rosto. — Ah, e suas malas já estão prontas.Leonard ergue uma sobrancelha, claramente surpreso, mas não diz nada. Apenas dá um leve aceno e segue os dois até o carro, ainda processando as informações.Ao chegar no veículo, Deric se acomoda no banco do motorista, enquanto Clark se ajeita no assento do passageiro. Leonard, sem muita cerimônia, desliza para o banco traseiro, cruzando os braços e observando em silêncio enquanto Deric liga o carro.Clark pega o telefone e, com um toque rápido, disca o número de Thayla. Quando ela atende, sua voz soa ansiosa.— Thayla, só pra avisar que estamos a caminho do aeroporto. Estamos esperando você, Kylie e Katherine. — Ele faz uma pausa, ouvindo a resposta do outro lado, e sorri. — Isso, nos encontramos lá.Eles seguem pelas ruas da cidade, com Deric guiando o carro com facilidade enqu
O grupo estava reunido dentro do avião, no espaço reservado para os assentos, que se assemelhava a uma sala de estar improvisada. A iluminação suave vinha das luzes de leitura acima de cada assento, criando um ambiente acolhedor em meio ao luxo discreto do jato. Os assentos eram confortáveis, revestidos em couro, e as mesas dobráveis estavam abaixadas, cobertas com garrafas de água, copos e alguns petiscos. Deric se ajeitou em um dos assentos, com um sorriso malicioso nos lábios, enquanto lançava um olhar a Leonard, que os observava com curiosidade, as sobrancelhas arqueadas, atento a cada palavra que eles trocavam. — Já que você está tão interessado, vou te contar como ele juntou a gente. — Deric inclinou-se um pouco para a frente, o olhar brilhando. — Começa você, Taylor. Afinal, foi o primeiro a ser recrutado. Taylor sorriu, relaxando na cadeira. Ele olhou para os outros, como se revisitando uma memória antiga, e começou a contar sua história. — Eu estava preso, faltavam uns no
Na sala espaçosa e levemente iluminada da mansão, a tensão era palpável. Jenne caminhava de um lado para o outro, seus olhos frequentemente se voltando para as escadas, enquanto esperava por alguma notícia. Assim que ouviu os passos suaves de Thayla descendo, ela se adiantou, os olhos ansiosos.— E aí, alguma notícia? — perguntou Jenne, a preocupação evidente em sua voz.Thayla balançou a cabeça, exalando um suspiro exausto. — Não sei dizer... — respondeu ela, cruzando os braços e olhando para o topo das escadas. — Desde que chegaram, ele está lá no quarto com os médicos e ninguém me deixa entrar até que os exames acabem.No andar de cima, no quarto de Clarck, o médico e duas enfermeiras focavam-se no exame minucioso do inchaço que se formava no abdômen dele, consequência da queda recente do segundo andar do shopping. Clarck observava os profissionais com um semblante calmo, embora claramente desconfortável.— Pelo que estou vendo a olho nu, parece ser apenas um inchaço muscular, — d