Liz— Não paro de imaginar como ela vai ser, com quem ela vai parecer. — Henry falou enquanto estávamos voltando.— Só sei que ela vai ser linda.— Ainda mais se for igual ao pai — ele disse e me abraçou— Menos, Henry, bem menos. — É claro que eu não admitiria — Espero que ela não seja geniosa e nem tenha mudanças de humor inesperadamente como o pai. — Ele riu sem graça.— Eu não sou bipolar, eu acho. — Ele falou e coçou a cabeça. — A geniosa aqui, é você. — Ergui uma das minhas sobrancelhas e ele riu. E adivinhem que sorriso é esse? Claro que é o que me deixa toda encharcada. — É impressão minha ou você está me desejando nesse exato momento?— Do que você está falando? — Me fiz de desentendida.— Se tivéssemos vindo de carro, eu poderia resolver o seu problema, mas temos que deixar isso para mais tarde. — disse dando um tapa em minha bunda, não contive e soltei um gemido de tesão e de surpresa ao mesmo tempo.— Você não presta, Henry.— Eu sei, e também sei que você gosta, e muito.
LizAcordo com o barulho do chuveiro ligado, sinal que Henry já está em casa.Me levanto e já tiro minha roupa indo ao seu encontro.Henry está de costas para a porta e com as mãos apoiadas na parede, e a água escorre pelo seu corpo, mas ele parece tenso.Entro no box e tento abraçá-lo por trás.— Como é bom ter você por perto. — ele falou e me virou, me abraçando por trás.— Foram apenas dois dias. — feli. — Me diga o que está acontecendo.— Não é nada demais.— Se não fosse, você não estaria tenso. — falei e ele começou a beijar meus ombros, havia uma vontade incontrolável de me tomar para si, suas mãos começou a acariciar os meus seios, enquanto a outra descia diretamente para o meu clitóris. Os hormônios da gravidez me deixaram ainda mais estimulada.— Ahhhh. — Henry começou a gemer em meu ouvido o que me deixou ainda mais excitada.Ele começou a acelerar os movimentos em um vaivém frenético e não consigo segurar, gozei mais rápido do que queria. Ajoelhei na sua frente, agarrei s
LizJá deve ter um pouco mais de duas horas que estou no quarto esperando Bella e Henry, até cochilei por causa do cansaço.— Fala “oi” para a mamãe. — Ouço lá, no fundo a voz do Henry.— Oi! — falo e me sento na cama com um pouco de dificuldade por causa dos pontos. — Oi, amor da minha vida. — falo assim que Henry me entrega a nossa menina.— Ela não é linda! — Ele afirma.Nossa Bella é um pouco mais clara que eu e mais escura que Henry, seu cabelo é bem lisinho e super preto, e ela tem muito, mas muito cabelo.Ela é bochechuda como eu, seu nariz é igual ao do Henry, suas mãos também são iguais as dele, minha pequena parece mais uma bolinha.— Obrigado. — Henry fala e senta ao meu lado. — Obrigado pela nossa família. Obrigado por nunca ter desistido de nós. — Ele fala e me beija. — Eu te amo, Liz.Agora, sim, eu tenho a minha própria família.Passamos três dias no hospital, nossa família foi nos visitar, seu Rodolfo até chorou quando conheceu a nossa pequena.— Diga “oi”, vovó. — fal
LizChegou o grande dia, vamos batizar a nossa pequena hoje.Bella completou 3 meses e daqui a um mês o Dante completa um aninho.E por aqui está tudo igual: os seguranças não saem de perto de nós, contratei uma babá para cuidar da Bella, mas Sandra fica quase o tempo todo com elas e as minhas empresas estão de vento em popa, a pouco tempo assinei um contrato multimilionário. Henry está menos paranoico em relação a Kevlin, e a Ketlin também está à procura da irmã, mas até agora nada.— Como você está linda, pequena. — Henry fala quando entra no nosso quarto com a Bella nos braços, queestá com um vestido branco com alguns strass e usa uma tiara branca na sua cabeça que tem um laço enorme na cor creme, cheio de strass também. Sam e Ana que escolheram a roupa da nossa pequena, e olha que minha pequena está linda, principalmente quando olho em seus olhos que são verdes como os do Henry.— Obrigada. — Ele se aproxima e me dá um beijo. Eu uso um vestido na cor de creme, ele é longo e todo
