HenryVoltei para o quarto, e após entregar o café para Sandra, decidi ir para casa. Assim que cheguei lá, tomei um banho e lembrei dos momentos que tive com a Liz.A campainha do meu apê tocou. Estava apenas com a toalha enrolada na cintura. Olhei pelo olho mágico, mas não tinha ninguém. Abri a porta, no chão e tinha uma caixa preta com um laço rosa. A peguei e fechei a porta do apê novamente.Quando abri a caixa, vi que dentro dela tinha várias fotos da Liz. Sim, fotos desde o dia de que voltei para Nova Iorque. O cheiro que vinha de dentro da caixa era do perfume que a Ketlin usava, e, no fundo dela tinha um bilhete."Espero que aproveite seus últimos momentos de amor."Terminei de me trocar rapidamente e voltei às pressas ao hospital, pois precisava ver se Liz estava bem. ***Mal cheguei no hospital e corri para o seu quarto. Quando entrei, a Sandra estava dormindo na poltrona, e a Liz estava igual, com todos aqueles equipamentos ligados nela.— Meu menino. — Sandra me chamou as
Henry— O que você faz aqui? — Britney perguntou, limpando a boca.Ela não respondeu à pergunta da Britney, e podia não parecer, mas fiquei constrangido com a cena que ela acabou de presenciar. Aproximei dela e a ajudei a pegar suas coisas que estão no chão.— Liz? — Ela me ignorou.— Me desculpa! — sussurrei, para que a Britney, que observava tudo de longe, não ouvisse.— Pelo quê? — Pelo que você presenciou.— Você não tinha que se desculpar — ela também sussurrou.— Tenho. — Coloquei minha mão sobre a dela, e só de sentir sua pele macia, já senti meu pau dando sinal de vida.— Não temos nada, você só deve satisfação para sua nova namorada. — Ela puxou sua mão com tudo. — Ela não é minha namorada. — Realmente não era, ela era apenas uma distração, alguém que usava para me satisfazer e para esquecer a Liz.Por mais que eu saísse com a Britney e a Dalila, não era o mesmo, nada era o suficiente para que eu pudesse a esquecer.— Não me interessa com quem você transa, ou quem te paga u
Henry— Pode entrar — falei quando alguém bateu na minha porta.— Precisa de alguma coisa? — Era a Dalila. — Ou eu posso ir? — A vadia estava gostosa com aquela saia azul e uma camiseta com um decote em V, e me olhou com uma cara de quem queria ser fodida.— Tranca a porta. — Ela sorriu para mim, fazendo o que mandava.Ela foi em direção à minha mesa, e saí de trás dela, ficando frente a frente com Dalila, que começou a beijar o meu pescoço.— Não! — Ela não se importou, simplesmente abrindo a fivela do meu cinto. — Vá com calma, bonitão — falou quando segurei seus pulsos.— Até amanhã — disse.Ela ficou toda sem graça, me deu um beijo na bochecha e saiu da minha sala.— Porra, Henry! — gritei comigo mesmo.Olhei no visor do meu celular e já eram quase 18h.Fui para minha casa e tomei um banho rápido, indo para a casa da Britney.***Assim que cheguei à casa dela, ela já me aguardava na porta, e correu quando me viu estacionando.— Achei que não viria mais — falou quando entrou no ca
Henry— Obrigado por tudo, John!— Que isso, Henry, você sabe que sempre era bem-vindo aqui. — Me abraçou, gentil.— Tchau, Jo.— Até mais, meu menino. — Ela me deu um beijo na testa. — Tchau, Britney.— Obrigada por nos receber — Britney falou para Jo.— Até, Pedro. — Estiquei minha mão em forma de cumprimento, e ele retribuiu. Senti o olhar da Liz em cima de mim, mas não a encarei.Britney terminou de se despedir de todos, inclusive da Liz, e por incrível que parecesse, não ouvi as duas se alfinetando.Entramos no carro e seguimos em direção à casa da Britney.— Não quer entrar? — Britney falou ao chegarmos. — Meus pais viajaram, estou sozinha. — Ela sorriu, intensa.— Tudo bem. — Quase pulou no meu pescoço quando ouviu a minha resposta.Acompanhei ela, e assim que entramos na sua casa, percebi que era muito extravagante, exatamente como ela.— Quer uma bebida? — Não, acho que já bebi demais. — Ela se serviu com alguma bebida que não prestei atenção em qual era. Fiquei observando u
