LizJá deve ter um pouco mais de duas horas que estou no quarto esperando Bella e Henry, até cochilei por causa do cansaço.— Fala “oi” para a mamãe. — Ouço lá, no fundo a voz do Henry.— Oi! — falo e me sento na cama com um pouco de dificuldade por causa dos pontos. — Oi, amor da minha vida. — falo assim que Henry me entrega a nossa menina.— Ela não é linda! — Ele afirma.Nossa Bella é um pouco mais clara que eu e mais escura que Henry, seu cabelo é bem lisinho e super preto, e ela tem muito, mas muito cabelo.Ela é bochechuda como eu, seu nariz é igual ao do Henry, suas mãos também são iguais as dele, minha pequena parece mais uma bolinha.— Obrigado. — Henry fala e senta ao meu lado. — Obrigado pela nossa família. Obrigado por nunca ter desistido de nós. — Ele fala e me beija. — Eu te amo, Liz.Agora, sim, eu tenho a minha própria família.Passamos três dias no hospital, nossa família foi nos visitar, seu Rodolfo até chorou quando conheceu a nossa pequena.— Diga “oi”, vovó. — fal
LizChegou o grande dia, vamos batizar a nossa pequena hoje.Bella completou 3 meses e daqui a um mês o Dante completa um aninho.E por aqui está tudo igual: os seguranças não saem de perto de nós, contratei uma babá para cuidar da Bella, mas Sandra fica quase o tempo todo com elas e as minhas empresas estão de vento em popa, a pouco tempo assinei um contrato multimilionário. Henry está menos paranoico em relação a Kevlin, e a Ketlin também está à procura da irmã, mas até agora nada.— Como você está linda, pequena. — Henry fala quando entra no nosso quarto com a Bella nos braços, queestá com um vestido branco com alguns strass e usa uma tiara branca na sua cabeça que tem um laço enorme na cor creme, cheio de strass também. Sam e Ana que escolheram a roupa da nossa pequena, e olha que minha pequena está linda, principalmente quando olho em seus olhos que são verdes como os do Henry.— Obrigada. — Ele se aproxima e me dá um beijo. Eu uso um vestido na cor de creme, ele é longo e todo
LizAcordo com a claridade da luz do quarto, com uma certa dificuldade em abrir os olhos e com uma dor de cabeça infernal, mas mesmo assim eu consigo me sentar na cama e assim que faço, descubro que estou no hospital. Nesse momento, a única coisa que vem na minha mente é o Henry sendo baleado e a Sandra pegando a Bella em seu colo.Involuntariamente, as lágrimas começam a escorrer pelo meu rosto e um medo enorme começa a tomar conta de mim.— Liz. — Hendrick fala assim que entra no quarto. — Como está se sentindo?— Me diz que tudo o que aconteceu não passou de um simples pesadelo? — Percebo que ele também está muito abatido e está com os olhos vermelhos. — Por favor... — Minha voz sai em um sussurro. — Como ele está?— Ele está em coma. Conseguiram remover todas as balas. — Ele faz uma pausa e respira fundo. — Mas perdeu muito sangue e teve algumas paradas cardíacas. — E a minha menina? — Está na minha casa com a Sam. — As lágrimas começam a escorrer pelo rosto do Hendrick. — Ele
LizMartin me envia a arma e decido voltar com as aulas de tiro, quero me vingar, quero matar a Kevlin com minhas próprias mãos, mas antes quero torturá-la, quero que ela sinta tudo o que eu senti.— Quero ir ver o Patrick. — Todos da mesa me encaram enquanto estamos tomando café.— O quê? — Hendrick pergunta surpreso.— É isso mesmo que você ouviu.— Acho que isso não vai te fazer bem. — Seu Rodolfo fala.— O que não me faz bem é ver o Henry daquele jeito. — Seguro uma lágrima. — É saber que ele pode nunca mais acordar e que minha filha pode sequer conhecer o pai.— Olha, Liz. Eu te entendo...— Não, Hendrick, ninguém aqui consegue me entender.Pode ser egoísmo da minha parte, mas eu já estou cheia de todos quererem me proteger.Por fim, consigo fazer o Hendrick me levar onde o Patrick está.É no subsolo do prédio que eles têm aqui em Nova York. Lá tem dois túneis e o Hendrick vai pelo da direita, que tem várias teias de aranha e algumas tochas acesas.— Ah! — Dou um grito quando um
