ALICE FONSECAO que imaginei ser apenas uma virose em Melissa, evoluiu. Após três dias de febre, a situação da minha filha piorou. A febre subiu muito e Mel teve uma convulsão. Daniel, meu irmão, que havia vindo me fazer uma surpresa, foi que me ajudou a socorrê-la até o hospital. Acreditei que aquele foi o dia mais desesperador do mundo para mim.Nem sei o que teria acontecido, se não fosse pela “calma” do Daniel. Justo quando ele chegou, Samantha o informou que eu estava no banheiro tentando baixar a febre de Melissa. Foi nesse momento que ela teve a crise. Meu irmão me fez entrar no carro ainda com minha filha nos braços e dirigiu até o hospital.— Sei que não é fácil como mãe passar por isso, mas ela é uma criança e essas coisas acontecem, pode acreditar em mim, vi meus superiores passando pelo mesmo com seus filhos. — Meu irmão disse, tentando me confortar.— Foi desesperador, Dan.— Eu entendo, baixinha. Cuide da minha sobrinha e não deixe de me dar notícias. Preciso voltar para
Ele ficou calado, olhando para mim como se avaliando o que deveria falar. Alguns minutos se passaram, o que para mim foi tempo demais. Virei as costas e comecei a descer do carro. Por um momento, ele não veio atrás de mim, mas depois ele correu e segurou meu braço, me fazendo parar.— Olha, me desculpa, eu fui um idiota! Agir como um menino mimado. Você está coberta de razão, eu deveria ter me aproximado para verificar o que estava acontecendo, antes de tirar conclusões precipitadas. Me perdoe!Eu tentava lutar contra as minhas lágrimas, mas foi impossível. Eu ainda estava muito esgotada por tudo que havia passado. Ao perceber meu estado, Hugo se aproximou e me abraçou e aquilo era tudo que eu estava precisando no momento.Hugo enxugou minhas lágrimas e me deu alguns beijinhos, me consolando, enquanto me pedia perdão. Como não perdoar? Antes mesmo de resolver seguir meu caminho, deixando-o para trás, eu já sentia sua falta.— Você não tem ideia do que eu passei esses dias, e tudo que
Hugo não tinha só um par de olhos maravilhosos, ele tinha um corpo de causar inveja em muito modelo. Ele se deitou sobre mim, levando sua boca à minha, enquanto seu quadril pressionava o meu. Sua mão encontrou espaço entre nós e desceu até o ponto que clamava por ele naquele momento.Ao perceber o quão molhada eu estava, ele saiu de cima de mim e deitou ao meu lado, apenas para que sua mão pudesse retirar o único tecido que o impedia de me desfrutar livremente: minha calcinha. Mais uma vez, sua mão foi para o meio das minhas pernas, enquanto seus olhos me devoravam com ainda mais desejo.Segurei o lençol da cama, como se ele pudesse me manter presa ali, fechei meus olhos e mergulhei no prazer que Hugo estava me proporcionando. Enquanto ele me penetrava com um de seus dedos, o outro fazia pequenos giros naquele ponto tão sensível.Não me conformando mais em permanecer parada, comecei a investir contra seus dedos. Nossos olhares se encontraram e ele percebeu o quanto necessitada eu esta
Melissa, apesar da pouca idade, me surpreendia com suas atitudes e com sua forma especial de ser. A levei ao banheiro para que pudesse tomar seu banho e colocar sua roupinha e juntas fomos para a cozinha preparar nosso café, enquanto Hugo continuava a dormir.— Mamãe, podemos fazer uma surpresa para o tio Hugo? — Ela perguntou.— Que surpresa você tem em mente, Mel?— Podemos levar o café de titio na cama e acordá-lo?Concordei com a ideia dela, como ainda era bastante cedo, sabia que não teríamos problemas, precisávamos apenas ser rápidas. Como ela estava melhor, hoje a levaria para a escola.Tive que controlar um pouco seu entusiasmo na hora de preparar a bandeja, caso contrário teríamos que levar a mesa para o quarto porque as coisas não caberiam na bandeja.— Acho que acabamos, né, mamãe?A bandeja estava repleta, tinha um pouco de tudo que imaginamos que Hugo fosse gostar. Minha filha abriu bem devagar a porta e eu entrei com a bandeja, colocamos tudo em cima da cômoda.Não queri
Aproveitei a saída dos alunos para corrigir algumas tarefas, havia faltado dois dias e precisava colocar tudo em ordem, me distrair tanto que nem percebi o tempo passar. Quando menos esperei, os alunos voltavam para a sala e mais uma vez fui abordada pelo Luan.— Tia Alice, é verdade que a senhora está namorando o meu tio Hugo?Fiquei vermelha como um tomate, até a Rejane me olhava aguardando uma resposta. Provavelmente, Melissa contou para ele a novidade. Apesar de ser ainda muito nova, ela era muito esperta. Só podia dar uma única resposta.— Sim, Luan.— Tia, se a senhora tá namorando meu tio Hugo, isso significa que eu e a Mel somos famílias?— Não, literalmente, meu amor. Para serem da mesma família, vocês precisariam ter uma ligação de sangue. Mas se você quiser considerá-la assim, pode. Às vezes, temos amigos que consideramos como irmãos. O que ela representa para você, só seu coraçãozinho pode dizer.— Entendi, tia Alice.Ele me deu um abraço e um sorriso radiante. O Luan era
No intervalo entre a aula de aeróbica, fui até a lanchonete comprar uma vitamina para mim. Hugo se encontrava lá com alguns outros alunos e, quando cheguei, ele se aproximou e me deu um beijo. Fiquei um pouco ruborizada pela intimidade.Ele me deu o sorriso mais encantador do mundo e disse estar com saudades. Aquilo foi até engraçado, porque tínhamos nos vistos há uma hora, sem mencionar que passamos a noite anterior juntos.Depois que terminei a aula, ele me aguardava na recepção. Ao me ver saindo, pegou minha mochila e me deu a mão, e fomos para o estacionamento. No entanto, chegando lá, não vi o carro dele.Quando o questionei, ele apontou para uma moto estacionada. Não entendia nada de motos, mas aquela ganhou meu respeito. Em vinte minutos, estávamos em minha casa. Hugo estacionou e entrou comigo.Perguntei se ele ficaria conosco hoje novamente, mas ele informou que não queria impor sua presença à Melissa, achando que ela ficaria chateada se ele ficasse novamente e eu tivesse que
Quando terminei meu café da manhã, instruí Melissa a, assim que terminar o dela, também ir para o banho e se arrumar para o colégio. Essa era a pior parte para minha filha, ela não era muito matinal e seu humor nunca estava muito feliz pela manhã.Decidi lavar meus cabelos e, enquanto estava com os olhos fechados e os cabelos totalmente ensaboados, senti mãos em minha cintura e o corpo de Hugo mais uma vez se colando ao meu.— Sabe qual parte que eu mais gosto ao dormir aqui contigo? — Ele perguntou, bem próximo ao meu ouvido.— Não! — Respondi com um sorrisinho.— Te ter nua pela manhã. — Ele roçou seu membro em minha bunda.— Hugo, me deixa pelo menos tirar o shampoo do meu cabelo… — Disse, entrando embaixo do chuveiro, rindo.Quando finalmente terminei de tirar toda aquela espuma, virei-me para ele ainda embaixo do chuveiro. Ele tinha um olhar predador no rosto, daquele tipo que faz a mente divagar por várias cenas inapropriadas para menores de idade.Enquanto a água escorria pelo
Durante essa semana, os alunos largavam um pouco mais cedo, mas isso não queria dizer que os professores tinham menos trabalho para fazer, era justamente o contrário. Justo quando me preparava para sair, a diretora entrou na sala.— Alice, preciso conversar com você. — Disse ela, fazendo a atenção de todos, se vira para mim. — Rejane, assuma por enquanto.Isso me surpreendeu, pois geralmente ela não pedia para a auxiliar assumir a sala. Meu sexto sentido estava em alerta, indicando que algo não estava certo. Não costumo fugir dos problemas. Enfrento-os de cabeça erguida, então a acompanhei até sua sala, e ao chegarmos lá, ela sugeriu que eu me sentasse.— Alice, pedi que me acompanhasse até aqui porque algumas mães entraram em contato conosco, expressando insatisfação com a instituição devido à presença de uma profissional envolvida romanticamente com um homem comprometido. Trata-se, aliás, de um familiar de um de nossos alunos, o que vai contra os valores que prezamos, especialmente