HenryDespertei com a claridade que vinha da janela. Liz continuava dormindo, parecia tão serena. Olhei no meu celular e vi que já era quase 10h da manhã, então decidi preparar o café.Olhei no meu closet e peguei um calção cinza, vestindo-o e indo para a cozinha. Desde quando me mudei, ainda não tinha a estreado.Preparei um bolo de chocolate, fiz panquecas e coloquei o café na cafeteira.Minutos depois, senti sua presença na cozinha. Ela sorriu quando me virei e a olhei. Com certeza, ela sabia que eu estava devorando-a com os olhos.— Bom dia! — disse com aquele sorriso lindo nos lábios, se aproximando e me dando um beijo molhado e demorado.— Bom dia! — comentou quando se afastou. — O bolo já está pronto e tem panquecas.— Meu marido ainda consegue me surpreender com os seus dotes culinários. — Ouvi-la se referir a mim daquela maneira me fazia desejar nunca ter sido da máfia, nunca ter conhecido a Kevlin e a Ketlin. — Desculpa se eu falei demais.— Não, não é isso — suspirei fund
HenryAssim que desliguei o celular, enviei uma mensagem com o endereço do bar para ele e fui direto para lá.Depois de uns vinte minutos, cheguei ao local. Para minha surpresa, meu irmão já estava lá.— Irmãozinho... — falou, vindo ao meu encontro. — Já estava com saudades. — Nos abraçamos.— Vejo que já começou a festa sem mim. — Já estava bebendo.— Você demorou.— Foi o tran... — Perdi a fala quando vi a Liz sentada em uma mesa com suas amigas. Ela se levantou e seguiu em direção ao bar, que era onde eu e o Hendrick estávamos. Ela usava um vestido rosa na altura das suas coxas torneadas, um decote em U que já me deixava aceso, e estava sem maquiagem, mas perfeita.Ela usava um salto super alto, que proporcionava uma elegância no seu jeito de caminhar. E aqueles cabelos longos me deixavam louco só de me imaginar puxando-os.— Perde... — Hendrick também não terminava a frase, e observava a Liz comigo. — Quem é ela?— Liz, minha esposa. — Não a de vestido rosa, a de saia preta. — Nã
Henry— Como você sabia que esse era o carro dele? — Ana perguntou, curiosa.— É-é... qu... — Liz ficou toda corada.— Não acredito que o Hendrick disse que esse carro era dele? — falei risonho.— É, ele tinha comentado que tinha um Porsche amarelo, mas fiquei na dúvida quando ele falou que estava sem carro! — disse, e ficou esperando pela resposta da Ana.— Ele sempre se acha assim? — Ana perguntou para mim.— Às vezes, e olha que ele nem precisa de tudo isso.— Tenho certeza de que não — Ana pronunciou.— Vamos, entrem, meninas! — Fiquei do lado da porta do motorista, e Ana e Liz ficaram de pé do outro lado.— Pode ir à frente, Liz, e desço antes que você — Ana falou.— Vamos, está frio. — Ana sentou no banco de trás, obrigando Liz a ficar ao meu lado.Ana e eu conversamos o caminho todo, mas Liz não disse um “A”, e ficou o tempo todo com o olhar perdido.— Está entregue! — Obrigada, Henry — falou, jogando um beijo em minha direção. — Tchau, Liz. — Mas minha garota não prestava ate
LizFui obrigada a contar para o Pedro sobre a minha história e a do Henry, como se nós dois tivéssemos uma história juntos.Claro que Pedro ficou revoltado com os meus pais, ele até insinuou que eles me venderam para um homem rico, mas aquilo não fazia muito sentido, pois herança por herança, eu também era milionária.No jantar, resolvi provocar o Henry, mas só fiz aquilo pelo fato dele não saber o que queria. Disse que me queria longe, e depois ficou me elogiando. Que merda aquele homem tinha na cabeça?!Depois do jantar, na hora que todos se despediram, Ana não demorou para fazer um comentário maldoso.— Até eu fiquei com um pouco de nojo com aquela melação da Britney com o Henry. — Todos nós rimos da cara que Ana fez.— Posso levar vocês para casa — Pedro falou.— Pode ser — Ana respondeu.— Então eu vou com você e Liz vai com Pedro — Sam disse.— Não precisa se incomodar, Pedro, eu vou com as meninas — falei para ele.— Tenho que passar na casa do Igor, ou seja, o caminho é o mes