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Falecera sentado, o infeliz, e Mildred rapidamente descobrira porquê.

Um leve choque de familiaridade com o dono daqueles cabelos brancos me fez levar tempo para recobrar a compostura, reassumindo minha posição ereta. Olhos estranhamente esbugalhados pareciam ter se aberto num susto tremendo e ficado assim para sempre junto ao resto do corpo do homem, paralisado no tempo e no espaço. Morrera pelo espírito e não pela carne... de maneira tão incomum que nem conseguira desfalecer. Parecia empalhado agora. Examinei então sua toga azul, muito vistosa, com uma cobra bordada sobre o tecido que terminava exatamente nos tornozelos do sujeito, onde sandálias marrons tinham início. Os “monges-estátua” de meu sonho existiam.

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