65

Tudo calmo agora. Tudo branco. Posso ver meu corpo nu reluzindo delicadamente sob um facho luminoso de pura tranquilidade enquanto o brilho alvo e opaco que rodeia meu espaço físico traz o dono daquela voz suave por quem fui chamada instantes atrás. Perambulo um chão de brancura pura, sem marcas, riscos ou reflexos. Embarco num verdadeiro paraíso celestial e logo noto a familiaridade mais óbvia do mundo em meu companheiro de estada, pois meu nome não foi enunciado por qualquer garoto. Saiu da boca de um peraltinha cujas feições presenciei na angústia mental daquele que tanto amei. Um sonho, uma casa, um garoto, uma fuga, uma escada-caracol e armaduras com machados flanqueando um enorme tapete azul. Hat Nao Pak revelando o horror de sua face para acordar um pobre coitado que leria “Eu bem que avisei!” redigido em sangue na própria mão.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo