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Adonis

Suspiro baixinho quando sinto o seu corpo quente colado ao meu. A nossa frente, o fogo crepitando na lareira, nos aquece, enquanto os grilos cantarolam lá fora. Ao nosso lado há uma garrafa de Bourbon vazia e duas taças pela metade. Agnes geme baixinho em minha boca, enquanto a minha língua invade a sua boca, duelando com a sua língua. Quatro dias e depois, o que farei? É impossível não pensar nisso. É tão injusto não poder parar o tempo e manter o que temos aqui. Por que ela precisa pôr esse limite entre nós? Agnes se mexe debaixo de mim, um movimento que faz o meu corpo deitar sobre os almofadões largados sobre o tapete macio. Ela monta sobre o meu corpo e eu admiro o corpo completamente nu, banhado pela luz amarelada da lareira que está a nossa frente. Ela se inclina e volta a me beijar. Os cabelos compridos caem em cascata a minha frente. Eu os seguro firme, na proporção certa e aprofundo o nosso beijo. Um gemido alto e apreciativo escapa da minha boca, quando ela se me
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