147. QUEM OS DETÉM

Marlon olha para o pai e a culpa atinge-o, mas a impotência é mais forte. Respira fundo, as palavras saindo por entre dentes cerrados:

 —Desculpa, pai, mas fomos uns completos idiotas. Só para agradar ao Ari, baixei a guarda e olha o que aconteceu. Caímos directamente na armadilha deles —interrompe-se perante o olhar severo da mãe—. Está bem, mãe, deixa-me acabar de explicar ao pai. Cometi um erro imperdoável. Todos os meus instintos gritavam que algo estava mal, não conseguia identificar o perigo, mas sabia-o. Toda a maldita terra conspirou contra nós, e vou fazer com que paguem, todos eles! Mesmo que fiques furioso comigo, pai, ninguém me vai deter desta vez, ninguém!

 Ariel Rhys contempla os seus filhos como se fossem estranhos. Sempre soube que Marlon tinha um leão adormecido no peito; apesar disso, nunca teve uma briga, sempre se destacou em tudo, empe
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