101. FAVORES

Meu Deus! Será que estou amaldiçoada com essa palavra? Por que todos me pedem favores? Pensou Camelia apertando as suas mãos sobre o colo tentando que a sua sogra não percebesse o seu desconforto.

—Sim, querida, um grande favor —continuou a senhora Aurora sem se aperceber do que aquela palavra tinha provocado na jovem. —Ficar-te-ei eternamente agradecida se mo concederes.

Camelia não sabia como reagir. Acabara de ler tudo o que significava a palavra "favor" e por sua experiência e o pedido de favores estava metida nesta grande confusão. Embora fiel ao seu costume, imaginou que talvez estivesse condicionada pelo que tinha lido. Olhou à sua volta, observando os quadros caros que adornavam as paredes e o brilhante chão de mármore. O que poderia esta família precisar que ela pudesse dar? A sua respiração tornou-se mais profunda enquanto tentava manter a calma. Soltou todo o ar e conseguiu perguntar:

—De que fala, senhora? Que favor precisa que lhe faça?

—Preciso que estejas do meu lado, e
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