ALICE FONSECAQuando dei as costas a Hugo, após nosso beijo, subi as escadas, já não conseguindo mais esconder meus sentimentos, e um enorme sorriso estava estampado no meu rosto.A Rejane passou o tempo todo me questionando sobre o que aconteceu, já que eu estava exalando felicidade. Isso me fez rir ainda mais, e eu perguntei a ela o que isso significava.— Significa que tenho vontade de sorrir só de olhar a alegria estampada no seu rosto. Estou curiosa para saber o motivo. — Ela disse, questionando-me com um olhar curioso.— Não sei do que você está falando. Vamos acabar com isso logo, senão vou me atrasar para o próximo compromisso. — Disse a ela.Saí da sala carregando os recipientes em uma caixa, direcionando-me ao depósito onde esses materiais deveriam ser guardados. Eu podia sentir o olhar dela nas minhas costas, acusando-me de fugir da conversa.Quando terminei de organizar tudo na sala de aula, ansiosamente me dirigi ao parquinho para me encontrar com todos. Chegando lá, note
Ele me conduziu até um aconchegante restaurante. O lugar era realmente maravilhoso, com uma iluminação individual por mesa e em algumas delas apenas luz de vela, deixando o clima bastante romântico. Enquanto aguardávamos nossos pedidos, Hugo segurou minha mão mais uma vez e ficou fazendo vários pequenos círculos.Aquele toque não me passou despercebido, pois era como se me enviasse pequenos choques que deixavam meu coração cada vez mais acelerado. Sabia que conhecia muito pouco Hugo, e que não podia criar tantas expectativas por alguém que poderia não ser exatamente quem eu imaginava.Não sabia como fazer meu coração entender que o que eu estava sentindo poderia me causar grandes problemas. Como adivinhando meus pensamentos, ele me olha com aquele olhar que mais parecia capaz de ler almas, abriu um sorriso tímido, voltou a olhar nossas mãos entrelaçadas e voltou a olhar novamente para mim.— Desde aquele dia em que precisei te proteger daqueles idiotas, minha vida mudou completamente.
Precisava saber apenas o momento ideal de contar para minha filha sobre meu relacionamento com Hugo. Minha noite foi tão maravilhosa que terminei acordando tarde, corri para não me atrasar, e tive que arrastar uma Melissa ainda sonolenta para a escola. Apesar disso, consegui administrar bem meu dia.Algumas semanas haviam passado. Meus momentos ao lado de Hugo estavam sendo maravilhosos, mesmo que ainda fossem escondidos. Ele realmente estava respeitando o tempo que eu disse precisar para conversar com Melissa sobre o nosso relacionamento.Hoje era domingo, quando acordei, resolvi fazer uma pequena faxina na casa. Samantha até brincou dizendo que meu relacionamento com Hugo estava me deixando com ainda mais disposição.Após um tempo de iniciar a faxina, peguei meu celular para verificar as horas, ainda era metade da tarde, e para minha surpresa, existia uma mensagem do Hugo dizendo estar com saudades. Fiquei extremamente feliz com aquilo e logo respondi...(Alice): Também estou morren
HUGO CASTROMeus dias com a Alice estavam sendo maravilhosos. Estamos juntos há cerca de cinco meses. Algumas vezes vou para a casa dela, mas como ela ainda não havia conversado com Melissa a respeito, tentávamos o nosso melhor para não sermos pegos no flagra.Sempre trocávamos mensagens e até meus amigos e algumas pessoas próximas perceberam que eu estava diferente. Minha mãe foi uma das primeiras a questionar o que estava acontecendo de novo comigo, já que eu estava com um humor melhor e sempre sorridente.No entanto, não queria entrar em detalhe com ela sobre isso. Como estava recente e ela ainda me enchia o saco para voltar com Dafne, decidi deixá-la no escuro, mas o mesmo não aconteceu com meus amigos.Quando saí de meu escritório, passei no escritório de Gael, um grande amigo e verdadeiro parceiro. Nos conhecíamos desde a faculdade e ele era um dos poucos amigos que verdadeiramente era como um irmão para mim.— E aí Hugo, conta as novas… qual o motivo desse sorriso bobo na cara?