Liz— O que você vai fazer? O que você quer com a minha filha?— Sua? — Ela fala e começa a rir igual a uma louca. — Ela é minha. — Bella começa a chorar e a Kevlin começa a balançá-la em seu colo.Eu continuo parada na porta, preciso pensar rápido e preciso manter a Bella segura.— Me dê ela. — Meu coração começa a acelerar, o medo começa a me dominar. — Não. — Posso ver o ódio em seus olhos. — Qual parte você ainda não entendeu? — Ela grita.Ouço alguns passos.— Liz… — Hendrick aparece na porta. — O quê… — Ele perde a fala, fica tão impressionado quanto eu, não o olho, mas sei que ele está tenso.— A Kevlin veio nos fazer uma visita. — Tento manter minha voz firme.— Kevlin, vamos conversar. — Hendrick fala. — Me dê a Bella. — Ele fala e tenta passar por mim, mas coloco o meu braço na sua frente, impedindo a sua passagem.— Parado! — Ela grita mais uma vez e dessa vez a Bella volta a chorar. — Eu não tenho nada para conversar com vocês. — Ela começa a dar voltas no quarto com a Be
LizAcordo com a claridade do sol e Bella ainda dorme. Perdi a hora, já era para eu estar no hospital há algumas horas.Faço minha higiene pessoal e troco de roupa.— Bom dia, minha princesa. — Bella está deitada bocejando. — Hoje você vai ficar com a vovó, a mamãe vai ir ver o papai.Termino de trocá-la e desço para o café.Assim que chego na porta da sala, todos me encaram.— Bom dia! — falo e dou um beijo na testa da Sandra. — Pode ficar com a Bella?— Mas é claro que sim. — Ela fala e já toma a minha menina dos meus braços.— O médico ligou. — Hendrick fala.— O que ele queria? — Sinto um frio dominando o meu corpo todo.— Não sei bem. — Ele passa as mãos pelos cabelos. — Ele tinha ligado de madrugada...— E só agora você me fala?— Eu ia te contar, mas você estava usando a Kevlin como um saco de pancada. — Ele fala e todos da mesa riem.— Mandou bem, Liz. — Sam diz.— Obrigada.— Fazia tempo que eu não via algo do tipo. — Seu Rodolfo diz.— Eu não vi o senhor e nem a...— Acompan
LizPassei o dia todo ao lado do Henry, tudo aquilo era verdade, meu Henry estava bem novamente.— Quero ver a Bella. — Henry diz. — Logo Hendrick chega com ela. — falo e me aconchego no seu peito novamente.Depois que Hendrick saiu, mandei uma mensagem para ele, pedindo para trazer nossa filha, ela precisa se reconectar com o pai.— Não vejo a hora de vê-la. — Henry está todo entusiasmado. — Você pensou no meu pedido? — Qual? — Tento me lembrar de qual ele está se referindo. — Do casamento? — Também, mas se me lembro bem, você já tinha aceitado e era para termos nos casado há uns cinco meses atrás? — Apenas concordo com a cabeça. — Podemos nos casar amanhã. — Henry fala e me puxa para um beijo.Nosso beijo é delicado, mas apenas por alguns segundos, sim, eu já estou sedenta por esse homem.Simplesmente subo em cima dele, deixando uma perna de cada lado, faço isso sem descolar nossos lábios. Henry começa a passar suas mãos pelo meu corpo.— Cuidado. — falo quando ele tenta tirar m
Liz— Você está bem? — pergunto quando entramos no nosso quarto.— Desconfio de quem tentou me manter em coma por todo esse tempo.— Quem? — O Martin ou a Paola. – Ele fala enquanto se senta na cama.— Achei que já tinha passado essa crise de ciúmes. – falo enquanto pego uma peça de roupa para ele. — Não é isso, Liz. – Ele se joga para trás caindo na cama. – Acho que pequei quando não me aprofundei na ficha dele, e a dela eu nem pesquisei, queria apenas vingança pelo Eric e não me lembrei de olhar.— Amanhã você vê isso com mais calma. – falo e entrego a peça de roupa para ele.Henry apenas me encara e sorri, isso é golpe baixo, ele usa o meu sorriso preferido, o que me deixa totalmente encharcada, o que me deixa nas nuvens.Então ele me puxa pela mão, fazendo com que eu caia em cima dele.— Eu te amo, e não é pouco. – Ele segura meu rosto entre suas mãos e me beija, sem dar chance de eu dizer algo.Nosso beijo é suave, cheio de amor e paixão e dessa vez, Henry tem paciência.Subo e