LizAssim que cheguei em casa, fui para o meu quarto guardar meu vestido. Após isso, deitei na cama, peguei meu celular e decidi mandar uma mensagem para o Henry.[Eu, hoje às 18h22]: Tá aí? [Henry, hoje às 18h22]: Pra você, sim.[Eu, hoje às 18h23]: Meu convidado desistiu de ir ao casamento.[Henry, hoje às 18h23]: Uau![Eu, hoje às 18h23]: Por quê? Não era o que você queria?![Henry, hoje às 18h24]: Pensei que seria mais difícil.[Eu, hoje às 18h24]: Ele é uma boa pessoa.[Henry, hoje às 18h24]: Podemos apresentar a Mandy para ele.[Eu, hoje às 18h25]: Não gosto dela.[Henry, hoje às 18h25]: Eu sei. ): ): ): Amanhã passo aí às 17h, pode ser?[Eu, hoje à, 18h26]: Estava pensando...[Henry, hoje às 18h26]: ?[Eu, hoje às 18h27]: Você poderia dormir aqui essa noite.[Henry, hoje às 18h27]: Tentador o seu convite, mas eu tenho que levar o Hendrick a um bar. É a despedida de solteiro dele, e ainda tenho que terminar algumas coisas no escritório.[Eu, hoje às 18h28]: *Mandei um emoticon c
LizO dia tão esperado havia chegado, e Henry estava lá embaixo me esperando, ao passo que estava descendo no elevador.As portas do elevador se abriram e lá estava ele, encostado no capô do carro, com as pernas cruzadas. Uma de suas mãos foi para dentro do bolso da sua calça do terno azul-marinho, e seu cabelo encontrava-se penteado para trás.Gente, estava sem fôlego, ele estava lindo!— Você não vem? — disse assim que percebeu a minha presença. Eu estava parada dentro do elevador, admirando a sua beleza.Sorri para ele, indo em sua direção.— Você está linda — elogiou, colocando uma de suas mãos em minha cintura e me puxando para um beijo. — Ainda bem que tem bem pouco convidado.— Por quê? — O fitei. — Não quero ninguém cobiçando a minha esposa. — Sorriu.— Senhora — falou, me soltando e abrindo a porta do carona.— Obrigada — comentei, fechando a minha porta e andando em direção à porta.Ele entrou no carro, ligou o som e, em seguida, colocou uma música do Bruno Mars, Just The W
Liz— Chegou o momento da dança dos noivos! — a cerimonialista anunciou no alto-falante.Eles seguiram em direção à pista de dança e começaram a tocar a valsa. Minutos depois, o restante dos convidados iniciou a dança.— Me acompanha? — Henry disse, gentil.— Eu não sei dançar.— Por favor. — Suplicou.— Eu vou pisar no seu pé. — Fiz uma careta para ele.— Eu não ligo — falou, rindo.Por fim, acabei dançando com o Henry, mas acabei pisando algumas vezes em seus pés, só que mesmo assim não desistiu.Após um tempo, chegou tão esperado momento da Sam jogar o buquê.*** Henry ***Os dias foram passando e ainda estava tentando me aproximar da Liz. Decidi fazer uma surpresa para ela, antes precisava conversar com Sam, pedir sua ajuda, não queria que nada desse errado.Enquanto esperava que Liz e Sam se desgrudassem por um minuto naquela festa, me peguei lembrando o motivo do meu distanciamento.— Henry! — Hendrick me chamou.Eu estava no meu escritório em casa, pensando em tudo o que já ti
Liz— Isso é seu — disse, colocando o anel no meu dedo. — Gostou?— É maravilhoso. — As lágrimas voltaram a escorrer pelo meu rosto.— Não fique assim — Henry falou, secando-as. — São lágrimas de alegria. — Sorri. — Eu não imaginava que você estava falando tão sério sobre recomeçar.— Liz, eu te amo, e quero provar que estou disposto a mudar. — Envolveu-me em seu abraço. — Só precisamos marcar uma data.— Uma data? — Sim, por mim, pode ser amanhã mesmo. — Saí do seu abraço, o fitando. — O seu aniversário é daqui a dois meses...— Você se lembra? — indagou, receoso.— É claro que sim. Podemos nos casar em Nova Iorque, ou nos casamos aqui e depois voltamos para lá... — Ele parecia indeciso.— Não gosta daqui?— Eu gosto... mas, eu não sei...— Sabe que terei que vir para cá com uma certa frequência por causa da máfia, né? Ainda mais agora, que não sei se o Hendrick vai continuar me ajudando. — Eu sei, e não me importo de vir com você todas as vezes que precisar. — Então ficamos aqu