ALICE FONSECAO que imaginei ser apenas uma virose em Melissa, evoluiu. Após três dias de febre, a situação da minha filha piorou. A febre subiu muito e Mel teve uma convulsão. Daniel, meu irmão, que havia vindo me fazer uma surpresa, foi que me ajudou a socorrê-la até o hospital. Acreditei que aquele foi o dia mais desesperador do mundo para mim.Nem sei o que teria acontecido, se não fosse pela “calma” do Daniel. Justo quando ele chegou, Samantha o informou que eu estava no banheiro tentando baixar a febre de Melissa. Foi nesse momento que ela teve a crise. Meu irmão me fez entrar no carro ainda com minha filha nos braços e dirigiu até o hospital.— Sei que não é fácil como mãe passar por isso, mas ela é uma criança e essas coisas acontecem, pode acreditar em mim, vi meus superiores passando pelo mesmo com seus filhos. — Meu irmão disse, tentando me confortar.— Foi desesperador, Dan.— Eu entendo, baixinha. Cuide da minha sobrinha e não deixe de me dar notícias. Preciso voltar para
Ele ficou calado, olhando para mim como se avaliando o que deveria falar. Alguns minutos se passaram, o que para mim foi tempo demais. Virei as costas e comecei a descer do carro. Por um momento, ele não veio atrás de mim, mas depois ele correu e segurou meu braço, me fazendo parar.— Olha, me desculpa, eu fui um idiota! Agir como um menino mimado. Você está coberta de razão, eu deveria ter me aproximado para verificar o que estava acontecendo, antes de tirar conclusões precipitadas. Me perdoe!Eu tentava lutar contra as minhas lágrimas, mas foi impossível. Eu ainda estava muito esgotada por tudo que havia passado. Ao perceber meu estado, Hugo se aproximou e me abraçou e aquilo era tudo que eu estava precisando no momento.Hugo enxugou minhas lágrimas e me deu alguns beijinhos, me consolando, enquanto me pedia perdão. Como não perdoar? Antes mesmo de resolver seguir meu caminho, deixando-o para trás, eu já sentia sua falta.— Você não tem ideia do que eu passei esses dias, e tudo que
Hugo não tinha só um par de olhos maravilhosos, ele tinha um corpo de causar inveja em muito modelo. Ele se deitou sobre mim, levando sua boca à minha, enquanto seu quadril pressionava o meu. Sua mão encontrou espaço entre nós e desceu até o ponto que clamava por ele naquele momento.Ao perceber o quão molhada eu estava, ele saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, apenas para que sua mão pudesse retirar o único tecido que o impedia de me desfrutar livremente: minha calcinha. Mais uma vez, sua mão foi para o meio das minhas pernas, enquanto seus olhos me devoravam com ainda mais desejo.Segurei o lençol da cama, como se ele pudesse me manter presa ali, fechei meus olhos e mergulhei no prazer que Hugo estava me proporcionando. Enquanto ele me penetrava com um de seus dedos, o outro fazia pequenos giros naquele ponto tão sensível.Não me conformando mais em permanecer parada, comecei a investir contra seus dedos. Nossos olhares se encontraram e ele percebeu o quanto necessitada eu esta
Melissa, apesar da pouca idade, me surpreendia com suas atitudes e com sua forma especial de ser. A levei ao banheiro para que pudesse tomar seu banho e colocar sua roupinha e juntas fomos para a cozinha preparar nosso café, enquanto Hugo continuava a dormir.— Mamãe, podemos fazer uma surpresa para o tio Hugo? — Ela perguntou.— Que surpresa você tem em mente, Mel?— Podemos levar o café de titio na cama e acordá-lo?Concordei com a ideia dela, como ainda era bastante cedo, sabia que não teríamos problemas, precisávamos apenas ser rápidas. Como ela estava melhor, hoje a levaria para a escola.Tive que controlar um pouco seu entusiasmo na hora de preparar a bandeja, caso contrário teríamos que levar a mesa para o quarto porque as coisas não caberiam na bandeja.— Acho que acabamos, né, mamãe?A bandeja estava repleta, tinha um pouco de tudo que imaginamos que Hugo fosse gostar. Minha filha abriu bem devagar a porta e eu entrei com a bandeja, colocamos tudo em cima da cômoda.Não queri