LizAcordo com a claridade da luz do quarto, com uma certa dificuldade em abrir os olhos e com uma dor de cabeça infernal, mas mesmo assim eu consigo me sentar na cama e assim que faço, descubro que estou no hospital. Nesse momento, a única coisa que vem na minha mente é o Henry sendo baleado e a Sandra pegando a Bella em seu colo.Involuntariamente, as lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto e um medo enorme começa a tomar conta de mim.— Liz. — Hendrick fala assim que entra no quarto. — Como está se sentindo?— Me diz que tudo o que aconteceu não passou de um simples pesadelo? — Percebo que ele também está muito abatido e está com os olhos vermelhos. — Por favor... — Minha voz sai em um sussurro. — Como ele está?— Ele está em coma. Conseguiram remover todas as balas. — Ele faz uma pausa e respira fundo. — Mas perdeu muito sangue e teve algumas paradas cardíacas. — E a minha menina? — Está na minha casa com a Sam. — As lágrimas começam a escorrer pelo rosto do Hendrick. — Ele
LizMartin me envia a arma e decido voltar com as aulas de tiro, quero me vingar, quero matar a Kevlin com minhas próprias mãos, mas antes quero torturá-la, quero que ela sinta tudo o que eu senti.— Quero ir ver o Patrick. — Todos da mesa me encaram enquanto estamos tomando café.— O quê? — Hendrick pergunta surpreso.— É isso mesmo que você ouviu.— Acho que isso não vai te fazer bem. — Seu Rodolfo fala.— O que não me faz bem é ver o Henry daquele jeito. — Seguro uma lágrima. — É saber que ele pode nunca mais acordar e que minha filha pode sequer conhecer o pai.— Olha, Liz. Eu te entendo...— Não, Hendrick, ninguém aqui consegue me entender.Pode ser egoísmo da minha parte, mas eu já estou cheia de todos quererem me proteger.Por fim, consigo fazer o Hendrick me levar onde o Patrick está.É no subsolo do prédio que eles têm aqui em Nova York. Lá tem dois túneis e o Hendrick vai pelo da direita, que tem várias teias de aranha e algumas tochas acesas.— Ah! — Dou um grito quando um
Liz— O que você vai fazer? O que você quer com a minha filha?— Sua? — Ela fala e começa a rir igual a uma louca. — Ela é minha. — Bella começa a chorar e a Kevlin começa a balançá-la em seu colo.Eu continuo parada na porta, preciso pensar rápido e preciso manter a Bella segura.— Me dê ela. — Meu coração começa a acelerar, o medo começa a me dominar. — Não. — Posso ver o ódio em seus olhos. — Qual parte você ainda não entendeu? — Ela grita.Ouço alguns passos.— Liz… — Hendrick aparece na porta. — O quê… — Ele perde a fala, fica tão impressionado quanto eu, não o olho, mas sei que ele está tenso.— A Kevlin veio nos fazer uma visita. — Tento manter minha voz firme.— Kevlin, vamos conversar. — Hendrick fala. — Me dê a Bella. — Ele fala e tenta passar por mim, mas coloco o meu braço na sua frente, impedindo a sua passagem.— Parado! — Ela grita mais uma vez e dessa vez a Bella volta a chorar. — Eu não tenho nada para conversar com vocês. — Ela começa a dar voltas no quarto com a Be
LizAcordo com a claridade do sol e Bella ainda dorme. Perdi a hora, já era para eu estar no hospital há algumas horas.Faço minha higiene pessoal e troco de roupa.— Bom dia, minha princesa. — Bella está deitada bocejando. — Hoje você vai ficar com a vovó, a mamãe vai ir ver o papai.Termino de trocá-la e desço para o café.Assim que chego na porta da sala, todos me encaram.— Bom dia! — falo e dou um beijo na testa da Sandra. — Pode ficar com a Bella?— Mas é claro que sim. — Ela fala e já toma a minha menina dos meus braços.— O médico ligou. — Hendrick fala.— O que ele queria? — Sinto um frio dominando o meu corpo todo.— Não sei bem. — Ele passa as mãos pelos cabelos. — Ele tinha ligado de madrugada...— E só agora você me fala?— Eu ia te contar, mas você estava usando a Kevlin como um saco de pancada. — Ele fala e todos da mesa riem.— Mandou bem, Liz. — Sam diz.— Obrigada.— Fazia tempo que eu não via algo do tipo. — Seu Rodolfo diz.— Eu não vi o senhor e nem a...— Acompan