LizO jantar foi tranquilo, Henry e o pai dele conversaram sobre negócios. Sandra e Petter conversaram comigo sobre os preparativos do casamento. Mas falei que iríamos viajar e só depois voltaríamos com os preparativos.Sandra ficou feliz com a nossa viagem, e disse que já passava da hora de termos um momento só nosso.— Se nos dão licença — Sandra pediu quando ela e o Petter se levantaram.— Mas já, San? — Ela sorriu para mim. — Eu também vou — disse, dando um beijo na bochecha do Henry. — Boa noite, seu Rodolfo.— Bom descanso, menina — ele falou quando me levantei.— Boa noite, San e Petter. — Depositei um beijo neles e subi.Entrei no nosso quarto e tirei o meu robe, o colocando no closet novamente. Sentei-me na beirada da cama, lembrando que estava usando aquele plug. Segundos depois, Henry apareceu na porta do nosso quarto e me encarou. Seus olhos pegavam fogo de desejo.Ele veio em minha direção e ficou de pé, parado na minha frente. Sorri para ele e coloquei minhas mãos em seu
Liz— Pequena... — Ouvi a voz do Henry me chamando lá no fundo.— Oi...— Venha tomar banho. — Ele acariciou o meu rosto. — A banheira já estava cheia. Abri meus olhos, tendo uma das melhores visões da minha vida: Henry nu. Ele sorriu ao perceber o meu olhar.— Eu dormi por quanto tempo? — perguntou, sentando na cama.— Apenas por uma hora. — Estendeu suas mãos em minha direção, e aceitei sua ajuda para me levantar da cama.— Venha relaxar.Seguimos em direção ao banheiro, e passei a mão na água, que estava quentinha. Henry entrou e sentou na banheira, e eu me fiquei de costas para ele, passando o sabonete pelo meu corpo. Henry me ajudou a lavar minhas costas.Deitei-me em seu peito e ele me abraçou.— Você está bem? — questionou por causa do meu silêncio.— Só estava pensando como minha vida mudou da água para o vinho.— Isso é bom? — indagou, jogando água em meus braços. — Enquanto estamos bem, sim. — Sorri para mim mesma. — Isso é maravilhoso, até parece um sonho.— Mas dessa vez
LizHá três anos, me casei, e até hoje, não conheci meu marido. Com certeza, era estranho uma jovem de vinte e um anos ser casada com um completo desconhecido, mas a vida nem sempre era justa. Quando meus pais morreram em um acidente aéreo, fiquei sozinha no mundo com dezesseis anos, e descobri que meu pai já havia deixado um testamento para assegurar que eu ficaria bem, caso acontecesse algo com eles. Então, assim que completei dezoito, me casei com meu tutor. Entretanto, nada me preparou para as condições absurdas que tinham descritas no testamento. Uma delas era que eu deveria permanecer casada com meu tutor até completar vinte e cinco anos. A outra era ser formada em Direito, para atuar como advogada e, enfim, herdar as empresas da minha família, já que todas eram do ramo da advocacia. Depois de tudo isso, eu poderia tomar o controle dos meus bens e da minha vida ao optar pelo divórcio, óbvio. Meu tutor faleceu logo após os meus pais, decorrente de um infarto, com apenas trinta
LizAssim que nos sentamos, a aula começou, mas não prestei atenção em nada do que ele falava. Apenas conseguia observar a sua beleza, em como sua boca era tentadora e pensar no fato de que aquilo tudo ali, na frente, perante a lei, me pertencia.E, pelo jeito que as minhas colegas de turma sussurravam e soltavam risos, não tinha sido somente eu que notei o quanto aquele homem era gostoso. Sua postura séria e seu meio sorriso discreto me diziam que ele sabia bem a reação que estava causando, mas não se deixou levar por isso, continuou sua aula que, ainda que eu não prestasse atenção, estava melhor do que as anteriores.Sentia-me tranquila, até que ele me encarou. Pelos olhos semicerrados na minha direção, me questionei se ele sabia quem eu quem era de verdade. Não, óbvio que não! Eu esperava mesmo que não! — Vamos, Liz. A aula já acabou. — Ana me balançou de leve. — Era mesmo! — Tentei manter o meu autocontrole. — Agora, limpa a baba e vamos para a próxima aula. — Ana riu. Saímos