Clarck liga para Taylor O telefone de Taylor vibra no console do carro. Ele pega rapidamente e atende. — Fala, chefe, — atende Taylor com voz firme. — Está tudo bem aí? — pergunta Clarck, do outro lado da linha, com o tom de quem analisa cada detalhe. Taylor olha para Justin, que está ao seu lado, antes de responder. — Sim, tudo tranquilo, — responde, mantendo o tom seguro. Clarck solta um suspiro quase imperceptível, mas relaxado. — Certo. Passe em uma lanchonete e compre um X-Bacon e uma Coca Zero. Estou com fome, — diz, num tom que mistura seriedade e descontração. Taylor, do outro lado, solta uma risada curta. — Pode deixar, chefe. A gente encontra você no local combinado em 20 minutos, — responde Taylor com um sorriso no rosto. — Perfeito, — diz Clarck antes de desligar. Na estrada… — E aí, cara, — começa Taylor, girando o volante enquanto mantém os olhos atentos na estrada. — O chefe mandou pegar um X-Bacon e uma Coca Zero." Justin ergue uma sobrancelha, rindo. —
Dentro do galpão...O silêncio do galpão é quebrado pelo som das portas se abrindo com violência. Dois homens entram, armas em punho, apontando-as diretamente para os dois prisioneiros.— Nem se mexam!, — um deles grita, enquanto os meliantes arregalam os olhos, surpresos e assustados, tentando entender o que estava acontecendo.No fundo do galpão, ainda envolto em sombras, o jovem ri baixinho, sua silhueta parcialmente coberta pela escuridão, suas mãos cruzadas em uma postura despreocupada.— Qual é a graça, Clarck? — rosna um dos homens, irritado.Sem responder, o jovem dá dois passos lentos à frente, deixando as sombras para revelar sua identidade completamente. A expressão de tranquilidade em seu rosto só aumenta a tensão.— O-o quê? — balbucia um dos homens, espantado. — Não pode ser... Se você está aqui... — Ele rapidamente tenta pegar o telefone, seus dedos tremendo ao discar, mas é surpreendido por Taylor, que se aproxima e acerta uma coronhada forte em sua cabeça. O homem des
A rua estava caótica. Carros parados, motoristas fora dos veículos tentando entender o que tinha acontecido, e transeuntes curiosos formando um círculo em torno de Clarck. A cena era iluminada pelas luzes amareladas dos postes e pelos faróis dos carros, criando um contraste com o céu escuro da noite.— Clarck! — a voz de Jenner ecoou pela rua, carregada de desespero. Ela descia as escadas do hospital a toda velocidade, seu salto batendo contra o concreto enquanto seus olhos estavam fixos no corpo caído do cunhado.A garota que Clarck perseguia parou abruptamente alguns metros adiante. Ela olhou para trás, vendo Clarck tentar se mexer no asfalto. Por um momento, ela hesitou. Seus lábios se curvaram em um sorriso de alívio ao perceber que ele ainda estava vivo, mas o momento de preocupação foi breve. Ela virou as costas e continuou correndo, desaparecendo na escuridão da rua.Jenner atravessou a rua sem olhar para os lados, ignorando os motoristas que buzinavam impacientemente. — Saiam
Algumas horas depois, após receberem a notícia de que Selena havia acordado, ela foi avaliada pelos médicos e então eles permitiram que ela recebesse visitas. O ambiente estava iluminado suavemente pela luz do sol que atravessava as persianas parcialmente abertas. O ar cheirava a álcool e desinfetante, típico de hospitais. Selena estava recostada na cama, coberta por um lençol branco, enquanto máquinas monitoravam seus sinais vitais. Clarck permanecia parado na porta, os braços cruzados, enquanto Justin ajeitava o travesseiro da namorada. — Oi — Justin disse, entrando no quarto com um sorriso caloroso. — Oi... — respondeu Selena, com a voz baixa, enquanto tentava se ajeitar na cama. Ela fez uma careta, o desconforto evidente. — Calma aí, apressadinha. — Justin sorriu e, com cuidado, ajustou o travesseiro atrás dela, ajudando-a a se recostar melhor. — Prontinho. Melhor assim, né? — Obrigada. — Selena murmurou com um leve sorriso, mas seu olhar logo se voltou para Clarck, que perma
