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Edgard, tal qual dois lanceiros que ocupavam meu campo visual na direção de Sahad, pouco entendeu do que ocorria; nem havia como. Conhecia só uma mísera porção da louca odisseia que o pôs naquela gruta. Dehvorak, Padelah e Kingler, por outro lado, preferiram abrir mão de se pronunciar, já que não tinham motivos para revelar suas presenças. Diante de mim, e pela terceira vez desde o início daquele drama, a figura que parecia possuir o segredo para desvendá-lo. Ergui minha lamparina de encontro a um manto branco bastante conhecido e deixei meus olhos subirem por ele sem pressa, passeando pelo pequeno bordado que ensaiava formar uma gola sobre o colo seminu da jovem cujo verdadeiro nome nem era Gabriele.

Encarei seu sorriso moreno resplandecente – reflexo perfeito de um reencontro há tanto esperado – minha vontade era beijá-lo sem parar.

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