LizJá tem quase uma hora que chegamos em casa, expliquei para o Martin o que tinha realmente acontecido, que eu chorava por causa do filme e não por causa do Henry. No final das contas um pediu desculpa para o outro e Martin foi para a sua casa.Henry fez questão de ficar comigo no meu quarto.— Prometo que não vou dormir aqui. — Ele fala e eu faço cara feia. — Vou para o meu quarto assim que você dormir.— Não é para tanto, Henry. — falo.— É sim, e tenho uma porcentagem de culpa por você ter ido parar no hospital. — Ele faz uma pausa. — Não quero que nada aconteça com os amores da minha vida. — Ele fala e sorri, nesse momento seu celular toca e consigo ver o nome da Ketlin no visor. — Eu já volto. — Ele fala e sai do quarto.Em seguida Sandra entra com uma xícara de chá.— Toma menina, isso vai te fazer bem e vai você vai conseguir dormir melhor. — Ela fala e me entrega a xícara.— Já falei o quanto eu te amo?! — falo e a puxo para um abraço meio desajeitado.— Também te amo, menin
Henry— Sim, Liz. E vou te contar tudo o que a Ketlin me contou. — Liz se senta ao meu lado na cama.— Segundo a Ketlin, o seu pai queria dominar a Máfia italiana, o que todos já sabem. Mas ele precisava de um aliado para derrubar minha família. E como o Eric sempre teve sede de poder, para ele isso foi a coisa mais fácil do mundo. Ele fez Eric se voltar contra mim e também o fez seduzir a Ketlin, não duvido que no começo ela era apaixonada por mim. Eric conseguiu o amor da Ketlin, que também se aproximou do Patrick, o coitado foi apenas um estepe caso eu desconfiasse de algo. E como eu acabei descobrindo a suposta traição antes do casamento, o plano deles foi por água baixo e o ódio mortal pela família deles só foi aumentando por mim. Patrick descobriu que a Ketlin não tinha morrido com aquele tiro, ela inverteu a história toda, dizendo que o culpado era o Eric e no final de tudo, Patrick mandou bombardear o avião que os seus pais estavam e que supostamente Eric também estaria. — Pa
LizOuvir tudo aquilo do Henry não foi fácil, ainda mais saber que o Patrick matou meus pais por puro ciúme e se não fosse por sede de poder, eles ainda estariam aqui.— Você está bem? — Henry pergunta.— Acho que sim. — Ouvi tudo isso me deixou muito mal, a única coisa que passa pela minha cabeça são os meus pais, apenas isso. — Só preciso absorver tudo isso. — Vamos, vou preparar um chá para você. — Henry fala e me puxa pelo braço.Vamos até à cozinha, onde Sandra já tinha preparado o nosso café da manhã.— O que aconteceu, minha menina? — Sandra pergunta assim que entramos na cozinha. — Está mais branca que um papel. — Ela fala e vem em minha direção.— Depois eu te conto o que aconteceu. — Henry fala. Como Sandra praticamente o criou, ela sabe de toda essa história.Tomo meu chá de camomila que ela preparou, e decido ficar em casa, não estou com cabeça para ir trabalhar.Pedi para a Paola cuidar de tudo, ela já tinha se tornado meu braço direito lá dentro e foi Henry que a contr
Liz— Não vai me dizer em qual restaurante vamos? — pergunto mais uma vez.— Ainda não, Liz. — Estamos no carro dele a caminho de casa.— E como vou saber que roupa usar? — pergunto mais uma vez. — Em casa vemos essa questão. — Henry fala e me dá uma olhadinha rápida e me joga um beijo.Como a Bella esticou de uma hora para a outra, a única coisa que me serve são meus vestidos, e ainda bem que estamos no verão, aí não preciso comprar calças e blusas. Além deles, é claro que em casa uso algumas camisas do Henry, que por sinal me deixam muito sexy.Quando me dou conta, Henry para no estacionamento do seu apartamento.— Não íamos para a minha casa? — pergunto.— Sim, mas antes preciso pegar algumas coisas aqui. — Henry fala e me abraça por trás enquanto entramos no elevador.Chegamos na cobertura e Henry se atrapalha um pouco com as chaves.— Tá tudo bem? — Tá sim. — Ele fala, me dá um beijo na testa e abre a porta me dando passagem para eu entrar na frente.— SURPRESA!!! — Todos falam