Clark suspira fundo, apoiando as mãos nas costas, enquanto Thayla o ajuda a andar. Ele tenta esconder as dores que sente, mas o leve ranger de seus dentes trai o desconforto.— Acho que precisamos de férias — comenta Clark, forçando um sorriso.Os presentes riem, compartilhando aquele momento leve. Observam com admiração a tentativa de Clark de manter a postura, mesmo diante do cansaço visível.— E para onde vamos, então? — pergunta Justin, com um sorriso no rosto, cruzando os braços enquanto olha para Clark.Clark não demora a responder, esboçando um olhar distante antes de sugerir:— Que tal… Miami?— Legal! — exclama Selena, já animada com a ideia. — Deixa comigo, eu cuido de tudo!Clark acena com a cabeça, apreciando a prontidão dos amigos. Em seguida, vira-se para Justin e Taylor, gesticulando com um leve movimento da mão:— Justin, você e Taylor podem ir buscar as coisas da Thayla e da Kylie?Justin dá um sinal de positivo com a cabeça e diz:— Claro, chefe.— Vamos, Justin! — c
Clark e Deric caminham pelo apartamento, observando Leonard com um olhar cúmplice.— Então, Leonard, a viagem já está toda planejada — diz Clark, um sorriso leve no rosto. — Ah, e suas malas já estão prontas.Leonard ergue uma sobrancelha, claramente surpreso, mas não diz nada. Apenas dá um leve aceno e segue os dois até o carro, ainda processando as informações.Ao chegar no veículo, Deric se acomoda no banco do motorista, enquanto Clark se ajeita no assento do passageiro. Leonard, sem muita cerimônia, desliza para o banco traseiro, cruzando os braços e observando em silêncio enquanto Deric liga o carro.Clark pega o telefone e, com um toque rápido, disca o número de Thayla. Quando ela atende, sua voz soa ansiosa.— Thayla, só pra avisar que estamos a caminho do aeroporto. Estamos esperando você, Kylie e Katherine. — Ele faz uma pausa, ouvindo a resposta do outro lado, e sorri. — Isso, nos encontramos lá.Eles seguem pelas ruas da cidade, com Deric guiando o carro com facilidade enqu
O grupo estava reunido dentro do avião, no espaço reservado para os assentos, que se assemelhava a uma sala de estar improvisada. A iluminação suave vinha das luzes de leitura acima de cada assento, criando um ambiente acolhedor em meio ao luxo discreto do jato. Os assentos eram confortáveis, revestidos em couro, e as mesas dobráveis estavam abaixadas, cobertas com garrafas de água, copos e alguns petiscos. Deric se ajeitou em um dos assentos, com um sorriso malicioso nos lábios, enquanto lançava um olhar a Leonard, que os observava com curiosidade, as sobrancelhas arqueadas, atento a cada palavra que eles trocavam. — Já que você está tão interessado, vou te contar como ele juntou a gente. — Deric inclinou-se um pouco para a frente, o olhar brilhando. — Começa você, Taylor. Afinal, foi o primeiro a ser recrutado. Taylor sorriu, relaxando na cadeira. Ele olhou para os outros, como se revisitando uma memória antiga, e começou a contar sua história. — Eu estava preso, faltavam uns no
Na sala espaçosa e levemente iluminada da mansão, a tensão era palpável. Jenne caminhava de um lado para o outro, seus olhos frequentemente se voltando para as escadas, enquanto esperava por alguma notícia. Assim que ouviu os passos suaves de Thayla descendo, ela se adiantou, os olhos ansiosos.— E aí, alguma notícia? — perguntou Jenne, a preocupação evidente em sua voz.Thayla balançou a cabeça, exalando um suspiro exausto. — Não sei dizer... — respondeu ela, cruzando os braços e olhando para o topo das escadas. — Desde que chegaram, ele está lá no quarto com os médicos e ninguém me deixa entrar até que os exames acabem.No andar de cima, no quarto de Clarck, o médico e duas enfermeiras focavam-se no exame minucioso do inchaço que se formava no abdômen dele, consequência da queda recente do segundo andar do shopping. Clarck observava os profissionais com um semblante calmo, embora claramente desconfortável.— Pelo que estou vendo a olho nu, parece ser apenas um inchaço muscular, — d