Liz— Agora falta pouco — Henry falou assim que entrou na cozinha com uma case do notebook nas mãos.— Amanhã terminamos de arrumar suas coisas — disse e ele se sentou ao meu lado. — Obrigado.— Pelo quê? — Por nos dar mais uma chance — declarou, me beijando e acariciando a minha barriga, e a dona Bella já começa a pular. — Papai também te ama. — Henry falou e eu fiquei toda derretida com este simples gesto.— Vamos para cama?— Só preciso resolver algumas coisas antes — ele falou e tirou seu notebook da case. — Prometo que logo eu vou. — Tá bom — disse e selei os nossos lábios.Sandra e Petter já tinham ido se deitar.Caminhei até o meu quarto, enchi a banheira coquei uns sais para relaxar. Sentada na banheira, comecei a pensar em como a minha vida estava.Terminei meu banho, vesti uma camisola confortável e me deitei, já havia passado das 2h da manhã e o Henry não havia vindo se deitar.***Henry passou a noite resolvendo alguns problemas, ou seja, eu não vi quando ele veio para
Liz— Não paro de imaginar como ela vai ser, com quem ela vai parecer. — Henry falou enquanto estávamos voltando.— Só sei que ela vai ser linda.— Ainda mais se for igual ao pai — ele disse e me abraçou— Menos, Henry, bem menos. — É claro que eu não admitiria — Espero que ela não seja geniosa e nem tenha mudanças de humor inesperadamente como o pai. — Ele riu sem graça.— Eu não sou bipolar, eu acho. — Ele falou e coçou a cabeça. — A geniosa aqui, é você. — Ergui uma das minhas sobrancelhas e ele riu. E adivinhem que sorriso é esse? Claro que é o que me deixa toda encharcada. — É impressão minha ou você está me desejando nesse exato momento?— Do que você está falando? — Me fiz de desentendida.— Se tivéssemos vindo de carro, eu poderia resolver o seu problema, mas temos que deixar isso para mais tarde. — disse dando um tapa em minha bunda, não contive e soltei um gemido de tesão e de surpresa ao mesmo tempo.— Você não presta, Henry.— Eu sei, e também sei que você gosta, e muito.
LizAcordo com o barulho do chuveiro ligado, sinal que Henry já está em casa.Me levanto e já tiro minha roupa indo ao seu encontro.Henry está de costas para a porta e com as mãos apoiadas na parede, e a água escorre pelo seu corpo, mas ele parece tenso.Entro no box e tento abraçá-lo por trás.— Como é bom ter você por perto. — ele falou e me virou, me abraçando por trás.— Foram apenas dois dias. — feli. — Me diga o que está acontecendo.— Não é nada demais.— Se não fosse, você não estaria tenso. — falei e ele começou a beijar meus ombros, havia uma vontade incontrolável de me tomar para si, suas mãos começou a acariciar os meus seios, enquanto a outra descia diretamente para o meu clitóris. Os hormônios da gravidez me deixaram ainda mais estimulada.— Ahhhh. — Henry começou a gemer em meu ouvido o que me deixou ainda mais excitada.Ele começou a acelerar os movimentos em um vaivém frenético e não consigo segurar, gozei mais rápido do que queria. Ajoelhei na sua frente, agarrei s
LizJá deve ter um pouco mais de duas horas que estou no quarto esperando Bella e Henry, até cochilei por causa do cansaço.— Fala “oi” para a mamãe. — Ouço lá, no fundo a voz do Henry.— Oi! — falo e me sento na cama com um pouco de dificuldade por causa dos pontos. — Oi, amor da minha vida. — falo assim que Henry me entrega a nossa menina.— Ela não é linda! — Ele afirma.Nossa Bella é um pouco mais clara que eu e mais escura que Henry, seu cabelo é bem lisinho e super preto, e ela tem muito, mas muito cabelo.Ela é bochechuda como eu, seu nariz é igual ao do Henry, suas mãos também são iguais as dele, minha pequena parece mais uma bolinha.— Obrigado. — Henry fala e senta ao meu lado. — Obrigado pela nossa família. Obrigado por nunca ter desistido de nós. — Ele fala e me beija. — Eu te amo, Liz.Agora, sim, eu tenho a minha própria família.Passamos três dias no hospital, nossa família foi nos visitar, seu Rodolfo até chorou quando conheceu a nossa pequena.— Diga “oi”, vovó. — fal